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O novo Audi RS5: agora com dois turbos, mais leve e ainda mais estonteante

No ano passado, o Audi A5 ganhou sua nova geração – e, de quebra, trouxe consigo o apimentado S5. Quem gosta das coisas ainda mais picantes, porém, estava aguardando mesmo era o RS5. Agora, ele foi apresentado em Genebra e, ao menos no visual, é exatamente aquilo que todo mundo esperava: matador.

A Audi sabe mesmo como fazer cupês – proporções musculosas e harmônicas, linhas decididas e um mix muito bom de sisudez e agressividade. É claro que, no caso do RS5, a segunda é ainda mais valorizada – afinal, este é o membro mais nervoso da família.

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Sendo assim, ele recebeu a característica grade em colmeia reservada aos outros modelos RS, bem como um kit aerodinâmico mais agressivo, que segundo a marca estabelecerá um novo padrão visual para a família de esportivos.

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O que nem todo mundo estava esperando era o motor V6 biturbo de 2,9 litros debaixo do capô – o mesmo usado pelo Porsche Panamera 4S. No entanto, enquanto o sedã-cupê de Stuttgart tem 440 cv, no cupê-cupê de Ingolstadt são 450 cv. O torque máximo de 61,2 mkgf se faz presente entre 1.900 rpm e 5.000 rpm.

A potência é a mesma do V8 naturalmente aspirado da geração anterior, mas o torque é 17,3 mkgf maior. Com isto, o RS5 agora vai até os 100 km/h em apenas 3,9 segundos – meio segundo a menos o modelo antigo.

Para tal, também contribuem a transmissão automática de oito marchas recalibrada, a tração integral Quattro permanente e o peso mais baixo do novo RS5, que ficou 60 kg mais leve. O antigo pesava 1.840 kg. E, apesar do menor peso, o carro é 7,4 cm mais longo que seu antecessor, com 4,73 m de comprimento.

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A Audi diz que tomou inspiração no Audi 90 que competiu na IMSA GTO em 1989, e que as influências podem ser vistas no desenho da grade, no spoiler dianteiro e nas entradas de ar laterais. Os para-lamas são 15 mm mais largos, e elementos como difusores, saídas de escape ovais e a discreta asa traseira foram adicionados.

A suspensão é independente, do tipo five-link, nas quatro rodas. O sistema de tração integral distribui a força para os eixos de forma assimétrica, com 40% para o dianteiro e 60% para o traseiro, e há a opção de um diferencial esportivo para a traseira.

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Ao abrir a porta, topa-se com um interior todo preto e, como em todo Audi, muito bem projetado e acabado. Naturalmente, o painel digital da Audi, o Virtual Cockpit, faz sua aparição aqui e exibe informações como aceleração lateral, pressão dos pneus e torque instantâneo. Há detalhes como bancos com costura em diamantes (matelassê), opcionais; e o pacote RS Design, que inclui detalhes em vermelho e revestimento de Alcantara em certas regiões, como o volante e a coifa da alavanca de câmbio.

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Agora, para quem realmente sente falta do motor V8 naturalmente aspirado: a versão de competição do RS5, que também foi apresentada em Genebra, continua com ele debaixo do capô. O carro competirá na DTM a partir desta temporada, e conta com “mais de 500 cv”, de acordo com a Audi.

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A decoração de corrida caiu bem ao RS5, que exibe um belo kit widebody e uma asa traseira que está entre as maiores que já vimos em um carro de corrida de fábrica.

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Na verdade, a estrutura do novo RS5 DTM é igual à do antigo – a carroceria é que foi atualizada. A gente não se incomoda nem um pouco com isto, na verdade.