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Chiron ganha versão da divisão de customização da Bugatti
Lembra quando Memphis Raines vai à loja da Ferrari dizendo que a Ferrari 550 Maranello é “o carro”, e que ele viu três delas paradas na frente de um lugar chique e que, por isso, ele não quer parecer só mais um deles, então precisa de uma 275 GTB/4 1967 — o que faria dele um connoisseur?
Pois esse tipo de dilema é real. O próprio Nicolas Cage deve comprar Ferraris desse jeito — não tão entusiasticamente como no filme, claro. E esse problema, pelo jeito, aflige também os clientes da Bugatti.
Afinal, um Chiron pode ser comprado por qualquer pessoa que tenha 84 carros, três jatos e um iate. Ou seja: é muito provável que alguém acabe com um Bugatti Chiron igual ao seu. Para resolver este terrível problema, a Bugatti está inaugurando sua divisão de personalização, a Bugatti Sur Mesure (“Bugatti Sob Medida” em francês), que fará praticamente tudo o que você quiser ter em seu Chiron. E para inaugurar a divisão, nada como uma versão especial servindo de vitrine.
O modelo usado como base foi um Chiron Pur Sport, e a inspiração veio do próprio Louis Chiron, que já foi homenageado com o nome do carro e agora com o modelo inaugural da Sur Mesure, que foi inspirado pelo T51 usado por Chiron e Achille Varzi em sua vitória compartilhada no GP da França de 1931. A dupla correu com o carro #32 (que parece um 39, dependendo de como você olha), vestindo o tradicional azul da Bugatti, que foi pintado a mão na Sur Mesure — o padrão dos EB, que forma as faixas vermelhas nas laterais do capô e nos para-lamas traseiros, também foi criado a mão.
Por dentro ele também tem esse padrão da faixa se desintegrando em logotipos EB nos painéis das portas, logotipos “32” nos bancos, soleiras com a inscrição “Grand Prix” — que se repete no protetor do túnel central do carro.
A Bugatti não divulgou o preço do carro — afinal, quão vulgar é perguntar o preço das coisas, não? — mas evidentemente ele custará um tanto mais que os já impressionantes US$ 3.700.000 cobrados pelo Chiron Pur Sport.
Toyota SW-4 ganha versão GR-S de R$ 415.790
Você talvez lembre de quando a Toyota mencionou que teria modelos da grife Gazoo Racing no Brasil, certo? Pois depois do Corolla GR Sport, a marca agora está lançando no Brasil o SW-4 GR-S. No processo de “esportivação”, o SUV ganhou apenas uma suspensão recalibrada que, segundo a Toyota, torna a direção mais precisa e reduz a rolagem da carroceria, além de otimizar a absorção de impactos.
O motor, como esperado, é o mesmo 1GD 2.8 turbodiesel das demais versões, com 204 cv e 50,9 kgfm, combinado ao câmbio automático de seis marchas e com o sistema de tração 4×4.
A principal diferença no campo estético são os para-choques, exclusivos da versão, que dão um ar mais moderno para o carro. Ele também vem com rodas de 18 polegadas com a grife Gazoo Racing, conjunto óptico de LED, spoiler traseiro e pintura exclusiva branco pérola com teto e colunas pretas.
Por dentro, a Toyota deu um tratamento digno dos seus esportivos: revestimento preto no teto e nas colunas, bancos de camurça sintética com costura vermelha — que também se repete no painel e no volante, porém sobre couro preto. Ainda há uma plaqueta com o número da unidade do SW4 GR-S, pois o modelo será numerado, embora não seja limitado.
Os itens de série são os mesmos da versão de topo do carro: sistema multimídia com tela de oito polegadas, sistema de áudio premium da JBL, câmera de 360 graus, alerta de pontos cegos, alerta de tráfego à traseira, controle de oscilação de reboque e base de recarga de celulares por indução. O modelo já está a venda e custa R$ 415.790.
BMW terá mais grades iluminadas
Parece que a razão da BMW em usar grades tão grandes tem uma explicação: pelo jeito elas vão atuar também como parte do conjunto óptico do carro. Só pode ser isso. Porque o chefe da divisão M, Frank Van Meel, disse ao site canadense Driving que a grade iluminada e os faróis em forma de diamante do SUV X M serão usados em mais modelos BMW. Ou seja: faróis pequenos, grades grandes e iluminadas… é o frio quente, o feio bonito, o bom ruim na forma de design de automóveis.
Logo após a entrevista, o Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação da China publicou fotos do novo BMW i3, que será vendido no mercado local, e ele tem uma grade iluminada, embora tenha faróis de tamanho convencional — o que deve mudar na próxima geração, contudo.
Agora digam: não faz sentido pensar nas grades como os novos faróis da BMW?
Sucessor do Audi R8 será elétrico
Em 2019 falamos aqui mesmo no Zero a 300 que o sucessor do Audi R8 poderia ser um carro elétrico com tecnologia da Rimac, segundo apuração da revista britânica Car. Agora, passados pouco mais de 24 meses, a Audi confirmou que o sucessor do R8 será mesmo um carro elétrico porque toda a linha R será eletrificada na próxima década.
A empresa não entrou em detalhes sobre como será este sucessor, mas deu a entender que o R8 poderá ser substituído por um modelo completamente novo e diferente, em vez de uma nova geração, o que parece ser o caso. Isso, porque na época dos rumores sobre a parceria com a Rimac (que agora faz parte do grupo VW), o pessoal da Car Magazine apurou que o sucessor terá quatro motores elétricos da Rimac, baterias do tipo solid state com carga rápida e 700 kW de potência, o que equivale a 950 cv.
O layout de quatro motores significa que ele terá tração integral, como é tradição nos modelos R da Audi Sport. E com 950 cv ele será capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 2,5 segundos. Agora… o atual Audi R8 foi lançado em 2015, o que significa que ele já tem seis anos. Todos sabemos o que acontece com os supercarros quando eles chegam à marca dos 10 anos, a própria imagem do R8 em 2021 diz muito sobre a passagem do tempo para ele.
É importante também lembrar que a turma de Bruxelas quer implementar um novo padrão de emissões em 2025. Estaria o R8 com os dias já contados?