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Citroën revela novo C3 na Índia
O novo Citroën C3 foi revelado hoje na Índia, que será o primeiro mercado a recebê-lo. No Brasil, ele será lançado na primeira metade de 2022 – e a produção nacional também abastecerá outros países da América do Sul, como a Argentina.
O novo C3 foi feito sob medida para mercados emergentes, como já dissemos antes – e isto se traduz em algumas características óbvias. Primeiro, ele foi pensado para ter estilo agradável e oferecer praticidade e versatilidade, porém a um custo baixo. Para isso, ele usa a mesma plataforma CMP da Stellantis, já encontrada no Peugeot 208 (e que também será usada no futuro Peugeot 1008) – provavelmente em uma variante simplificada.
Em dia com a tendência do mercado, o novo C3 tem estilo próximo ao de um SUV, com suspensão elevada, para-lamas robustos e, na variante apresentada, pintura bicolor e rack de teto. Há certa semelhança com o C3 vendido atualmente na Europa, mas a pegada SUV o deixa mais próximo do C3 Aircross. E, como previsto, o estilo é idêntico ao da miniatura fotografada há alguns meses.
A modernidade e criatividade do interior impressiona, ao menos nas fotos – o painel é esbelto e quase minimalista, com acabamento em cores vibrantes e arquitetura horizontalizada, o que ajuda a arejar o ambiente. O carro mostrado nas fotos tem o volante do lado direito porque os indianos usam a mão inglesa, mas a imagem invertida dá uma boa noção do que vamos encontrar por aqui.
A Citroën não deu muitos detalhes técnicos do carro, mas parte de suas dimensões já foram reveladas: 3,98 metros de comprimento, entre-eixos de 2,54 metros, e porta-malas com capacidade para 315 litros. Comparado ao Renault Kwid, que também é um hatchback compacto com aspiração a SUV, são 30 cm a mais no comprimento e 12 cm a mais no entre-eixos, além de um porta-malas com volume 25 litros maior.
Da mesma forma, a fabricante ainda não falou quais serão os motores. É dada como certa, porém, a adoção do motor 1.0 Firefly de três cilindros e 77 cv nas variantes de entrada, e do motor 1.6 16V já usado no Peugeot 208 nas variantes mais caras. Não nos surpreenderemos, porém, se o motor 1.0 turbo GSE da Fiat, com potência que deve ficar na casa dos 120 cv, também for adotado futuramente.
Documentos vazados revelam existência do Ford Bronco Raptor
A Ford acertou na mosca com o novo Bronco – que, apesar dos problemas na fixação do teto removível, anda fazendo bastante sucesso nos EUA. Com visual retrô na medida certa, capacidade off-road elevada e muito carisma, como não faria?
O que estava faltando era alguma certeza sobre o lançamento do Bronco Raptor, versão com pegada esportiva equivalente à F-150 homônima. A Ford até agora não confirmou os planos, mas uma série de flagras de um protótipo disfarçado já dava fortes indícios de que o Bronco Raptor é real.
Agora, porém, o fórum Bronco6G.com revela que não só a Ford vai mesmo lançar um Bronco Raptor como também já possui um código específico para a variante: 373A – algo que não existia no ano-modelo 2021, mas dará as caras no ano-modelo 2022. Além disso, o veículo terá o pacote de equipamentos identificado como 374A, que inclui cruise control adaptativo, volante aquecido e carregador de celular por indução.
Embora a informação (ao menos para quem é familiarizado com os processos de produção, homologação e identificação de versões pelas fabricantes) dê a certeza da existência do Bronco Raptor, ela não diz qual será o conjunto mecânico. As suspeitas mais fortes caem sobre o V6 Ecoboost já usado pela picape F-150 Raptor, que também é usado pelo Ford Explorer ST e entrega mais de 400 cv.
GTO Engineering apresenta sua réplica da Ferrari 250 GT SWB California Spyder
Se você está procurando uma Ferrari dos anos 60 zero-quilômetro, acredite: ela existe. Ou melhor – algo muito próximo disso existe. Trata-se da California Spyder Revival, que não usa o nome “Ferrari 250 GT”. E nem precisa, mesmo.
A réplica usa como base chassis legítimos da Ferrari – que pode ser uma 330 ou 365, dependendo da disponibilidade. Especializada na restauração de exemplares legítimos da fabricante de Modena, a GTO Engineering já tem experiência no assunto, e fabrica seus próprios painéis de carroceria em alumínio usando métodos similares ao que a Carrozzeria Scaglietti fazia há 60 anos.
Os motores, claro, são V12 aspirados – que também usam o projeto original da Ferrari como base. Há versões de três litros, 3,5 litros e quatro litros, e os compradores também poderão escolher entre quatro ou cinco marchas no câmbio manual.
A 250 GT SWB da GTO Engineering será revelada neste fim de semana durante o Goodwood Revival, no Reino Unido. A empresa diz que o preço do carro vai depender do estado do veículo usado como base, mas ficará entre £750.000 e £850.000 – algo entre R$ 5,4 milhões e R$ 6,1 milhões em conversão direta (setembro de 2021). O que ainda é bem pouco perto do quanto custa uma legítima 250 GT SWB, que pode chegar facilmente aos oito dígidos. Em libras esterlinas.
Ferrari prepara novo supercarro com inspiração retrô
Falando em Ferrari clássicas, a própria fabricante está preparando algo que, ao que tudo indica, está dentro dessa pegada retrô. Um protótipo com camuflagem pesada foi fotografado recentemente, e as imagens foram postadas no fórum FerrariChat.
A identidade do superesportivo ainda é um mistério, mas os usuários do fórum – que costumam ser discretos quanto a suas identidades, mas nem tanto quando se trata de dividir informações privilegiadas – especulam que se trata do novo modelo da série Icona, que estreou há algum tempo com a dupla SP1 e SP2. A ideia da série limitada é homenagear modelos do passado da Ferrari, mas sem chegar a ser totalmente retrô.
Embora o protótipo esteja bem disfarçado, é possível identificar em sua silhueta certa semelhança com a Ferrari 330 P4 do fim da década de 1960, que era um belíssimo carro de competição e chegou em segundo nas 24 Horas de Le Mans de 1967. É um bom motivo para uma homenagem, se querem saber. E, levando em conta que a vitória fará 55 anos no ano que vem, também pode ser uma boa oportunidade.
Moto Guzzi completa 100 anos e lança novo modelo para comemorar
A italiana Moto Guzzi foi fundada em 1921, o que significa que não só a empresa é uma das mais antigas ainda em atividade, como também que é preciso comemorar à altura. Para isso, eles apresentaram nesta senama um novo modelo – o primeiro com motor arrefecido a água em toda sua história.
A moto se chama V100 Mandello, e trata-se de uma esportiva com leve pegada tourer, e é equipada com um V-twin desenvolvido em parceria com a Aprilia. Com 1.000 cm³, ele entrega por volta de 120 cv (a Moto Guzzi não confirmou a potência exata) e a transmissão é por cardã. Mais detalhes serão revelados em novembro, durante o Salão de Milão.