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Lamborghini Countach LP500, primeiro conceito do supercarro, pode ser recriado
É inegável que a Lamborghini surpreendeu com o Countach – que, no fim das contas, era uma mistura de Lamborghini Aventador e Sián com uma roupagem retrô. Se foi uma surpresa boa ou ruim, depende de quem você pergunta. Houve quem ficasse satisfeito só pela existência do carro, mas alguns (compreensivelmente) acharam que a Lamborghini poderia ter se esforçado um pouco mais para homenagear os 50 anos do supercarro em forma de cunha original.
Acontece que, pelo visto, a Lamborghini já está se esforçando mais: a fabricante divulgou em suas redes sociais um teaser no mínimo intrigante. Perguntando se “conseguimos guardar segredo”, os italianos publicaram um vídeo no qual diz: “Há 50 anos ele pavimentou o caminho para o futuro. E agora ele está de volta.” O vídeo também mostra imagens de uma estrada sinuosa, acompanhada do ronco de um V12. Em seguida, exibe imagens dos artesão da Lamborghini fabricando um belíssimo banco concha com almofadas quadradas.
Can you keep a secret? Because we have some exciting news for you. pic.twitter.com/GvTLwI13nY
— Lamborghini (@Lamborghini) September 13, 2021
Os mais ligados à história da Lamborghini vão reconhecer o banco: é praticamente idêntico aos utilizados pelo conceito original do Countach, batizado LP500. Levando em conta que o conceito pode muito bem ser descrito como o precursor de todos os supercarros em forma de cunha que a Lamborghini fez depois, faz sentido que o próximo projeto da marca seja uma recriação do conceito assinado por Marcello Gandini.
Algo nos diz que algo ainda mais interessante que o novo Countach será revelado pela Lamborghini nas próximas semanas.
Autódromo Internacional de Curitiba perto do fim
A prefeitura de Pinhais/PR realizou nesta última quinta-feira (16) uma audiência pública sobre uma operação de remanejo urbano na região do Autódromo Internacional de Curitiba (AIC) que pode significar o fim do circuito.
O autódromo, que é de propriedade privada, vem sendo objeto de especulação imobiliária há alguns anos devido ao crescimento da região de seu entorno. Quando o autódromo foi construído, nos anos 1960, a cidade de Pinhais ainda era um bairro afastado da capital Curitiba.
Desde então a região foi urbanizada, emancipada e, com isso, houve adensamento populacional e urbano. As atividades no autódromo já foram diversas vezes fruto de críticas da população do entorno devido ao ruído dos motores.
Atualmente, há um projeto da prefeitura de Pinhais que prevê a construção de um condomínio residencial e um parque no terreno hoje ocupado pelo autódromo. Durante a audiência pública, os responsáveis pelo projeto puderam defendê-lo – bem como os interessados na manutenção do autódromo.
Os argumentos a favor do empreendimento imobliário dizem que o mesmo é mais vantajoso para a cidade – por arrecadação, inclusive. Além disso, fala-se muito na questão do ruído, que é fonte de reclamações dos moradores nos arredores do circuito há anos. O projeto prevê até mesmo a transposição de uma ferrovia que passa pela região (e que também gera queixas por conta do barulho dos trens) – uma obra trabalhosa e cara, mas factível.
Caso o proprietário do autódromo – que é privado – decida vender o terreno, não há muito o que fazer: será o fim do Autódromo Internacional de Curitiba. Tudo isso dito, não é a primeira vez que o AIC se encontra sob ameaça: em 2015, sob a direção anterior, já houve notícias sobre um possível fechamento, que chegou a ser confirmada em novembro daquele ano – mas acabou cancelado, com as atividades “mantidas por tempo indeterminado.” Como há poucas informações oficiais concretas, aguardaremos mais desdobramentos antes de lamentar o fim de mais um autódromo no Brasil. (Dalmo Hernandes)
Projeto de lei propõe legalizar importação de usados
Se você é como nós, provavelmente já gastou muitas horas da sua vida olhando carros usados à venda em outros países e lamentando pela impossibilidade de importá-los para o Brasil. Nesse caso, pode ser que os ventos passem a soprar a seu favor.
No que depender de um novo projeto de lei que tramita na Câmara. Assinado pelo deputado federal Marcel Van Hattem, o PL 237/2020 propõe que qualquer veículo possa ser importado para o Brasil pagando as mesmas taxas que veículos nacionais, desde que atenda às normas de segurança e emissões vigentes no País.
O texto diz o seguinte:
“Ao consumidor brasileiro fica permitida a importação apenas de veículos novos e, ainda assim, é necessário que o comprador se submeta a uma série de requisitos burocráticos para obtenção da autorização prévia de importação. Na prática, esses requisitos configuram uma barreira à entrada de novos agentes, bem como um empecilho à competição, de forma que os consumidores ficam dependentes de um círculo restrito de grandes empresas importadoras.”
A primeira audiência pública para o projeto de lei aconteceu nesta semana – agora, é preciso que a proposta passe por outras sessões na Câmara dos Deputados e depois no Senado. Se for aprovado, o projeto de lei será encaminhado ao Presidente da República, que pode sancioná-lo ou vetá-lo.
A importação de carros usados é proibida no Brasil desde 1991. Atualmente, apenas veículos zero-quilômetro podem ser trazidos por importadores independentes, bem como automóveis antigos (com mais de 30 anos de fabricação, pela lei brasileira) para coleções ou exposições.
BRM Type 15 com motor V16 faz reestreia após quase 70 anos
O BRM V16 é um dos carros mais impressionantes da história da Fórmula 1 – por razões óbvias. Quem não se impressiona com dezesseis cilindros em um monoposto de F1? O projeto demorou anos para virar realidade e não passou nem perto de ser competitivo, mas ganhou pontos com entusiastas no mundo todo pela ousadia e por seu ronco de outro mundo.
O BRM Type 15 acabou virando um clássico cult. E, em novembro de 2020, a BRM – por meio de Jack Owen, filho do fundador Alfred Owen – anunciou uma série limitada de três unidades do monoposto. Sim, três novos Type 15 zero-quilômetro, destinados a clientes com bom gosto e muuuuito dinheiro. Agora, o primeiro está pronto e a caminho de seu dono.
O carro foi feito usando chassis de época como base, e com uma quantidade generosa de material para referência – mais de 20.000 esquemas técnicos originais, incluindo 5.000 blueprints, e também o único sobrevivente entre exemplares originais de 1950. Há um ano, Owen garantiu que o Type 15 renascido seria diferente de outras continuações que vimos nos últimos anos. “Não será uma reinterpretação moderna. Será exatamente como era”, disse ele.
E, de fato, não há nada no novo Type 15 que pareça moderno. O motor V16 com supercharger desloca 1,5 e entrega cerca de 600 cv a 12.000 rpm, exatamente como o original. E ronca colo ele também – tanto que, durante o shakedown, a BRM levou uma advertência dos admnistradores do autódromo de Blyton Park, onde o carro foi testado, por ultrapassar o limite de 95dB.
Quer um? Boa sorte – é o tipo de carro que nem tem preço porque só um punhado de gente pode comprá-lo. E é bem provável que todos os três já estejam reservados.
Nissan Frontier X-Gear é lançada por R$ 252.000
Comendo pelas beiradas no segmento das picapes médias, a Nissan Frontier acaba de ganhar uma nova série especial, a X-Gear. Trata-se de uma opção intermediária mais descolada, com acabamento exclusivo e detalhes em vermelho. O preço é de R$ 251.990 – a versão de entrada S custa R$ 199.990.
A Frontier X-Gear conta com o mesmo motor 2.3 a diesel das outras versões – aqui, na variante com dois turbocompressores e 190 cv (há também uma versão com apenas um turbo e 160 cv para a versão S, de entrada). O câmbio é automático de sete marchas e a tração é 4×4 com reduzida.
Os detalhes em vermelho estão nos retrovisores externos, na parte inferior das laterais (que traz o nome da versão) e na caçamba – santo-antônio e tampa traseira. O interior é bem equipado, com central multimídia de oito polegadas, partida sem chave, ar-condicionado dual-zone, câmera de ré, cruise control, sensor de estacionamento traseiro, sensor crepuscular e banco do motorista com regulagem elétrica.
Pelo posicionamento dentro da linha da picape, a X-Gear vem bem equipada. O site já lista central multimídia com tela de 8” com Android Auto e Apple CarPlay, painel de instrumentos com display TFT de 5”, chave presencial, partida por botões, ar-condicionado digital de duas zonas e com modo automático. Conta também com câmera de ré, controle de cruzeiro, sensor de estacionamento traseiro, faróis com acendimento automático, banco do motorista com ajuste elétrico, e assentos com acabamento premium – os mesmos items da versão XE.