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Zero a 300

O Skyline Nismo | O Bugatti EB112 | A L200 Sertões e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Conheça o novo Nissan Skyline Nismo

O nome Skyline traz consigo uma história realmente invejável, raríssima em qualquer empresa ou país. Desde 1957, nada menos que 13 gerações do carro existem, e do primeiro até hoje, significa exatamente o mesmo: um sedã sofisticado de tração traseira e feito para quem gosta de dirigir. Não, não existe um Skyline SUV, e não há planos para um.

É ainda mais impressionante esta história se notarmos que as duas primeiras gerações nem aconteceram na Nissan: o carro era o Prince Skyline, até a Nissan comprar a empresa em 1967. E além dessa longa história, existe outra derivada: o Skyline GT-R, que ficou tão famoso que virou outro modelo separado, apenas GT-R.

O carro é basicamente um modelo japonês; a exportação sempre foi secundária aqui. E agora, este verdadeiro ícone está recebendo uma série especial preparada pela NISMO. Apenas 1.000 serão fabricados e estarão disponíveis apenas no Japão, fazendo dele, como vocês sabem, um JDM.

E o que muda aqui? A suspensão é “ajustada especialmente” para reduzir a rolagem, e as rodas são Enkei exclusivas de 19 polegadas, mais leves, mais largas e mais robustas do que as usadas em outros Skylines, segundo a Nissan. Os pneus são ligeiramente mais largos na traseira.

O Skyline Nismo é também mais potente: semelhante ao recém-revelado Nissan Z Nismo, o V6 de 3,0 litros com turbocompressor agora produz 420 cv e 56 mkgf. Nem o desempenho nem o peso foram revelados, mas os Skyline normais com V6, são sedãs quatro portas de 4800 mm de comprimento em entre-eixos de 2850 mm, e pesam ao redor dos 1750 kg.

Existem modos de condução sport e sport+ para tirar o máximo das mudanças de motor e suspensão. A transmissão automática de sete marchas do Skyline é recalibrada para esta aplicação, e tem mapas alterados para cada modo de condução.

A Nissan diz que o Skyline Nismo começará a ser vendido em setembro. Serão oferecidos dois níveis de acabamento, com a versão Skyline Nismo Limited recebendo rodas e decoração especial, em apenas 100 unidades. Os preços começam em 7.880.400 ienes, que se convertem em aproximadamente R$ 269.500. (MAO)

 

Bugatti lembra dos 30 anos do EB112

Parece que foi ontem, mas este ano, o incrível sedan Bugatti conceitual chamado de EB112 está comemorando um aniversário. Já se passaram 30 anos desde que apareceu pela primeira vez no Salão Automóvel de Genebra em 1993. Lá, ele recebeu críticas mistas, como costuma acontecer com carros à frente de seu tempo. Ainda é um carro controverso.

Seu desenhista completou também 85 anos ontem, 7 de agosto. Seu nome: Giorgietto Giugiaro. Talvez o maior de todos os desenhistas automotivos da história, vivos ou não. Giugiaro aproveitou os dois aniversários para falar sobre o EB112.

“O EB112, em muitos aspectos, era um precursor do que hoje conhecemos como modelos fastback de alto desempenho. Ele combinou perfeitamente o design com recursos tecnológicos e de engenharia que estavam muito à frente de seu tempo.” – disse o mestre.

O EB112 é da fase de recriação da Bugatti por Romano Artioli, que nos deu o esportivo EB110. E sim, Artioli também é o pai do Lotus Elise, a Lotus sendo outra empresa que ele trouxe de volta das cinzas.

Era um sedã ultraluxuoso, algo hoje comum, mas raro em 1993; tinha um monocoque de fibra de carbono, painéis de carroceria de alumínio, e um V12 de 6,0 litros com cinco válvulas por cilindro que dava 456 cv. A transmissão era manual de seis velocidades, e tração nas quatro rodas permanente. Até hoje parece interessante.

Embora a Bugatti pretendesse produzir o EB112, acaba por ficar sem dinheiro; como sabemos ela faliu em 1995, e o carro nunca foi lançado. Mas estaria a Bugatti hoje pensando em um supersedã para complementar sua linha? Será este o motivo desta comemoração? Sedãs Bugattis fazem tão parte de sua tradição como os carros esporte e de corrida; seria muito interessante. A empresa diz que no futuro “buscará inspiração em veículos como o EB112”. Uma afirmação que pode significar nada. Mas também, muito. Veremos! (MAO)

 

Conheça o Hennessey Venom F5 Revolution Roadster

Em janeiro deste ano, a Hennessey mostrou o Venom F5 Revolution: pesando apenas 1360 kg, era o mais leve dos F5, ainda que o motor continuasse o mesmo V8 “Fury” da marca, uma unidade baseada no Chevrolet LS, aqui com 6,6 litros e dois turbocompressores, e nada menos que 1817 cv e nada menos que 165 mkgf de torque. Barrabás.

Alterações aerodinâmicas para gerar mais downforce completam o pacote “Revolution”, que pretende tornar o hipercarro de 2,7 milhões de dólares em um carro focado em pista. Apenas 24 deles serão fabricados.

Agora é a hora de mais uma variação do F5, uma que suponho era inevitável: o F5 Revolution em versão roadster. Como no carro fechado, o body-kit aerodinâmico continua com com splitter e difusores maiores, uma grande asa na parte de trás, entre outros detalhes.

O teto removível do F5 Revolution Roadster é feito de fibra de carbono e revestido com Alcântara por dentro. Hennessey diz que está preso na posição fixa com travas de alta resistência e pesa pouco mais de 8 kg. Mecanicamente, é idêntico a todos os outros F5, com todos os seus 1817 cv e velocidade final “acima de 300 mph”; 300 mph são 482 km/h.

A Hennessey construirá apenas 12 F5 Revolution Roadsters a um custo de US$ 3 milhões cada, e eles já estão esgotados. O primeiro cliente, a que tudo indica, é Michael Jordan. (MAO)

 

Esta é a Mitsubishi L200 Triton Savana Sertões

Eu moro do lado de uma concessionária Mitsubishi; não tem como não lembrar disso ao ver esta notícia, a de que uma edição especial Sertões da picape L200 Triton foi lançada no Brasil. A série faz homenagem ao famoso rally e terá apenas 100 unidades fabricadas, a um preço sugerido de R$ 311.990.

Isso porque tem há algumas semanas uma picape bem básica exposta lá, com rodas de aço sem calotas e branca, que chama muito atenção de gente como eu, louca pela versão mais despojada de todo carro. Nunca liguei para picapes desta marca pessoalmente, mas essa, estrategicamente posicionada em meu caminho, e com o valor de R$ 199.990 pintado no para-brisa, confesso que me deixa tentado. Claro, tentado supondo que tivesse R$ 199.990 para gastar num carro, o que, infelizmente, não é a realidade.

Mas divago. O fato é que a nova L200 comemora a tradicional participação da empresa no famoso rali brasileiro. Visualmente conta com detalhes na cor laranja para todo lado, adesivos na base das portas, apliques nos para-choques, na grade e no capô.

As rodas e pneus são de 17 polegadas, escuras, calçadas em enormes Goodyear Wrangler Duratrac 265/70 R17, e tudo dá um contraste legal com a pintura Cinza Concrete. Bagageiro de teto e snorkel, além de revestimentos plásticos nas caixas-de-roda e acabamento escurecido no lugar dos cromados, completam o visual bem interessante.

Na cabine, mais detalhes em laranja e a inevitável plaquinha dizendo qual das 100 picapes é a sua.  Mecanicamente é sempre a mesma picape, praticamente, a L200: motor 2.4 turbodiesel de 190 cv e 43,9 mkgf, sempre com câmbio automático de 6 marchas e tração 4×4. (MAO)