O Bugatti Veyron sofreu um fenômeno curioso: apesar de ser caríssimo e exclusivíssimo, ele se tornou um carro extremamente conhecido. Pensando bem, isto não é tão curioso assim — desde antes de ser lançado, em 2004, o Veyron jamais deixou de ser assunto em veículos automotivos e conversas entre petrolheadas, seja para amá-lo ou odiá-lo por todos seus superlativos.
E você, mesmo, pode ser dos que amam ou odeiam o Veyron, com seus quatro turbos, oito litros, dez radiadores e dezesseis cilindros — inegável é o fato de que, para muita gente, o Veyron acabou colocando em evidência outro carro: seu antecessor, o EB110. E você pode até talvez achar que a gente é chato, mas ele não precisava de tanta coisa para chamar a atenção.
A gente já falou do EB110 há algum tempo aqui no FlatOut. Ele foi lançado em 1991, quatro anos depois que a Bugatti renasceu das cinzas pela primeira vez depois de um hiato de 38 anos, quando foi comprada pelo empresário italiano Romano Artioli.