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Os carros mais vendidos no Brasil em março
Com o mês de março para trás e o primeiro trimestre do ano encerrado, chegou a hora de conhecermos o ranking mensal de carros mais vendidos no Brasil. A liderança de março, adivinhem só, ficou com o atual tricampeão de vendas, o Chevrolet Onix, que disparou na liderança nestes três primeiros meses e já soma 41.773 unidades em 2018 depois de emplacar 12.918 unidades em março.
A vice-liderança continua disputada entre Hyundai HB20 e Ford Ka. Enquanto o coreano despontou em segundo nos dois primeiros meses, o Ford levou a vice-liderança em março com 9.803 unidades, 586 unidades a mais que o HB20, que teve 9.217 exemplares vendidos. Com isso o Ka também assume a liderança no trimestre com 24.028 unidades enquanto o HB20 tem 24.015. Sim: somente 13 carros de diferença.
Na quarta posição vem o Chevrolet Prisma, que ficou em uma modesta nona posição em fevereiro. O sedã mais vendido do Brasil fechou o mês de março com 6.616 unidades, desbancando o Volkswagen Polo (que estava em quarto e ficou em sexto em março, com 6.149 unidades) e o Renault Kwid, que manteve a quinta posição com 6.454 unidades. No total acumulado no trimestre, contudo, o Polo supera Prisma e Kwid, com 17.721 unidades, ante 16.382 do Chevrolet e 13.687 do Renault.
Em sétimo, logo atrás do Polo, está seu irmão menor. O Gol vendeu 5.877 unidades em março. Apesar do crescimento em relação a fevereiro (quando vendeu 4.491 unidades), ele caiu uma posição no ranking mensal. Na soma do trimestre, contudo, o Gol fica em sexto, com 16.257 unidades — somente 125 unidades atrás do Prisma, o quinto colocado.
Na oitava posição vem a picape mais vendida do Brasil, a Fiat Strada, que completou 20 anos neste ano, e continua desejada pelas empresas e transportadores, como mostram suas 5.595 unidades vendidas no mês. Somando os três meses fechados de 2018, a picape já acumula 15.104 unidades vendidas, e desponta na sétima posição no ranking anual.
Na nona posição um estreante no ranking dos mais vendidos: o Nissan Kicks emplacou 5.532 unidades em março e desbancou o antigo líder do segmento, o Jeep Compass. Com a alta em março, o Kicks soma 12.320 unidades no trimestre, o que o coloca em posição de desafiar o Compass, que também viu suas vendas aumentarem em março, com 4.647, porém ficou com um modesto 11º lugar no mês. Apesar de ficar fora do top ten o Compass ainda está na dianteira dos SUVs compactos, com 12.979 unidades — 659 a mais que o Nissan.
Fechando o top ten de março vem o segundo sedã mais vendido do Brasil — que também é o sedã médio mais vendido no País: o Toyota Corolla, que caiu da oitava posição apesar das 5.395 unidades vendidas no mês. No total acumulado do trimestre ele já soma 13.749 unidades.
Com isso, o ranking de 2017 até agora está na seguinte forma: 1º – Onix, 2º – Ka, 3º – HB20, 4º – Polo, 5º – Prisma, 6º – Gol, 7º – Strada, 8º – Corolla, 9º – Kwid e 10º – Compass.
Pista do Top Gear será demolida para a construção de bairro residencial
Desde que estreou seu novo formato em 2002, Top Gear se instalou no Aeródromo de Dunsfold, um antigo campo aeronáutico usado pela RAF na Segunda Guerra Mundial, onde usou o antigo hangar como estúdio e a antiga pista como circuito de testes. Qualquer um que já tenha visto ao menos um episódio de Top Gear conhece o circuito — que ficou tão famoso que foi até parar em Gran Turismo.
Mas agora, depois de 16 anos, o programa precisará encontrar um novo lugar para testar seus carros. O motivo é o mesmo que ameaça tantos autódromos mundo afora: o mercado imobiliário. A Secretaria de Estado da Inglaterra aprovou o plano de demolir o velho aeródromo para abrir espaço para nada menos que 1.800 casas. Os planos de construir o bairro no local são de 2016, porém foi somente em 29 de março que o governo aprovou a demolição da atual estrutura.
O diretor de Dunsfold Park, onde fica o aeródromo, Jim McAllister, disse que esta é uma decisão muito positiva porque “o desenvolvimento do aeródromo irá providenciar casa para todos os setores da sociedade, incluindo jovens famílias afetadas pela alta nos preços das casas, criará novos empregos e trará uma série de serviços junto com as melhorias na infra-estrutura”.
Somente o local usado pelo Top Gear dará espaço a 540 casas, um centro de saúde e um parque. As empresas que operam no local não precisarão deixar o aeródromo, mas todas as atividades praticadas nas duas pistas serão encerradas. Além dos quadros do programa, as pistas também são usadas para aulas práticas de direção para jovens menores de 17 anos (a idade mínima legal para dirigir no Reino Unido), e ainda para testes de novos veículos, como o McLaren MP4-12C, que foi desenvolvido no local.
Toyota e Subaru já estão desenvolvendo sucessor do GT 86 segundo site japonês
Você deve lembrar que há alguns dias o engenheiro-chefe da Toyota disse que a marca não planeja instalar um turbocompressor no GT86 (caso não lembre, aqui está o link). Na ocasião, ele explicou que para instalar um turbo no motor boxer 2.0, seria preciso reprojetar o carro para manter a distribuição de peso adequada. Ao que tudo indica, esta foi apenas uma desculpa convincente para distrair o público: segundo o site The Japan Times, o motivo na verdade é outro: a nova geração do esportivo já está em desenvolvimento.
De acordo com a apuração do site, a Toyota está desenvolvendo a segunda geração em parceria com a Subaru, que terá um “gêmeo” da mesma forma que ocorre com o GT 86 e o BRZ. Os dois também serão produzidos na fábrica da Subaru em Gunma, e continuarão com a tração nas rodas traseiras e um motor boxer de quatro cilindros na dianteira. E aqui a história começa a ficar interessante: lembra do turbo que todos querem e a Toyota/Subaru ainda não deu? Ele poderá finalmente dar as caras no novo motor FA24, lançado pela Subaru em fevereiro deste ano.
Trata-se de um flat-4 turbo com injeção direta e 2,4 litros de deslocamento que produz saudáveis 264 cv a 5.600 rpm e 38 kgfm entre 2.000 e 4.800 rpm. Além disso, segundo o Japan Times, a nova geração terá um centro de gravidade ainda mais baixo que o atual modelo.
Ainda não se sabe nada sobre o câmbio que será usado no novo esportivo. O Japan Times diz que o carro terá uma série de sistemas ativos de segurança, o que talvez seja uma indício de que ele usará algum tipo de câmbio capaz de trocar as marchas sozinho. Considerando que a Toyota quer um Supra com câmbio DCT, somente, não descartaríamos a hipótese de o câmbio ser compartilhado com a próxima geração do 86. Por outro lado, a Toyota se orgulha de ter feito um carro tão voltado à experiência pura de dirigir, e isso inclui o uso de um câmbio manual. Por isso é difícil cravar alguma posição sobre a transmissão.
Também não há data definida para o lançamento do modelo, mas espera-se que eles cheguem em 2021.
Daniel Ricciardo diz que os carros de F1 ficaram largos demais para ultrapassagens
Daniel Ricciardo não está contente com os rumos aerodinâmicos da Fórmula 1. Depois da prova de estreia da temporada de 2018, o australiano reclamou da falta de oportunidades de ultrapassagem e atribui isso à largura dos carros — além do novo regulamento para a a aerodinâmica.
Em entrevista ao site Autosport, Ricciardo disse que “o problema está na largura dos pneus e dos carros em si, que ocupam muito espaço na pista”. “Está difícil achar ar limpo. Estamos chegando a um ponto em que algumas pistas não terão mais disputas. Não vai sobrar muita coisa”, disse.
Ricciardo foi além, e disse que acha que a Fórmula 1 não é feita apenas de velocidade pura e tempos de volta, e usou como exemplo as corridas de moto: “Acho que os carros mais estreitos eram ótimos. É como as motos: elas são tão estreitas que sempre há espaço para ultrapassar. E elas são 30 segundos mais lentas que nós. Acho que isso prova que não se trata de tempos de volta. Precisamos de corrida de verdade, porque isso é o espetáculo”, disse.
E não parou por aí: ele também disse que seu melhor carro até hoje foi o modelo de 2014 (!) porque ele tinha menos downforce. Naquele ano Ricciardo terminou em terceiro no Mundial de Pilotos, com três vitórias e outros cinco pódios. “Eles eram mais lentos para os padrões de quem está aqui dentro, mas para o espectador, eles não sabem qual a diferença. Na corrida dá para perseguir o oponente e ultrapassar. Em relação às ultrapassagens 2014 foi um bom ano”, completou.
Mesmo com as reclamações e a falta de ultrapassagens, Ricciardo terminou a última corrida em quarto, atrás de Vettel, Hamilton e Kimi, e à frente de Fernando Alonso. A próxima etapa do mundial será neste final de semana no Bahrein.
Toyota SW4 ganha nova versão de topo por R$ 265.000
Além da linha 2019 do Corolla, a Toyota também revelou a nova linha do seu SUV SW4. O modelo teve reajustes de até R$ 9.000, e também ganhou uma nova versão de topo, que chega a salgados R$ 265.000.
Batizada SRX Diamon, a versão traz o motor 2.8 turbodiesel de 177 cv e 45,9 kgfm combinado ao câmbio automático de seis marchas, como nas demais versões. As mudanças começam no lado de fora, onde as rodas passam a ter 18 polegadas e o “quebra-mato” integrado ao para-choque tem acabamento na cor preta. A carroceria poderá ter somente duas cores: Branco Pérola ou Marrom Metálico.
As principais mudanças, contudo, estão no lado de dentro. Como o nome sugere, a ideia aqui é trazer um ar mais sofisticado à cabine do SW4, e a Toyota fez isso com bancos, portas e painel revestidos de couro e plásticos bege, ventilação nos bancos dianteiros, console central nas cores bege e bronze e um sistema de áudio da JBL com 10 alto-falantes e subwoofer.
As demais versões continuam com os mesmos pacotes básicos e opcionais: todas elas vêm com coluna de direção ajustável, sistema multimídia com tela de 7 polegadas e GPS, câmera de ré, volante multifuncional e computador de bordo. A versão SRV, intermediária, tem uma tela de TFT de 4,2 polegadas no quadro de instrumentos, ar-condicionado digital automático, ajustes elétricos para o banco do motorista, revestimento de couro nos bancos, borboletas para trocas de marcha no volante, painel com acabamento em madeira, chave presencial e vidros elétricos com sistema um-toque e antiesmagamento. Os preços partem de R$ 168.490 na versão SR Flex automática de cinco lugares, que aumentou R$ 1.670 em relação à linha do ano passado. Já a versão diesel, também de cinco lugares, aumentou R$ 2.490 e agora custa R$ 250.890.
Os modelos SRX diesel ganham também abertura elétrica do porta-malas com memória de altura da porta, luz de leitura individual na dianteira, ajustes elétricos para o banco do passageiro, retrovisor fotocrômico, ajustes elétricos dos retrovisores externos, farol alto automático, luzes de neblina e luzes diurnas em LED. Na SRX os preços partem de R$ 181.690 na versão Flex de sete lugares — que teve o maior aumento em relação à linha 2018, ficando R$ 9.960 mais cara — e chegam aos R$ 256.000 na versão diesel de sete lugares, que custa R$ 256.610 (ficando R$ 2.550 mais cara).