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Porsche Taycan quebra recorde “Cannonball”, o novo “super painel” da Mercedes, os Viper vendidos em 2020 e mais!

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Porsche Taycan “quebra recorde” Cannonball Run

Você sabe o que é a Cannonball Run, não? Aquela corrida ilegal que atravessa os EUA no menor tempo possível e que, recentemente, foi criticada até mesmo pela imprensa automobilística local — ironicamente, entre os críticos estava a mesma editora que empregou seu criador, Brock Yates.

Sendo assim, é de se estranhar que um grupo de jornalistas tenha usado um carro elétrico para tentar o recorde, não? Bem.. não se você quiser demonstrar que é possível atravessar o país em um tempo razoável com um carro elétrico que precisa recarregar suas baterias ao longo do caminho.

O grupo de jornalistas se beneficiou dos sistemas do Taycan, que pré-aquecem as baterias para otimizar a recarga e reduzir o tempo que o carro precisa ficar parado. No fim das contas, eles cruzaram o país em 44 horas e 25 minutos — o dobro do tempo dos recordistas foras-da-lei, porém 50 minutos mais rapidamente que o recordista anterior, um Tesla Model S.

 

Mercedes-AMG explica os detalhes do recorde de Nürburgring

Se o “homem de 1996” do South Park acordasse hoje e perguntasse quem é o recordista de Nürburgring, ele provavelmente não acreditaria na resposta. Um Mercedes-Benz, a marca mais vovozinha da Alemanha, fez um supercarro capaz de derrotar os herdeiros do Lamborghini Countach e os exemplares da melhor estirpe dos vizinhos de Stuttgart em Nürburgring Nordschleife.

Como eles fizeram isso? Bem… é simples: o AMG GT Black Series é basicamente um carro de GT3 com itens de conforto e licenciado pelos departamentos de trânsito. O AMG GT R Pro já era quase isso e ele tinha pouco mais de três quartos da potência do Black Series.

Mas para deixar tudo claro — e evitar questionamentos como aconteceu com a Lamborghini — a Mercedes-AMG publicou um vídeo explicando o desempenho hiperbólico do carro em detalhes. Como parecia óbvio desde o início, o “segredo” está na aerodinâmica e nos pneus — o velho truque dos pneus.

Já faz algum tempo que os fabricantes vêm usando carros “factory spec” com pneus de rua. A questão é o quanto estes pneus são mesmo de rua ou compostos especiais para pista. No caso da Lamborghini, desconfiamos de slicks riscados. Nesse caso, eles são quase isso, porém de uma forma um pouco mais honesta: a Mercedes realmente oferece os compostos ultramacios e de altíssima performance que ela encomendou à Michelin. Estes pneus usados pelo Black Series foram desenvolvidos para climas frios e, por isso, são capazes de atingir a temperatura ideal muito rapidamente e conservá-la por muito tempo. O preço a se pagar pelo desempenho, contudo, é o rápido desgaste dos pneus. Ou seja: você consegue ser muito rápido na pista, mas talvez seja melhor levar um jogo de pneus extra para voltar para casa.

Depois há os apêndices aerodinâmicos. Eles foram usados do jeito que saem da fábrica, mas a questão aqui é a capacidade de ajuste extremo que a Mercedes deu a eles. No setup mais conservador, você consegue usar o carro nas ruas sem grandes problemas, mas no ajuste mais radical, obtido com algumas ferramentas e suas próprias mãos, o carro produz um nível de downforce jamais imaginado para um Mercedes-Benz.

O vídeo completo tem mais de 12 minutos, então reserve um horário agora após o almoço e acompanhe todos os detalhes.

 

Vendas do Dodge Viper zero-quilômetro caem 20% em 2020

Não precisa conferir o calendário não. Você está mesmo em 2021 e o Dodge Viper foi mesmo tirado de linha em 2017. Mas curiosamente alguns exemplares zumbi continuam vagando por aí atrás de um corpo endinheirado para trazê-los de volta à vida. E durante o ano inteiro de 2020 quatro Viper encontraram um dono. E mais: esse número é 20% mais baixo que o do ano anterior, quando (está sentado?) cinco exemplares do Viper foram vendidos.

A surpresa maior, na opinião deste editor, não é que eles ainda estejam sendo vendidos, mas que ninguém tenha comprado o estoque inteiro na época em que ele ainda era fabricado. Ao mesmo tempo, isso escancara que a estratégia da Chrysler com o Viper de terceira geração foi equivocada. O carro saiu de linha em 2010 por não se adequar à legislação americana que passou a exigir controle de tração/estabilidade e voltou três anos depois com um visual que passou longe da unanimidade. Talvez se a Chrysler tivesse encontrado uma forma de aplicar os controles obrigatórios à segunda geração do Viper e mantido o modelo somente até 2013, ele não teria sofrido esta morte melancólica que teve em 2017.

 

Mercedes revela novo painel digital integrado

Há pouco mais de dois anos a Mercedes anunciou que todos os seus carros seriam equipados com a interface “MBUX”, que integra o quadro de instrumentos digital ao sistema multimídia ao computador de bordo e controla tudo com uma programação bem feita chamada de “inteligência artificial”. A notícia foi uma surpresa e tanto, afinal, os quadros de instrumentos digitais ainda eram novidade e vê-lo em um Classe A de entrada era algo realmente inesperado.

No Salão do Automóvel descobrimos como a Mercedes fez isso: instalou umas telas de qualidade questionável no A200 Sedan, embora tenha mantido o visual a la iPad nos modelos superiores.

Passados esses pouco mais de dois anos, a Mercedes está levando seus quadros digitais a um novo patamar. O conjunto de telas — que agora tem uma tela para o passageiro da frente — integra todas em uma peça única, que também tem as saídas laterais de ventilação.

O design, embora não seja a parte mais importante do sistema, é realmente a mais inovadora. A Mercedes deu a este novo “MBUX” uma programação nova que torna o sistema operacional mais próximo dos assistentes digitais virtuais, como Siri, Cortana e Alexa, tornando-o capaz de criar lembretes e memorizar mais funções e informações que auxiliam o motorista em seu trajeto e em sua rotina, além de reconhecer se o motorista é o autor do perfil de condutor salvo.

O painel estreará no Mercedes EQS, a versão elétrica do sedã da Classe S, mas a Mercedes ainda não divulgou a data do lançamento.