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Projeto para reduzir preço da gasolina avança no Congresso
O Senado Federal aprovou nesta semana o Projeto de Lei Complementar 18/2022, que visa limitar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis como medida de frear o aumento dos preços nas bombas.
O projeto foi proposto pelo deputado estadual cearense Danilo Forte, e pretende classificar como essenciais e indispensáveis os combustíveis, energia elétrica e outros serviços como comunicações e transporte coletivo. Com isso, eles seriam submetidos ao limite de 17% para a alíquota do ICMS. Os combustíveis, eletricidade, serviços de comunicação e de transporte coletivo são classificados como supérfluos pelo regime tributário vigente, o que permite que alguns estados ultrapassem a alíquota de 17%.
Atualmente o ICMS sobre os combustíveis varia de 25% a 34%, sendo o imposto que mais influencia o valor dos preços nas bombas, pois é calculado com base no preço de revenda.
25%: MT, AM, AP, AC, RR, SP e SC
26%: RO
27%: ES
28%: DF, BA, PA
29%: AL, CE, PB, PE, RN, SE, TO, PR
30%: GO, MS, RS
30,5%: MA
31%: PI, MG
34%: RJ
Com a redução do valor do ICMS e a alteração da base de cálculo entre o valor de venda para as distribuidoras em vez do valor de revenda para o público final, espera-se que os preços sejam reduzidos em cerca de 20% nas bombas — o que faria o valor médio da gasolina, por exemplo, cair de R$ 7,25 para aproximadamente R$ 5,60. O diesel também poderia ter seu valor reduzido em cerca de 11%, indo dos atuais R$ 7,01 para R$ 6,25.
O projeto agora retorna à Câmara dos Deputados, onde o plenário irá avaliar as alterações feitas pelo Senado. Caso seja aprovada pelas comissões, ele segue para a presidência, onde será sancionado. Na prática, ainda teremos de esperar algumas semanas para saber se a medida será implementada ou não. (Leo Contesini)
Novo Civic Type R é flagrado nas ruas do Japão
新型シビックタイプR
やっぱり、FK8の熟成型とはいえ、全く違ったエクステリアのデザイン性です。
新型タイプRも試乗動画をなるべく早くアップしたいと思っております。 pic.twitter.com/URdbA4NbxW— FK7 HONDA (@Fk7Honda) June 11, 2022
Vejam só quem resolveu dar as caras: o novo Civic Type R, que está cotado para o Brasil, depois que a Toyota confirmou o GR Corolla. O modelo foi flagrado nas ruas do Japão com pouca camuflagem, porém sem revelar muito do visual.
Pelos reflexos é possível ver para-lamas mais largos tanto na frente quanto atrás e a saída tripla de escape — duas para os gases e outra para reforçar o ronco do carro usando a ressonância do fluxo de gases. O vídeo mostra não apenas um, mas dois exemplares, e também é possível notar que ele terá um visual mais para fastback do que hatchback, como o último modelo.
Sobre o motor, ainda não há nada concreto, mas tudo indica que o novo Type R terá apenas uma atualização do 2.0 turbo do modelo anterior, com mais de 310 cv e 42,6 kgfm. A transmissão certamente será manual de seis marchas, com diferencial de deslizamento limitado controlado eletronicamente. (Leo Contesini)
Bugatti Tipo 59 de 1934 aparece a venda
O último Bugatti de Grand Prix, a categoria percussora da Fórmula 1. Quando o Bugatti tipo 59 foi lançado em 1934, seu futuro fracasso em trazer de volta títulos para a marca estava selado: é o mesmo ano em que, financiados pelo governo alemão, tanto Auto Union quanto Mercedes-Benz lançavam seus carros de Grand Prix. Dominariam a categoria até a eclosão da segunda guerra mundial.
Mas não quer dizer que por isso é um carro que não provoca interesse. Carros de Grand Prix então podiam ser emplacados e usados nas ruas; alguns T59 famosos foram usados assim. É na verdade, para muitos, o ápice do Bugatti pré-guerra, o mais sensacional carro de uma linhagem que só tem carros sensacionais.
A fórmula era simples: o chassi do T54 de Grand Prix modificado, e o novo motor do T57 de rua, um oito em linha com cabeçote integrado ao bloco, DOHC, 3,3 litros e algo em torno de 250 cv. O motor foi rebaixado para um melhor centro de gravidade e a estrutura foi aliviada com vários furos de serra copo perfurados no chassi. As rodas “corda de piano” exclusivas usavam ranhuras entre o tambor de freio e o aro e contavam com os raios radiais para lidar com cargas nas curvas. Apenas oito foram feitos, todos eles obras de arte cobiçadíssimas desde novos.
Este carro não é um dos oito: foi criado em cima de um chassi de T59, e usando mecânica e carroceria copiada, durante os anos 1990. Não tem o valor de raridade, mas é um T59 perfeitamente recriado. Depois, há o motor. É o oito em linha com supercharger de 5 litros especial usado por Bernoist em seu T59 em 1935, para uma última tentativa frustrada de vencer os alemães.
A venda no site de leilão online Bring a Trailer, o carro vem com um Passaporte Técnico Histórico da FIA, um relatório de autenticidade de David Sewell, fotos da fábrica de Molsheim, fotos de restauração e cópias de desenhos técnicos. A chance de comprar um tipo 59 é uma em cada tempo de vida: se você pode, não perca a chance. (MAO)
Jaguar nega que parou de fazer sedãs
As coisas não andam nada bem para a Jaguar. Seus sedãs vendem muito pouco e parecm ter futuro incerto; ainda por cima há uma espera média de seis meses para entrega de qualquer carro já pedido. Em uma declaração feita à ANE, a Jaguar admitiu que sua cadeia de suprimentos foi muito impactada pela pandemia de coronavírus e pela escassez de microchips.
Rumores apareceram então de que a Jaguar estava prestes a desistir. A empresa desistiu de lançar o XJ apenas elétrico antes que o modelo da próxima geração fosse oficialmente revelado. Boatos diziam que o XF e o XE tinham sido retirados de produção da fábrica em Castle Bromwich em março. No entanto, agora, um porta-voz da marca britânica nega o boato em entrevista à Automotive News Europe, dizendo que os dois carros ainda estão sendo fabricados.
Excluindo a China, as vendas globais do XE totalizaram apenas 416 nos primeiros quatro meses do ano. O XF vendeu 974 unidades. Uma situação triste. A China é o que os mantém vivos: as versões de entre-eixos longo, para serem usadas com motorista, exclusivas daquele país, venderam melhor. O XEL encontrou 3.263 compradores chineses, e o XFL, 2990.
A marca recentemente anunciou que vai diminuir volume e aumentar preços para competir com Bentley e Aston Martin. Golpe abaixo da cintura: a parte de volume menor, já está funcionando! (MAO)
JLR mostra novo Range Rover Sport
O Goodwood Festival of Speed deste ano parece ter se tornado a plataforma de lançamento de uma série de modelos novos. Agora é a vez da Range Rover anunciar que o novo Range Rover Sport será mostrado no evento. Segundo a marca, o carro vai “redefinir o luxo esportivo”, e será “moderno, relevante e progressivo”.
O motor de topo será o V8 a gasolina de 4,4 litros biturbo de 525 cv, derivado da BMW. Com ele o “off roader” pode acelerar de 0 a 100 km / h em 4,5 segundos. Segundo a JLR, “a demanda do V8 está muito forte no momento”, o que deve garantir o sucesso deste modelo.
Espera-se que o novo híbrido plug-in também seja um forte vendedor. Na sua forma mais potente, utiliza um motor a gasolina Ingenium de seis cilindros em linha de 3,0 litros com um motor elétrico de 141 cv, alimentado por uma bateria de 38,2 kWh, para uma potência total de 503 cv. O desempenho: 0-100 km/h em 5,4 segundos, e 112 km de autonomia elétrica.
O novo Range Rover Sport se baseia na arquitetura de tamanho médio da JLR, conhecida como MLA-Flex, que também é usada pelo Range Rover. A empresa afirma que tem rigidez de torção 35% maior do que o modelo anterior, o que estabelece as bases para uma série de tecnologias de chassis especialmente ajustadas para o carro.
As vendas começam em setembro na Inglaterra, a partir de £ 79.125 (R$ 486.618). (MAO)
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