Acorda aí, cazzo. A ressaca tá braba, boca seca, dor de cabeça, “nunca mais encho a cara desse jeito”, sei bem como é a roubada. Se você faz parte do grupo que preferiu ficar na cidade a descer para o litoral (bem, isso supondo que você não more no litoral, claro), faço questão de te lembrar que hoje é o melhor dia para você dirigir aleatoriamente por aí. Mas antes de você pegar as chaves do seu carro, compartilhe com a turma do FlatOut: o que você quer realizar em 2014 no mundo automotivo?
Já que estou por aqui mesmo, começo a brincadeira: pra esse ano há três metas importantes para mim – sendo que a primeira, posso falar em nós (equipe e leitores). É conseguir fazer não só o FlatOut sobreviver, mas fazer dele algo sustentável. Como disse no post de boas-vindas do site, é uma missão arriscada e turbulenta por várias razões. O Jalopnik Brasil nos trouxe um legado que está em nosso DNA, mas o seu fim é um fardo que precisamos nos livrar. A audiência que vocês trouxeram logo de cara nos espantou (positivamente) – e é um ótimo indício de que este talvez seja um sonho possível!
Em segundo lugar, quero fazer algo que tive de abortar no fim do ano passado, quando soube do fim do Jalopnik e precisei salvar as reservas para erguer o FlatOut. É trocar o Peugeot 206 por um carrinho barato e divertido, como um Ka 1.6 antigo ou um Civic de quinta geração. A diferença de valores é pouca, mas a diferença de diversão é brutal. A ideia é deixar o bichano praticamente original, só com pneus bons e um ou outro upgrade bem básico, como freios e amortecedores. Nada nada pretensioso. Acho não apenas legal ter um carro espertinho assim, como também fundamental: a melhor forma de você aprender sobre qualquer coisa é vivendo esta coisa. Foi assim com o Dart Games.
Por último e falando nele, quero que o Dart Games saia com um belo trabalho de funilaria (ele só será pintado em 2015, provavelmente). E espero conseguir ao menos mandar fazer a gaiola e adaptar a transmissão de seis marchas. Falando assim parecem coisas simples, mas as chances são maiores de isso não se concretizar neste ano. São trabalhos hercúleos – extremamente técnicos, complexos e braçais ao mesmo tempo, que consomem tempo e grana. Como falei anteriormente, o Dart Games vai entrar na geladeira em 2014, mas isso não quer dizer que ele não será assunto. Afinal, temos muita coisa pra recapitular e trazer de volta lá do Jalop!
Agora, mandem bala nos comentários: quais são os seus planos, metas ou expectativas para 2014?