A palavra de ordem nos carros mais recentes é conectividade. Vale mais ter a central multimídia mais moderna no painel do que airbags ou ABS, agora obrigatórios. E uma central dessas só merece menção se tiver um navegador por GPS integrado ou se puder espelhar um. Mas é um erro achar que a necessidade de indicações de navegação ao volante é nova. A ideia surgiu há pelo menos 50 anos. E só não se desenvolveu melhor porque faltava um negócio essencial: a eletrônica.
O primeiro navegador automotivo de que se tem notícia foi o Plus Four Wristlet Route Indicator, de 1927. Amarrado ao pulso, como um relógio, o dispositivo consistia de um suporte para um rolo de papel enrolado em duas pontas. Para saber o caminho, o motorista tinha de instalar o mapa correto e ir girando o mapa no sentido desejado à medida que avançasse com o veículo. O que ele deve ter causado de acidentes não está no gibi.
No começo dos anos 1930, surgiu uma evolução do sistema. Com o uso de um cabo, s