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Car Culture

Quatro empresas, um carro: a complexa história da plataforma tipo 4 da Saab/Fiat/Alfa/Lancia

As evidências disso diminuem a cada dia, mas o automóvel, durante a maior parte de sua história, foi um produto não somente das tradições de engenharia e desenho do seu país de origem, mas também de sua cultura. É só olhar um Ferrari: um automóvel como aquele só poderia sair do país que também nos deu a ópera “Turandot”. Também eram obras definitivamente pessoais. Mesmo reproduzidos aos milhões em fábricas automatizadas, eram obras obviamente de pessoas que queriam dizer algo, expressar sua humanidade por meio de uma criação mecânica. Um modelo T só poderia ter saído de Henry Ford, um mini é Alec Issigonis escrito em metal, o 128 é a expressão máxima da incrível criatividade de Dante Giacosa. Mais que apenas um produto para consumo em massa, automóveis, como arte, costumavam significar algo, uma declaração pública de origem, de temperamento e de alma. Dante Giacosa, e uma "plataforma" (Fiat 600), literal