quando se fala em jdm o imaginario coletivo imediatamente evoca carros de marcas japonesas dependendo da sua idade e localizaçao ate mesmo um honda civic vti sera associado ao nome jdm nos ja explicamos como a sigla que originalmente identificava os modelos vendidos exclusivamente para o publico japones acabou se flexibilizando para abranger qualquer carro de origem japonesa voce pode ler a historia completa na materia abaixo mas uma consequencia desta flexibilizaçao da sigla jdm e que ela afastou a percepçao de que a definiçao japanese domestic market nao esta necessariamente atrelada ao local de fabricaçao do veiculo e e justamente ai que mora a nuance existem carros jdm que na pratica nao foram fabricados em territorio japones ou sequer sao de marcas japonesas isso porque o conceito de jdm e mais comercial e regulatorio do que geografico um carro jdm e em essencia um modelo concebido — ou adaptado — para ser vendido dentro do japao com as especificaçoes exigidas por aquele mercado direçao do lado direito conformidade com as leis de emissoes e segurança locais e muitas vezes equipamentos e acabamentos que diferem das versoes exportadas em alguns casos esses veiculos foram de fato produzidos fora do japao como parte de estrategias de produçao globalizadas na pratica e o que acontece com todo carro europeu ou americano vendido oficialmente por la ou ate mesmo desenvolvido e/ou fabricado por uma marca japonesa fora do japao esses modelos nao perdem seu status de jdm por terem sido feitos no exterior e o caso do mitsubishi eclipse gullwing por exemplo eu sei que voce pensou nos eclipse com portas tesoura e afins da era tuning do inicio dos anos 2000 mas este aqui e uma versao original de fabrica feita 10 anos antes em 1992 muita gente sequer o conhecia e sua raridade tem a ver com o fato de ele ser um modelo genuinamente jdm feito apenas para o mercado interno japones mas diferentemente do que voce pode imaginar ele nao foi desenvolvido nem fabricado pela mitsubishi no japao o mitsubishi eclipse nasceu como um produto da joint venture diamond star motors dsm formada pela mitsubishi com a chrysler em 1985 depois de quase 15 anos de atuaçao conjunta nos eua a historia começou em 1970 quando a chrysler comprou 15% da mitsubishi em uma proposta dos japoneses para expandir sua atuaçao fora do japao o acordo contudo dava a chrysler o poder de vetar novos modelos da mitsubishi nos eua para contornar este impedimento as duas fabricantes iniciaram a joint venture para desenvolver novos modelos em conjunto localmente foi assim que naquela segunda metade dos anos 1980 a dsm desenvolveu uma plataforma mitsubishi/chrysler d que deu origem a um modelo que foi vendido pelas duas marcas sob tres identidades diferentes mitsubishi eclipse eagle talon e plymouth laser os carros tambem eram feitos nos eua em uma fabrica construida em 1988 especialmente para produzir os modelos da dsm e por isso que quando a mitsubishi decidiu fazer o eclipse gullwing para o mercado interno japones ela o fabricou nos eua — nao havia outra fabrica no mundo capaz de produzir aquela plataforma o eclipse gullwing nao era uma serie especial mas uma das opçoes do eclipse oferecidas pela mit no japao — lembre se que naquele final dos anos 1980 o japao passava em um periodo de bonança economica que mais tarde se revelaria o auge de uma bolha economica o pais tinha credito a juros baixos a bolsa atingia recordes historicos havia um superavit imenso e o pib era o segundo maior do planeta um carro nichado como o eclipse gullwing era algo que so faria sentido no mercado japones ate mesmo por que havia um precedente para o eclipse gullwing o starion gullwing lançado no ano anterior pouco antes da estreia do eclipse o starion contudo nao entrou nesta lista por ter sido fabricado no japao — e nada mais normal que um carro jdm ser fabricado no japao mas o eclipse gullwing como todo eclipse era americano o que ninguem pode prever e que o carro chegou ao mercado justamente quando a bolha economica começou a estourar as vendas do eclipse começaram nos eua no final do primeiro semestre de 1989 e logo depois em janeiro de 1990 o modelo chegou ao japao — justamente quando o mercado de açoes começou a desabar marcando o inicio da crise que levou o japao a decada perdida com isso a demanda pelo modelo — que custava cerca de us$ 38 000 — us$ 15 500 mais caro que o modelo com portas normais foi praticamente nula foram feitos apenas 12 eclipse gullwing e 20 starion gullwing caso voce esteja se perguntando outro fator que pesou no fracasso do eclipse gullwing no japao foi o fato de ele nao ser oferecido com o volante na direita como a plataforma foi desenvolvida para modelos voltados aos eua todos os eclipse laser e talon foram feitos com volante na esquerda incluindo os modelos feitos para o mercado japones como o eclipse gullwing com exceçao das portas e da ausencia dos bancos traseiros — o eclipse gullwing e identico aos demais eclipse vendidos no japao e nos eua o mecanismo hidro pneumatico das portas acrescentou 110 kg ao carro e retirou os bancos traseiros mas as duas configuraçoes do motor 4g63 de dois litros — aspirado de 141 cv e turbo de 202 cv esta ultima com traçao integral — eram as mesmas do eclipse com portas convencionais o eclipse gullwing como um modelo jdm contudo nao e algo que soa bizarro afinal como eu disse mais acima ele e um carro jdm de uma marca japonesa que por acaso foi desenvolvido e fabricado fora do japao ha uma outra situaçao curiosa de modelos jdm que sao carros desenvolvidos e produzidos por outra fabricante mas que foram apenas vendidos localmente por fabricantes japonesas foi o caso do honda crossroad e toyota cavalier o honda crossroad ja teve sua historia contada por aqui ele e simplesmente um land rover discovery de primeira geraçao com emblemas da honda para ser vendido no mercado interno japones como o eclipse o crossroad nasceu de uma parceria com uma fabricante ocidental neste caso a british leyland dona da land rover quando o acordo foi firmado em 1979 na ocasiao a honda ficou com 20% da rover o que alavancou sua chegada a europa e a rover ficou com 20% da honda uk o que a permitiu mais agilidade para desenvolver novos modelos depois de uma serie de modelos honda rebatizados como rover no final dos anos 1980 a land rover lançou um modelo mais acessivel que o range rover mas ainda mais refinado que o defender feito para combater os suv japoneses que começavam a despontar na epoca caso do nissan patrol do mitsubishi pajero e do toyota land cruiser a ausencia do nome honda nesta lista ja deixa claro o que aconteceu com um produto de sua parceira comercial prontinho a honda simplesmente decidiu usar o discovery como resposta aos rivais no japao e foi assim que o discovery de primeira geraçao se tornou um honda jdm a honda levou para o japao as duas carrocerias oferecidas pela land rover na epoca de duas e quatro portas mas sempre com o motor v8 de 3 9 litros feito de aluminio e com injeçao multiponto da lucas com 180 cv e 31 8 kgfm combinado a um cambio automatico de quatro marchas com reduzida ele foi o primeiro e unico honda com motor v8 em toda a historia da marca — isso claro sem considerar os honda ra106 e ra107 de formula 1 https //flatout com br/como as marcas britanicas se desintegraram e viraram estrangeiras/ o crossoad foi vendido somente de 1993 a 1998 e nao foi muito bem recebido pelo publico japones acostumado aos modelos tradicionais da honda — especialmente por que o crossroad nao tinha absolutamente nada da honda alem dos emblemas e da logistica alem disso o carro sofreu com um problema cronico no travamento da porta do compartimento de carga que permitia que ela se abrisse com os movimentos da carroceria o que resultou em um recall que envolveu mais de 4 700 exemplares do modelo no fim das contas com a iminencia da venda da land rover para o grupo bmw e sem o resultado esperado inicialmente a honda encerrou o crossroad e nunca teve um verdadeiro concorrente para os suv medios japoneses o toyota cavalier foi parar no japao do mesmo jeito voce talvez reconheça o nome cavalier que era usado pela gm para o modelo da plataforma j da chevrolet que no brasil foi chamado de monza e teve ate uma versao da cadillac — o cimarron agora como e que o monza virou um toyota jdm nos anos 1990 os eua estavam pressionando o japao a abrir seu mercado interno para produtos americanos alegando que as empresas japonesas tinham muitas facilidades para entrar nos eua do que as empresas americanas tinham para entrar no japao e o setor automobilistico era o ponto mais sensivel desta discussao — se voce nao lembra nos anos 1980 os japoneses ja lideravam o mercado americano https //flatout com br/como os fabricantes japoneses dominaram o mundo/ como gesto de boa vontade a toyota fez uma parceria com a general motors gm para importar e vender o chevrolet cavalier com o logotipo da toyota no japao a ideia era mostrar que o japao estava disposto a aceitar produtos americanos incluindo produtos de um setor tao estrategico como o automobilistico e foi assim que o cavalier de terceira geraçao foi parar no japao na forma de um toyota e claro que o publico logo percebeu que ele nao era um toyota afinal ele ainda era projetado e fabricado pela gm sob a filosofia da gm e com materiais e tecnicas da gm — as rodas por exemplo eram do pontiac sunfire e o motor era o quad 4 que era usado pela gm americana antes do ecotec com 2 3 litros em 1995 e 2 4 litros de 1996 a 2000 sempre com 150 cv um fato curioso e que embora fosse um seda medio no brasil e um compacto nos eua no japao o cavalier excedia as dimensoes e deslocamento maximos para ser classificado como um compacto pela legislaçao japonesa entao ele era um normal class como o nissan skyline ou o honda inspire — na versao cupe inclusive o momento economico do japao tambem nao ajudou o toyota cavalier uma vez que ele foi lançado apos a bolha economica estourar e a economia local entrar em uma crise que perdurou ate o inicio dos anos 2000 nem mesmo um kit esportivo feito pela trd acima ajudou a alavancar as vendas do carro curiosamente hoje ele e exportado usado para diversos paises como um carro japones os chamados ex japan imports https //flatout com br/jdm nao e o que voce pensa e tem muito alem da sigla/ agora ha os jdm gringos mesmo feitos por fabricantes estrangeiros unica e exclusivamente para venda no mercado interno japones o exemplo mais recente e mais conhecido certamente e a ferrari j50 os desavisados poderiam ate pensar que se trata de uma versao da sf90 ou da 296 gts por exemplo mas a j50 foi um modelo exclusivo com uma carroceria propria feita especialmente para o mercado japones em 2018 comemorando os 50 anos da chegada da ferrari ao japao baseada na 488 spider a j50 traz elementos de diversas ferrari classicas como as tomadas de ar logo apos as portas inspiradas pela 288 gto e a area envidraçada que remete aos defletores das barchette ferrari dos anos 1950 o carro tem um teto de fibra de carbono formado por duas partes e o motor 3 9 biturbo v8 teve sua calibraçao revisada para entregar 20 cv a mais que a 488 spider chegando aos 690 cv foram feitas apenas 10 unidades exclusivas para o mercado japones customizadas pelos compradores a ferrari j50 foi um caso raro de jdm gringo moderno note que eclipse crossroad e cavalier foram carros dos anos 1990 — um sinal dos tempos em que os carros se tornaram algo extremamente regulado e por isso sao produtos com menos liberdade criativa e menos espaço para ousadias especialmente coma cultura corporativa moderna mas isso e outra historia os exemplos de jdm gringos agora voltam no tempo mais especificamente para os anos 1990 com outros dois modelos europeus direcionados ao mercado japones o primeiro deles e o alfa romeo 155 ti z ele e um dos carros mundanos mais especiais ja feitos em toda a historia do automovel sem exagero o projeto começou como uma proposta de ninguem menos que ercole spada quando era chefe de design da zagato em milao spada achava que a alfa romeo precisava de um esportivo de rua que revivesse a tradiçao da marca nas pistas e inspirado pelo bodykit da alfa no campeonato alemao de turismo dtm ele desenvolveu uma nova carroceria com angulos e vincos que deram mais corpo ao 155 fazendo o mais parecido com o carro do dtm para torna lo um esportivo legitimo spada chamou um velho conhecido seu giuseppe bizarrini filho de giotto bizarrini giuseppe seguiu os passos do pai e começou sua carreira como engenheiro de compositos na formula 1 nos anos 1980 mais tarde abriu sua propria empresa de moldes e fundiçao sendo o principal fornecedor da zagato foi ele quem fez por exemplo os paineis da carroceria do alfa romeo sz para o ti z giuseppe reforçou a suspensao do alfa 155 adicionou reforços estruturais e o mais importante acoplou o motor 2 0 turbo de 190 cv do lancia delta integrale ao sistema de traçao integral q4 do 155 que tambem era baseado no sistema da lancia com um novo sistema de gerenciamento do motor a potencia subiu para 215 cv o carro foi apresentado a alta cupula da alfa romeo mas em meio a dificuldades financeiras o projeto foi rejeitado parecia o fim do projeto se nao fosse a atuaçao de andrea zagato que levantou fundos com um consorcio de empresarios japoneses colecionadores de carros europeus com isso a ideia saiu do papel e 21 unidades do alfa romeo 155 ti z foram construidas a mao na italia com a marca z automobili criada exclusivamente para esta serie de carros destinados ao mercado japones todos eles receberam a carroceria de ercole spada feita pela zagato mas apenas seis foram equipados com o motor turbo do delta integrale a maioria deles 13 exemplares manteve o motor 2 0 16v do alfa romeo 155 super enquanto um exemplar recebeu o v6 busso de 2 5 litros o ultimo carro nunca teve seu conjunto mecanico revelado o outro modelo europeu feito para japoneses e o alpina b6 2 7 o alpina b6 2 7 e um modelo tao raro que sequer aparece listado entre os modelos historicos na pagina oficial da alpina isso porque normalmente ele se chamaria c2 2 7 na epoca a alpina batizava seus carros com o codigo do motor que ela desenvolvia para eles o motor c2 era uma variaçao de 2 7 litros do bmw m20 2 5 feita pela alpina com novos pistoes novo trem de valvulas e novo sistema de igniçao ja o b6 era um motor baseado no m30 e voltado aos modelos com desempenho mais esportivo acontece que ao preparar o b6 2 8 para o mercado japones a alpina percebeu que nao conseguiria atender as normas de emissoes do japao por isso o jeito foi usar o motor c2 2 7 no modelo b6 o motor seguia a preparaçao do c2 2 7 porem com pistoes planos e comando de valvulas com maior tempo de abertura e maior levante alem de taxa de compressao elevada de 10 para 10 2 1 a potencia era a mesma do modelo c2 2 7 210 cv e 27 kgfm mas o conjunto de suspensao e bodykit eram mantidos do modelo b6 outra diferença para o c2 2 7 e o cambio de cinco marchas close ratio e o sistema de carter seco alem disso ele tambem tinha spoilers na dianteira e na traseira saias laterais e a tradicional linha dourada nas laterais com as rodas raiadas da marca o b6 2 7 foi vendido exclusivamente no japao e segundo os registros de entusiastas da marca foram feitos apenas 67 exemplares entre 1986 e 1990 jdm sem querer amg w140 antes da fusao com a mercedes benz em 1999 a amg operava como uma empresa independente com direito a uma subsidiaria japonesa a amg japan voce ja ouviu falar dela antes ela fez os mitsubishi debonair e galant no japao se ainda soa estranho um mitsubishi amg e preciso apresentar sua verdadeira empresa mae a yanase & co uma rede de lojas de carros japonesa fundada em 1920 a partir de 1952 sua subsidiaria western motor company começou a vender os modelos mercedes benz no japao e obteve os direitos exclusivos da marca em 1954 tornando a yanase a principal revendedora da mercedes no japao — um posto que ocupa ate hoje do outro lado a amg — ja famosa no japao por suas preparaçoes em mercedes benz — precisava de um novo representante oficial no arquipelago assim em 1987 a amg e a yanase criaram a amg japan amgジャパン株式会社 como uma joint venture a partir de 1º de outubro de 1987 a amg japan passou a importar e vender veiculos e peças da amg no japao totalmente integrada a rede da yanase na pratica a amg fornecia os carros e a yanase os vendia e prestava serviços — em geral os carros da amg japan eram mantidos pela rede de concessionarias mercedes da yanase pois a amg japan nao tinha oficinas proprias enquanto isso na europa a amg apareceu pela primeira vez no salao de frankfurt no estande da mercedes benz resultado da cooperaçao iniciada entre as duas marcas em 1990 formalizada em janeiro de 1991 o primeiro fruto dessa parceria foi o projeto amg do classe s w140 iniciado logo apos o lançamento mundial do modelo poucos meses depois a amg apresentou uma versao final do w140 com modificaçoes extensas incluindo estetica interior suspensao e escape o carro entao foi levado ao salao de genebra de 1992 mas nao teve a repercussao esperada pela mercedes que decidiu apenas oferecer acessorios amg como opcionais na europa em vez de oferecer um modelo amg completo [caption id= attachment_381351 align= aligncenter width= 1269 ] o carro do salao[/caption] a amg japan contudo levou o prototipo identificado pelo codigo a016988 para uma exibiçao em toquio e os japoneses adoraram o carro sendo uma das representantes mais ativas da amg no mundo na epoca a amg japan bancou o projeto e foi assim que o w140 amg se tornou um amg jdm na europa a maioria dos w140 amg foi modificada apos a compra — o cliente encomendava o classe s na concessionaria e depois enviava o carro a amg para preparaçoes como a mercedes benz nao acompanhava essas modificaçoes muitos desses veiculos nao tem registros no banco de dados da marca e a propria amg raramente divulgava detalhes sobre eles afinal eram projetos privados individuais mas na amg japan os carros eram modificados nas concessionarias mercedes da yanase e vendidos prontos como a mercedes nao quis fazer no resto do mundo a mercedes benz japan fornecia os carros para a amg japan que os modificava na concessionaria — algo que tambem resultou no registro de todos os carros no sistema da mercedes benz entre 1992 e 1994 a amg japan ofereceu o w140 com o motor v12 de seis litros modificado para produzir 381 cv a partir de 1994 o motor v12 de sete litros e 496 cv passou a ser oferecido alem do v8 de seis litros nos s500 o pacote de preparaçao era o padrao da amg na epoca rodas monoblock escape esportivo novos para choques e interiores exclusivos com detalhes personalizados ao gosto do cliente como os w140 amg europeus eram modificados apos a compra na pratica estes amg w140 feitos pela yanase sao de fato modelos jdm quase por acaso mas ainda assim sao modelos jdm
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