o quadro flatout classics se dedica ao antigomobilismo e aos neocolecionaveis youngtimers estrangeiros e nacionais dos anos 20 ao começo dos anos 2000 carros originais ou preparados ao estilo da epoca sao materias especiais feitas para serem saboreadas como as das classicas revistas que amamos clique aqui para acessar o indice com todas as materias do quadro pouca gente se lembra mas o chevette hoje um dos icones entusiastas brasileiros por quase todo tempo que esteve a venda no brasil foi desprezado por todo mundo lançado como um concorrente moderno para o fusca em 1973 nunca foi visto como tal carros modernos pequenos deviam ter traçao dianteira e motor transversal dizia a imprensa e o chevette portanto nascia ultrapassado durante muitos anos tudo que se ouvia eram criticas o espaço interno era minusculo o volante era torto inclinado para a esquerda o motor era barulhento e pouco potente apesar de economico traçao traseira era ultrapassada eixo traseiro rigido tambem a suspensao era dura e desconfortavel eixo traseiro pulava em qualquer irregularidade uma lastima e quer saber muito disso era a mais pura verdade principalmente o motor que era pesado de baixo deslocamento e simplesmente anemico feito para ser economico exagerou na falta de entusiasmo para andar rapido os fuscas com motor 1600 e dupla carburaçao acabavam com ele em corridas ilegais brasil afora e logo o fusca um anacronismo que o supostamente moderno chevette carro mundial devia superar em tudo mas o pior e que dava impressao de ser ainda mais lerdo do que era por um motivo bobo na procura de numeros de consumo pequenos que todos diziam entao ser o motivo mais importante na compra de um carro a gm colocou um curso longo no pedal do acelerador onde a borboleta abria totalmente mesmo so no finzinho do curso la embaixo perto do assoalho um lugar que ao contrario da gente nenhum consumidor normal visita em toda sua vida reparem que a vw faria exatamente o contrario nos gol qualquer triscadinha no acelerador ja abria um bocado da borboleta a impressao era que andava muito um subterfugio muito usado ate hoje epoca de turbo que entra cedo e acaba logo depois um motorista que nunca aprendeu diferente toda a massa dos brasileiros acelera 15% do curso e ja troca marcha; para eles qualquer coisa com resposta inicial vigorosa parece muito veloz o chevette era o inverso uma coisa para a industria aprender quando a gasolina esta cara todo mundo fala que consumo e prioridade mas faça um carro dez vezes mais economico que a concorrencia mas sensivelmente lerdo e anemico que sera desprezado totalmente no mercado prioridade uma ova; querem algo mais economico mas sem perder nada na verdade perguntar ao cliente medio o que ele quer e necessario mas nunca se deve tomar suas respostas literalmente interpreta las e muito dificil mas necessario atenda o literalmente por sua conta e risco mas divago; muito do que se falava sobre o chevette era tambem injusto traçao traseira tinha suas vantagens e desvantagens; basicamente trocava espaço interno para uma melhor distribuiçao das cargas entre as quatro rodas do carro freios e direçao concentrados na dianteira traçao atras; carros assim ainda mais com uma suspensao bem controlada como a do chevette sempre sao uma delicia e guiar para um motorista entusiasta o chevette foi bolado pela turma de lutz na opel gente jovem e entusiasta que baseou o carrinho em algo que todos amavam naquela epoca o alfa romeo giulia tipo 105 podia ser uma pifia versao alema barata dele mas ainda assim tinha sua graça mas a tentativa de fazer de um carro obviamente esportivo um carro barato e economico para familias brasileiras tornou isso dificilimo de ver ficou realmente um carro interessante somente de 1988 adiante; com bancos baixos firmes e com suporte lateral; motor fortinho e mais suave via pistoes mais leves e menores tolerancias de 82cv; cambio de cinco marchas; pneus radiais e radiador selado de aluminio mas era tarde claro a este ponto era realmente algo ultrapassado sobreviveu ate 1993 1994 como chevy 500 porque era barato mas todo mundo descobriu o chevette depois; hoje esta junto com o fusca o gol e o opala entre os brasileiros classicos mais amados e preparados trocar motor ou preparar o original sao esportes populares com torcidas ferrenhas para as milhares de possibilidades diferentes que o carrinho da a base rigida e com boa geometria de suspensao torna o carrinho uma tela em branco para os que gostam de expressar sua criatividade mecanica e claro que o anemico chevette de 1973 com seu cambio de quatro marchas e motor 1 4 a gasolina de carburador simples nao se tornou o 1 6/s a alcool de 1988 em diante da noite para o dia a gm custou a perceber e mais ainda a agir melhorando o carrinho ela mesmo sem certeza do que fazer com ele perdeu por exemplo uma chance epica de fazer historia dando para tras na proposta do gp 2 5 usando motor do opala este motor fosse ele um opcional no chevette como o seis em linha de 4 1 litros era em todo opala mudaria tudo mas como diz o ditado se minha vo fosse homem ela seria meu avo a realidade e que a evoluçao foi lenta e nunca atingiu seu potencial total a evoluçao aconteceu de qualquer forma sempre em 1978 por exemplo o facelift que transformou o tubarao em pontiac ; frente obviamente inspirada nos firebird com essa atualizaçao aparece tambem o raro chevette quatro portas em 1980 o hatchback e a perua marajo; em 1984 a picape chevy 500 e entre essas mais desempenho e alteraçoes mecanicas de forma acanhada mas constante o chevette no inicio dos anos 1980 tentava mudar sua imagem de lerdo ouro preto no finzinho de 1980 a gente nem bem se acostumava com o chevette hatch e ja aparecia uma versao bem mais interessante dele o chevette s/r a pintura e a decoraçao eram exatamente no zeitgeist da epoca com laterais em faixas degrade e spoilers dianteiro e traseiro podia se escolher preto com degrade ate o prata ou prata com degrade ate o preto e era um hatchback agora dentro dele volante esportivo tecido exclusivo e instrumentaçao completa com grafia laranja a grande novidade era o motor por meio de um aumento de curso do pistao agora eram 82 x 75 7mm antes curso 66 2mm para um total de 1599cm3 os entao importantes 1 6 litro o carburador tambem era duplo agora mas a taxa de compressao em linha com a baixa octanagem da nossa gasolina entao era de apenas 7 8 1 assim eram 80cv sae brutos a 5800rpm e 11 6 mkgf a 3600rpm o que devia ser equivalente a uns 70cv liquidos hoje nada excepcional mas uma melhora significativa frente aos 69cv sae brutos do motor normal de 1398cm3 o carro pesava apenas 898 kg em ordem de marcha o que ajudava olhando friamente de hoje vemos que o desempenho aumentou pouco; aquele 1 6 litro inicial a gasolina ainda era fraco mas causou forte impacto nos entusiastas de entao que ja conheciam as desejaveis caracteristicas de estabilidade e dirigibilidade do chevette um passo na direçao correta o s/r era lançado junto com um pequeno facelift em toda serie farois quadrados e lanternas traseiras envolventes diferentes nesta epoca investimentos grandes aconteciam no chevette dentro dos portoes da gm em 1983 apareceriam com um novo extenso face lift interno e externo com novos motores 1 6 litro a alcool e cambio de cinco marchas este carro depois evoluiria mais uma ultima vez para os 1 6/s de 1988 em diante ao mesmo tempo que isso acontecia dentro da gm o interesse no chevette deveria ser estimulado para que o dinheiro continuasse a entrar proveniente de suas vendas a gm separa algum tempo e dinheiro para isso o principal seria a adoçao do motor 1 6 no resto da linha principalmente na marajo que pesando 958kg se julgava a versao que mais precisava dele passa a ser opcional em 1982 mas tambem com o fim do s/r proximo criava se uma serie especial de sedas duas portas para tambem em 1982 marcar a introduçao do motor 1 6 litros em toda linha chevette e injetar um novo impeto de venda no carrinho entao nao mais novidade e com vendas em queda era o chevette ouro preto um carro criado pela gm com pouco investimento mas muito bom gosto nas escolhas de cores tecidos e opcionais criando um pacote extremamente atraente para a epoca o autor confesse sonhar longamente com um deles em preto com rodas douradas as rodas douradas com parafusos pretos eram destaque ate hoje de aparencia interessante e estranhamente moderna e de bom gosto combinava extremamente bem com as duas cores de carroceria disponiveis o dourado e o preto mas nao ficava so nisso claro apesar de so isso ja diferenciar bastante o carro o s/r nao vendeu o esperado entao o ouro preto foi uma forma tambem de desovar algumas peças criadas para ele diminuindo as perdas financeiras do esportivo eram elas o spoiler dianteiro as faixas de acabamento e guarniçoes em preto o volante o motor de 1 6 litros a gasolina mas agora com 76cv declarados e o console e a instrumentaçao extra os instrumentos eram na frente no cluster principal o velocimetro com hodometro total apenas sem parcial; tempos diferentes com maxima em 180km/h vacuometro no centro menor e o contagiro com faixa vermelha a partir de 5750rpm a direita no console embaixo e no centro do painel da esquerda para a direita relogio temperatura do fluido de arrefecimento nivel do tanque de combustivel 45 litros maximo e finalmente um voltimetro alem disso era equipado com uma serie de itens opcionais no chevette lista los mostra muito do porque do aumento de tamanho sofisticaçao e preço do carro moderno nosso nivel de exigencia e exponencialmente maior pense um pouco o chevette basico tinha pneus diagonais nenhuma ventilaçao interna e nem retrovisor do lado direito e pensar que hoje ninguem compra carro sem ar condicionado eram eles bancos individuais com encosto de cabeça integrado o basico nao tinha encosto janelas laterais traseiras basculantes temporizador do limpador do para brisa limpador eletrico do para brisa retrovisor do lado direito pneus radiais sem camara 175/70 sr13 tampa do porta luvas com chave forro de teto preto com alças os hoje defuntos pqp os para choques eram pintados de preto e emblemas dourados da versao e com os dizerem 1 6 importantissimos para o status do dono completavam o pacote ouro preto rafael e seu chevette raro uma serie especial assim ja por si so e rara de achar mesmo quando era novo por definiçao e uma serie limitada imagine uma corrente apenas no ano de 1982 entao; praticamente 40 anos atras e o chevette sempre foi um carro barato vendido aos milhares e portanto pouco reconhecido como um classico ate bem pouco tempo atras a maioria deles foi usado ate acabar ou no minimo com sua originalidade totalmente perdida e descaracterizada o que fez o rafael cortiano de sao jose dos pinhais no parana ficar impressionado com este ouro preto dourado em um encontro do clube chevetteiros curitiba em março de 2018 conheceu o carro e o seu dono e andou no banco do carona num desfile de antigos em balneario camboriu rafael ja era dono a 15 anos hoje ja sao 18 anos de um outro chevette um tubarao amarelo de 1976 ja tinha sido fisgado definitivamente por eles e estava proximo de se afundar ainda mais nas drogas ops no mundo do chevette quis dizer uma vez descoberto o gosto por eles fica dificil ficar com um so quando o chevette ouro preto foi colocado a venda o comprou imediatamente como nao poderia deixar de ser num segundo chevette e um tao raro o uso que sempre fez dele desde entao e de diversao apenas so sai da garagem para eventos passeios e ocasioes especiais a unica coisa que fez visto que o estado ja era de primeira foi a vitrificaçao de pintura com ceramic pro visando maior durabilidade dela nao quer dizer que o carro nunca sai de casa uma enorme quantidade de premios foi amealhada por rafael e o ouro preto mostrando que ele nao perde uma chance de colocar ele nas ruas para ser conhecido por outra geraçao de entusiastas que nao o conheceram quando novo ja no primeiro evento que participou com ele o motor show em londrina em novembro de 2018 foi terceiro colocado no bracket racing mesmo o carro sendo totalmente original depois disso foi exposto em fevereiro de 2019 no evento old & low car em curitiba/pr ganhou premio de destaque no 18º encontro paranaense de veiculos antigos e especiais antonina/pr em junho de 2019 em dezembro de 2019 foi exposto ate no box 54 em araçariguama sp levado por seus amigos do clube chevetteiros curitiba um carro que e uma testemunha de epoca um sobrevivente unico de uma versao pouco conhecida que assim fica para sempre eternizada por meio de um exemplar ainda origina e um ponto unico na historia do chevette de uma epoca de transiçao e mudança eminente uma lembrança de uma epoca que nao volta mais
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