desde o inicio da industria quando voce queria fazer um carro mais leve ou um carro de competiçao usava o maximo de aluminio possivel com a tecnologia da epoca aluminio e quase 3 vezes mais leve que o aço apesar de ao substitui lo ser necessario uma quantidade maior de aluminio para compensar as propriedades fisicas mais vantajosas do aço mesmo assim o ganho de peso com o aluminio e sempre grande as vezes chegando ate a metade do peso da peça original na carroceria principalmente em peças nao estruturais o ganho pode ser ainda maior se voce estiver disposto a relevar uma maior facilidade de se amassar as chapas externas a reduçao pode ser bem drastica em para lamas portas capos e tampa de porta malas por exemplo pode se usar ate as mesmas prensas e estampos das peças em aço e a mesma espessura se relevarmos o fato de que seu para lama vai amassar se alguem apoiar nele [caption id= attachment_262637 align= aligncenter width= 999 ] aluminio material dos campeoes[/caption] os metodos de se formar chapa de aluminio sao os mesmos que os do aço se formada a mao em cima de padroes de madeira por exemplo e um pouco mais rapida de se fazer que o aço por ser mais maleavel mas e um ganho praticamente irrelevante; para efeitos praticos o custo de fabricaçao e igual em prensas de estampo essa diferença e menor ainda a diferença de custo esta associada ao custo de material claro que essa diferença sempre flutua com o mercado mas uma regra muito usada para estimativas preliminares diz que a chapa de aluminio e duas vezes mais cara que a de aço carros em chapa de aluminio sejam elas estruturais ou nao foram relativamente comuns ate os anos 1950 em aplicaçoes especiais de competiçao ou de rua onde o peso reduzido e um objetivo de projeto mais importante que o custo a chapa de magnesio uma vez e meia mais leve que o aluminio e tambem ainda mais cara tambem foi usada esporadicamente mas o fato de o magnesio ser um metal altamente inflamavel especialmente em chapa fina logo mata esta ideia conforme os anos 1950 progridem para os 1960 porem começa o desenvolvimento dos compositos termofixos o primeiro e a resina poliester reforçada com fibra de vidro que ja nos anos 1950 começa a ficar popular seu metodo de produçao e menos intensivo em capital mais intensivo em mao de obra; algo se adapta muito bem a produçoes em baixo volume e alto preço carros esporte e de competiçao como material tem densidade proxima ao aluminio mas e bem quebradiço exigindo espessuras maiores mesmo assim lentamente vai tomando o lugar do aluminio em carrocerias a lotus de chapman inova fazendo um monobloco inteiro deste material no elite de 1957 mas seu fracasso mostra que nao se presta bem a estruturas a evoluçao dos compositos termofixos continua e ganha força principalmente com a invençao das resinas termofixas epoxi principalmente reforçadas com fibra de grafite conhecidas pelo nome coletivo de fibra de carbono hoje em dia a estrutura dos carros de competiçao e esporte de primeira linha sao normalmente construidos totalmente neste material e nao mais aluminio mas do meio dos anos 1950 ate o fim dos anos 1960 o aluminio apareceu de novo algumas vezes na carroceria de alguns carros especiais o ultimo grito de qualquer tecnologia e sempre interessante e por isso hoje vamos dar alguns exemplos de carros originalmente fabricados em chapa de aço mas que ganharam raras e interessantes versoes bem mais leves criadas no exotico e metal chamado aluminio mercedes benz 300sl 1955 1956 o 300sl nasceu como um carro de corrida diferente ainda sem muito dinheiro para gastar em competiçoes no inicio dos anos 1950 pegando uma pagina do livro da porsche resolve colocar a mecanica completa do seda 300 e colocar num carro de corrida pequeno baixo e leve a estrutura usada era um inteligente rigido e leve spaceframe de pequenos tubos soldados e esta estrutura tomou toda a parte inferior de uma porta tradicional; dai as famosas asas de gaivota [caption id= attachment_262605 align= aligncenter width= 999 ] uhlenhaut e o carro de corrida w194[/caption] o carro de corrida tinha carroceria de aluminio claro batida a mao em um buck de madeira la nas entranhas da fabrica em sindelfingen apesar de suas origens mundanas em um grande seda tranquilao os engenheiros liderados por rudolf uhlenhaut nao brincam em serviço em 1952 o carro e vencedor das 24 de le mans segundo lugar na mille miglia e vencedor da carrera panamericana do mexico e este seria o fim deste carro de corrida ja obsoleto em 1953 se nao fosse o austriaco max hoffmann importador da marca para os eua hoffmann garante a compra de 500 versoes de rua do carro de corrida mesmo ao preço altissimo estimado pela mercedes com um gordo maço de dolares balançados na sua frente a empresa começa a desenvolver um carro de rua baseado no w194 de corrida [caption id= attachment_262609 align= aligncenter width= 999 ] como colocar um motor de seda num carro de corrida de lado [/caption] a mercedes nao faz nada pela metade claro o projeto acaba sendo um carro diferente totalmente reprojetado a carroceria foi melhorada em todos os sentidos ate aerodinamica e agora seria fabricada em aço estampado com ferramental de aço permanente o motor inaugurava a injeçao de combustivel em carros de rua uma bomba mecanica distribuidora bosch similar a diesel fornecia combustivel sob pressao a injetores no cabeçote sim a primeira injeçao era direta na camara o carro de rua era alem de mais tratavel na lida mais potente que o de corrida mas agora todo em aço e tendo que cumprir as estritas normas de durabilidade da marca bem mais pesado tambem um cupe 300sl de 1955 pesava entre 1160 e 1270 kg dependendo dos opcionais montados os mais leves tinham as portas o capo e a tampa de porta malas em aluminio um opcional muito procurado que a maioria pediu mais raro a pedido especial para clientes especiais e pilotos de competiçao com contatos em stuttgart era um passo adiante para aumentar o desempenho do carro a carroceria totalmente em aluminio as peças eram fabricadas nos estampos normais de produçao mas a carroceria era soldada a mao uma a uma a um preço exorbitante que comentam chegar o dobro de um ja caro 300sl normal mas era agora um carro imune a corrosao e pesava 80 kg a menos fazendo destes 300sl carros de 230 cv com o comando mais bravo e 1080 kg se nao deu agua na boca cheque seu pulso; voce pode ja estar morto vinte e nove carros foram feitos de um universo total de 1400 cupes asa de gaivota vinte e seis em 1955 e mais tres em 1956 mostrando o caminho do futuro em 1956 um unico carro com carroceria em fibra de vidro tambem foi criado pontiac catalina super duty 421 1962 enquanto isso nos eua uma batalha era travada nas pistas de arrancada a categoria super stock da nhra que usava carros normais de produçao explodia em popularidade os fabricantes corriam para criar versoes mais potentes de seus carros e assim ganhar mais provas e vendas a pontiac ia mais alem mickey thompson o famoso hot rodder e empresario desenvolvia peças especiais de preparaçao em seus carros de corrida e a marca rapidamente estampava numeros de peça gm nelas e as declarava opcionais mas em 1962 fez ainda mais primeiro inaugurou seu novo v8 maior de 421 cid 6 9 litros super duty se voce marcasse o codigo 13u ao pedir seu catalina praticamente dobraria o preço do carro mas receberia um v8 de quase sete litros praticamente indestrutivel com quatro parafusos nas capas de mancal de virabrequim virabrequim forjado comando bravo 11 1 de compressao e dois carburadores carter quadruplos em um coletor especial de aluminio declarado com 405 cv era um motor de corrida que na realidade estava mais proximo dos 500 que dos 400 cv mas o pacote para 1962 ia mais alem aluminio alem da tampa do porta malas a frente inteira do carro e os para choques eram feitos em aluminio o carro pesava 72 kg a menos que um catalina fazendo o peso total do enorme cupe chegar a 1620 kg nenhum peso pena mas junto com o motor fez a diferença os pontiac super duty eram quase imbativeis em 1962 logo todo mundo seguia a ideia tanto em aluminio como mais tarde em fibra de vidro num crescendo constante mas tudo começou aqui nos para lamas dianteiros dos catalina os pilotos pintavam avisos nao encostem para lamas em aluminio eram tao finos que amassavam com extrema facilidade fas e curiosos destruindo as peças a torta e a direita acidentalmente so de encostar nelas jaguar e type lightweight 1963 este jaguar e na verdade um carro de competiçao dedicado e nao deveria estar aqui nesta lista mas como e extremamente famoso e a empresa recentemente fabricou mais alguns carros novos na especificaçao original vale a pena falar deles tambem e como a maioria dos carros do tipo na epoca nada impedia seu uso nas ruas tempos melhores que nao voltam mais criado como uma maneira de voltar as competiçoes depois de cinco vitorias em le mans nos anos 1950 a ideia era simples usando o e type roadster como base criar a mais leve possivel versao do carro alem da carroceria totalmente em aluminio peças estampadas na produçao normal depois soldadas a mao fora da linha a carcaça do cambio era tambem em aluminio bem como o motor seis em linha dohc xk de competiçao com 3 8 litros e tres enormes weber duplos normalmente apenas o cabeçote era em aluminio mas aqui tambem o bloco o teto conversivel era trocado por um levissimo teto fixo de aluminio com vidro de plastico transparente o resultado era um carro de apenas 980 kg contra 1256 kg de um roadster normal e 340 cv apenas 12 carros foram construidos e hoje valem varios milhoes de dolares cara um nao e a toa que a marca fez mais seis recentemente para uso fora de estrada apenas mesmo a um custo exorbitante para faze los totalmente a mao o preço ainda era bem mais baixo que o de um original assim e o preço das lendas ferrari 275 gtb/4 1964 1966 o 275gtb aparece em 1964 para substituir a longa linhagem das ferrari 250gt que vinha em produçao a mais de 10 anos era um novo e moderno cupe com motor v12 de 3 3 litros dianteiro e transeixo traseiro com um desenho inspirado de leonardo fioravanti na pininfarina era um carro eminentemente de rua sem nenhuma versao de competiçao planejada sua carroceria ainda moldada a mao na scaglietti com pouquissimo ferramental ou maquinas era totalmente em chapa de aço vestindo o tradicional spacefreame tubular dos ferrari de entao mas como ferrari sempre foi ligeiro em extrair um troco extra criou se logo o opcional da carroceria totalmente em aluminio como tudo era batido a mao era so trocar o material do pessoal sem atrasos na produçao apenas setenta e duas 275 gtb sairam com esta carroceria de aluminio um carro normal pesava 1300 kg e o de aluminio 1220 kg a versao de competiçao 275 gtb/c eventualmente criada ia mais alem a espessura do aluminio era menor 0 71 mm fazendo qualquer sopro amassar o carro furos de alivio para todo lado portas de fibra de vidro bancos com estrutura de magnesio entre outras coisas fazia um carro de 1070 kg mas extremamente fragil nao foi um sucesso em competiçao alfa romeo gta 1965 1969 criado apenas para se homologar as versoes de competiçao do giulia tipo 105 o cupe gta criado pela autodelta braço independente de competiçao da alfa romeo liderado por carlo chiti o gta era um carro ainda mais leve que o ja bem leve cupe da serie 105 e ainda mais potente este o verdadeiro santo graal para quem reza virado para portello era um carro especial paineis externos da carroceria eram em aluminio e os paineis internos de aço tambem de menor espessura alem disso as rodas eram em de liga de magnesio as janelas laterais de plastico transparente e mais um sem fim de pequenos detalhes diferentes todos com objetivo de serem mais leves usava versoes bravas do famoso quatro em linha dohc da alfa 1600 1300 gta junior e finalmente dois litros no posterior gtam pesava nas versoes de rua 820 kg contra perto de 1000 kg para os cupes normais as versoes de competiçao chegavam a incriveis 760 kg ferrari daytona 1969 o ferrari 365 gtb/4 de 1968 conhecido mundialmente por seu apelido daytona era o topo da linha de rua da ferrari apesar dos olhos de todos estarem voltados ao entao novo e magnifico lamborghini miura de motor central o daytona era a escolha dos mais dedicados ao desempenho era claramente mais veloz em toda situaçao substituiu o 275 gtb e como ele nao foi concebido com competiçoes em mente era apenas um supercarro para as ruas e um capaz de chegar bem perto dos miticos 300 km/h mas como todo ferrari de entao acaba por ver competiçoes tambem e com sucesso entre 1971 e 1973 sao a ferrari compete oficialmente com 15 carros chamados 365 gtb/4 competizione garantiram incriveis vitorias na sua categoria em le mans em 1972 1973 e 1974 em 1972 os 365 gtb/4 competiziones ocuparam os cinco primeiros lugares da categoria gt em le mans e em seguida ganharam o primeiro e segundos lugares no tour de france no mesmo ano nas 24 horas de daytona em 1979 uma 365 gtb/4 competizione terminou em segundo lugar entao um carro com seis anos de idade e fora de produçao para homologar as carrocerias de aluminio desses carros de competiçao 25 carros teriam que ser feitos mas por algum motivo somente 15 existem todos eles carros de corrida ao contrario de seus antecessores nao existia opçao de carroceria de aluminio para a versao de rua mas um carro existe de alguma forma o 30º daytona produzido saiu da fabrica com uma carroceria totalmente em aluminio pesando 133 kg a menos que a normal para um total de 1500 kg o carro fora encomendado por um amigo de enzo o criador e dono da revista autosprint luciano conti [caption id= attachment_262633 align= aligncenter width= 999 ] o unico daytona de rua em aluminio [/caption] depois de conti o carro troca de maos algumas vezes durante os anos ate que vai parar no japao em 1971 aparece na ediçao de janeiro de 1972 da revista japonesa car graphic o carro troca de maos mais algumas vezes durante os anos 1970 ate que em 1980 um certo makoto takai compra o carro e prontamente o estaciona numa garagem em tokio onde fica parado por quase 40 anos colocado a venda em 2017 este o mais raro dos daytona e talvez o ultimo carro da linhagem que explicamos aqui e vendido por 1 8 milhoes de dolares assim e o preço das lendas
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