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História

Saturn: o nascimento e a morte de uma marca incompreendida

Encaremos a realidade: hoje em dia dificilmente uma fabricante criaria uma nova marca para tentar explorar um novo segmento. Fora as start-ups que dão sorte (leia-se: fazem tudo direitinho), a tendência na indústria automobilística é praticamente oposta – aglomerar marcas sob enormes guarda-chuvas, diluir custos e compartilhar recursos para atender a mais segmentos gastando menos. Este modus operandi traz alguns efeitos colaterais não muito bacanas – como o tal "design global", que está acabando com a personalidade dos automóveis; e a escassez de carros realmente divertidos de guiar, que estão se tornando, cada vez mais, produtos de nicho. Na virada da década de 1990, porém, esta realidade estava distante – talvez fosse até impensável. A identidade das fabricantes era muito mais forte e muito mais importante do que hoje. Se você dissesse a um fã da Opel que, dali a 30 anos, sua marca favorita da General Motors estaria no mesmo grupo que a Peugeot e a Fiat, ele daria gargalhadas na