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Veja a volta de 7:03 do Viper ACR em Nürburgring
Ontem, logo pela manhã, vimos os detalhes da empreitada dos fãs do Viper que estão tentando devolver ao supercarro americano o recorde de Nürburgring. Apesar de todos os contratempos e, principalmente, da falta de grana, eles conseguiram logo na primeira sessão de pista fechada derrubar quase dez segundos do tempo do ACR da geração passada e já superaram o Mercedes-AMG GT R como o carro de tração traseira mais rápido no circuito.
A volta foi de avassaladores 7 minutos e três segundos. Isso para um esportivo à moda antiga, com tração traseira, motor aspirado e câmbio manual. E os pilotos dizem que ele pode ser ainda mais rápido com alguns desenvolvimentos no acerto do carro e, claro, mais tempo de prática. Não sabemos o quanto, mas temos certeza de que esta empreitada do Viper ACR, além de ser a despedida gloriosa que a víbora merece, representará também o auge dos esportivos à moda antiga, dos carros analógicos, do câmbio manual e dos motores aspirados. E depois disso… adeus!
Assista o vídeo da volta, que foi publicado nesta sexta-feira (28) e tente dizer o contrário.
Porsche confirma saída do WEC e anuncia ingresso na Fórmula-E
Os rumores se confirmaram: a Porsche irá deixar a o Mundial de Endurance (WEC) ao final desta temporada de 2017 para concentrar seus esforços na Fórmula E a partir da temporada de 2019. A confirmação foi feita pela própria Porsche em um comunicado à imprensa:
“A partir de 2019 a Porsche irá competir com uma equipe de fábrica no Campeonato da Formula E. Como resultado, a empresa irá, com grande tristeza, encerrar seu envolvimento na categoria LMP1 do Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC) ao final da temporada de 2017. Ao mesmo tempo, a Porsche continuará a concentrar sua atenção nas categorias GT, encampando o 911 RSR na categoria GT do Campeonato Mundial de Endurance da FIA.”
A saída da Porsche da LMP1 não surpreende, uma vez que a saída da Nissan e da Audi nos últimos anos matou a competitividade da categoria, que contava com apenas duas equipes de fábrica (Porsche e Toyota). A saída da Porsche tem potencial para matar a categoria LMP1 ou, no mínimo, exigir uma manobra rápida da FIA em relação a ela, uma vez que até agora a Toyota é única equipe confirmada para a temporada 2018.
Enquanto isso a Fórmula E prospera atraindo cada vez mais equipes de fábrica, com BMW, Audi, Jaguar, além das iniciantes Faraday Future e Nio, e da Mercedes e da Porsche, que disputarão a temporada 2019/2020, já com os novos carros que serão mais potentes e terão baterias melhores.
No fim das contas a notícia não é tão ruim para os fãs do WEC e da Porsche: a LMP1 já vinha definhando — a ponto de um carro que terminou atrás de muitos GT inferiores ganhar a “terceira posição na categoria” porque só havia três carros na categoria. Depois, a Porsche continuará com seus 911 RSR na categoria GT, que na opinião deste que vos escreve, tem potencial para ser a principal categoria em Le Mans em termos de entretenimento por sua proximidade com os carros de rua — especialmente com a BMW e um possível ingresso da Lamborghini, que podem se juntar ao RSR, ao Ford GT, ao Corvette C7.R e à Ferrari 488.
Vamos ver o que acontecerá.
Polo nacional terá câmbio Tiptronic e motor 1.0 TSI de 128 cv
Nesta quinta-feira (28) a Volkswagen apresentou à imprensa alguns detalhes técnicos da nova geração do Polo, que será produzida no Brasil a partir de novembro deste ano. A principal novidade é a confirmação do motor 1.0 TSI combinado a um câmbio automático.
O motor turbo será uma variação do 1.0 TSI diferente da aplicada ao up! e da usada no Golf. Ele terá uma calibragem própria para produzir 128 cv. Ele poderá ser combinado ao câmbio manual de seis marchas ou ao automático Tiptronic também de seis marchas, combinação inédita até agora no Brasil — e que certamente irá atrair compradores interessados no motor turbo, mas que faziam questão do câmbio automático. A VW não entrou em detalhes sobre os demais motores, mas ele deverá usar o 1.6 MSI de 120 cv e 16v nas versões de entrada.
Quanto aos equipamentos, a Volkswagen já confirmou que ele terá como opcional o painel digital configurável como nos Audi, freios a disco nas quatro rodas, controles de tração e estabilidade, sistema de frenagem de emergência e monitoramento de pressão dos pneus.
Os preços também não foram comentados, obviamente, mas se o up! TSI está chegando perto dos R$ 65.000, não espere que um Polo 1.0 TSI automático custe menos de R$ 85.000. Os modelos de entrada devem partir dos R$ 55.000-R$60.000 e o modelo de topo, com todos os opcionais, deve acabar bem perto dos R$ 100.000.
Ron Dennis poderá receber coleção de clássicos como “rescisão”
Se você é um trabalhador brasileiro, a demissão sem justa causa geralmente rende um saque de FGTS, seguro desemprego e outra meia-dúzia de auxílios. Mas quando você é um acionista que fez história numa empresa, a “demissão” ganha outro nome, e sua rescisão é bem mais interessante que um monte de grana.
Como você já deve saber, Ron Dennis foi “afastado” de suas atividades da McLaren, e decidiu vender suas ações da empresa. O problema é que a parte de Dennis vale nada menos que 37,5 milhões de libras (R$ 160 milhões, aprox.), valor que a McLaren concordou em pagar ao ex-chefe. Acontece que concordar é uma coisa, e pagar é outra, por isso Dennis pode acabar recebendo sua parte em forma de carros de corrida antigos. Sim, McLarens de corrida.
É o que diz o site Autosport. Segundo a nota, a McLaren não irá depositar a quantia na conta de Dennis, e em vez disso poderá transferir para a garagem do cara nada menos que 13 carros considerados os melhores da coleção da McLaren. Quais? Os F1 que venceram o campeonato de 1984, 1986, 1988, 1998 e 2008. Sim: os carros dos títulos de Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Hakkinen e Lewis Hamilton. Só isso.
Aliás, só isso não: além dos carros vencedores, também há o MP4-1 de 191, o MP4/8 usado por Senna na Austrália em 1993, e o MP4/8 com motor Lamborghini, que nunca disputou um GP, mas foi pilotado por Senna em testes. Até que não foi um mau negócio: ele não paga mico com os atuais motores Honda na F1 e termina com uma garagem cheia dos carros que, de certa forma, também fazem parte de sua história pessoal.
Futuro da BMW e da Audi no DTM é incerto após saída da Mercedes
A saída da Mercedes do DTM não representa apenas o fim da história da marca no campeonato que a trouxe de volta ao automobilismo depois da Tragédia de Le Mans. A saída da marca do DTM coloca em risco a própria existência do DTM. Isso porque as outras duas marcas participantes do campeonato, BMW e Audi, estão reavaliando sua permanência na categoria.
A apuração é da Autosport, que entrevistou Dieter Gass da BMW e Jens Marquardt da BMW. Gass disse que a participação da Audi no DTM é importante, porém a saída da mercedes “força a Audi a reavaliar sua permanência”:
“Lamentamos a decisão da Mercedes-Benz em sair do DTM. As consequências para a Audi na categoria ainda não estão claras no momento. Precisamos analisar a nova situação com todos os envolvidos para encontrar uma solução ou alternativas possíveis para a DTM.”
Marquardt, da BMW, adotou um discurso semelhante — será que foi o pessoal do DTM que escreveu?: “É com um grande tristeza que recebemos a saída da Mercedes depois da temporada de 2018 do DTM. Precisamos avaliar esta nova situação.”
A última vez que a DTM se viu com apenas duas equipes foi entre 2007 e 2011, quando a Mercedes e a Audi disputavam sozinhas. A BMW voltou somente em 2012. Por isso, a saída da Mercedes não significa o fim da DTM, mas talvez traga uma mudança substancial.