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Volkswagen também anuncia reajustes dos preços de Jetta, Virtus, Polo, T-Cross e Tiguan
Depois da Chevrolet, agora é a vez da Volkswagen anunciar um reajuste nos preços de parte de sua linha nacional. Os aumentos variam entre R$ 919 e R$ 7.800 e, segundo à Volkswagen, se devem às seguidas altas do dólar nas últimas semanas.
Os modelos mais afetados, previsivelmente, foram os importados Jetta e Tiguan, ambos trazidos do México. O sedã teve aumentos de R$ 4.650 nas versões Comfortline e R-Line, ambas com o motor 1.4 TSI. O primeiro custava R$ 116.390 e agora passou a R$ 121.040, enquanto a versão com decoração esportiva foi de R$ 123.390 para R$ 128.040. As versões de entrada e de topo, contudo, tiveram seus preços mantidos — o 250 TSI a R$ 99.990 e o GLI a R$ 149.790.
Já o Tiguan teve reajustes em todas as versões, desde a 250 TSI, que passou de R$ 135.290 para R$ 140.490 (aumento de R$ 5.200) até a R-Line, que passou dos R$ 200.000 com o reajuste de R$ 7.800 que a levou de R$ 195.690 para R$ 203.490. A intermediária Comfortline ficou R$ 6.600 mais cara, passando de R$ 160.890 para R$ 167.490.
O T-Cross teve reajustes mais modestos, variando entre R$ 919 na versão 200 TSI MT de entrada, a R$ 3.179 na versão 200 TSI AT. As duas elevam os preços de entrada do T-Cross para R$ 87.809 (MT) e R$ 97.669 (AT). A versão Comfortline passou de R$ 107.890 para R$ 110.260 e a versão de topo Highline agora chega aos R$ 118.690 depois do aumento de R$ 2.500.
Por último, os modelos GTS que todo mundo achamos caros também foram reajustados. O Polo GTS, que já havia sido reajustado e passado dos R$ 100.000 (R$ 100.490) agora subiu mais R$ 2.010 para chegar aos R$ 102.500. Sua versão sedã, o Virtus GTS, também teve reajuste próximo, de R$ 2.100 e agora custa R$ 107.990. (Leo Contesini)
Jeep Wrangler tomba em teste de colisão frontal nos EUA
O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização sem fins lucrativos que realiza crash tests nos carros norte-americanos, divulgou os resultados dos testes no Jeep Wrangler. E não foi bonito.
No vídeo publicado pelo IIHS, o Wrangler atinge o obstáculo a 64 km/h e as zonas de deformação programada realizam seu trabalho, como esperado. Contudo, surpreendentemente, o jipe simplesmente tomba para o lado instantes depois.
Isto definitivamente não era esperado, levou o IIHS a rebaixar a classificação geral do Wrangler de “bom” para “marginal” em termos gerais. A organização acrescenta que um capotamento ou tombamento não é aceitável em uma colisão frontal – algo que no Wrangler é agravado porque ele pode ter portas e teto removidos, o que aumenta o risco de ejeção dos ocupantes em uma situação assim, bem como o fato de não haver airbags de cortina.
A Fiat Chrysler Automobiles questionou o resultado do teste e argumentou que o tombamento poderia ter sido causado pela forma como o Wrangler foi fixado à plataforma de propulsão. Contudo, o teste foi realizado novamente e o Wrangler tombou mais uma vez.
A IIHS observa que apesar do tombamento, o Wrangler foi capaz de manter a integridade do habitáculo para os ocupantes. (Dalmo Hernandes)
Um terço das concessionárias pode quebrar em 15 dias, segundo Fenabrave
A redução drástica das vendas de automóveis novos (65%) e usados (83%) pode levar 30% das concessionárias de veículos do Brasil à falência em 15 dias, segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave. Atualmente há 7.300 lojas, das quais cerca de 2.200 podem quebrar por falta de liquidez, isto é, a falta de dinheiro em caixa para manter a operação.
Ainda de acordo com a Fenabrave, além da paralisação do mercado devido às regras de isolamento, os bancos não estão repassando o dinheiro para crédito liberado pelo Banco Central. Atualmente as concessionárias empregam 315.000 pessoas, o que significa um risco de quase 95.000 demissões caso estas 2.200 concessionárias acabem fechadas.
O decreto federal mais recente sobre os serviços essenciais na pandemia incluiu a comercialização de veículos, contudo, uma decisão do Supremo Tribunal Federal delegou aos prefeitos e governadores a definição das regras de isolamento.
Nos quatro primeiros meses de 2020 o mercado de automóveis registrou uma queda de 27% nas vendas se comparado ao mesmo período de 2019, mesmo patamar de 1992. (Leo Contesini)
Land Rover Defender pode ganhar motor V8
Os britânicos da Autocar conseguiram flagrar um protótipo do novo Land Rover Defender equipado com motor V8. Ou seja, a configuração dos sonhos para os fãs do modelo clássico pode se tornar realidade na nova geração.
A principal dica de que a unidade fotografada possui um V8 são as quatro saídas de escape na traseira – algo que a Jaguar Land Rover reserva para seus modelos com motor de oito cilindros. Então, através de informações de registro do protótipo junto aos órgãos de trânsito do Reino Unido, a Autocar descobriu que ele utiliza o V8 AJ da JLR, com supercharger, cinco litros e 550 cv.
Este motor, que tem origem Ford, deixará de ser produzido no fim do ano e a Land Rover passará a utilizar o V8 biturbo de 4,4 litros da BMW, já encontrado no M5 e no X5M, por exemplo. Com isto, de acordo com a publicação, há duas possibilidades – o Defender V8 terá este motor BMW, ou a Jaguar Land Rover está reservando algumas unidades do 5.0 para colocar nele. Em ambos os cenários, porém, é mais provável que o Defender V8 será uma série especial limitada.
De acordo com fontes da Autocar, o projeto não está associado com a divisão SVO da Jaguar Land Rover, sendo um projeto paralelo da equipe de engenharia do Defender. Sendo assim, ele dificilmente passará dos 500 cv e não terá a decoração esportiva característica dos Land Rover e Range Rover SVR. (Dalmo Hernandes)
“Comedians in Cars Getting Coffee” não deve retornar, diz Jerry Seinfeld
O comediante Jerry Seinfeld produziu mais de 80 episódios de sua série Comedians in Cars Getting Coffee, que teve nove temporadas no Crackle e duas no Netflix – 11 no total. Com episódios de até 20 minutos no qual Seinfeld e uma celebridade (geralmente um comediante) andavam em carros antigos e falavam sobre a vida, a série fez bastante sucesso em oito anos, mas agora chegou ao fim. Entre os convidados, o programa já teve Eddie Murphy, David Letterman, Jim Carrey e Zach Galifianakis.
Em uma entrevista recente ao Variety, Seinfeld afirma que o formato já se esgotou, e que simplesmente não enxerga mais uma temporada no horizonte. “Não planejamos mais nada para o programa”, disse Seinfeld. “Sei que os episódios parecem fáceis e casuais, mas na verdade eles dão bastante trabalho – a edição é bem intensa. E eu sinto que, a esta altura, já exploramos tudo”.
De acordo com Seinfeld, cada episódio custou cerca de US$ 100.000 para ser produzido, incluindo o cachê do convidado e toda a equipe. Eram entre três a quatro horas de filmagem, editadas ao longo de duas semanas para chegar a episódios de 12 a 20 minutos. (Dalmo Hernandes)