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Volkswagen Taos é confirmado para o dia 27 de maio
A Volkswagen confirmou o lançamento do Taos, seu rival para Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, para o dia 27 de maio – daqui a duas semanas.
O visual do carro já é conhecido há algum tempo, pois a VW já divulgou imagens. Também é sabido que ele utilizará o conhecido motor 1.4 TSI, de até 150 cv, associado a uma transmissão automática de seis marchas. É o bastante para ir de zero a 100 km/h em 9,3 segundos com máxima de 194 km/h, segundo a Volkswagen.
Agora, faltam as versões, preços e equipamentos do utilitário. De cara, espera-se a versão Launching Edition, que usará a Highline como base e virá de série com um generoso pacote de equipamentos: teto panorâmico, faróis full-LED, quadro de instrumentos digital Active Info Display, carregador de smarphones por indução e pacote ADAS de assistências à condução – incluindo cruise control adaptativo, frenagem autônoma de emergência, alerta de colisão frontal e traseiro e sensor de ponto cego. Visualmente, terá pintura em dois tons e rodas de 18 polegadas com detalhes em preto.
Faz sentido que a Volkswagen esteja criando antecipação para o Taos – trata-se de um dos lançamentos mais importantes do ano, em um dos segmentos mais competitivos dos últimos tempos. Cada um dos concorrentes tem suas qualidades e seu público cativo, e o Taos precisa oferecer um bom conjunto para destacar-se e, ao menos, replicar o sucesso do Nivus entre os compactos.
Mitsubishi Pajero Full ganha série de despedida limitada a 100 unidades
Após 14 anos de mercado na mesma geração, o Mitsubishi Pajero Full prepara sua despedida – e não só no Brasil, mas em todo o mundo. Nesse clima, foi apresentada a série especial Legend Edition, que terá 100 unidades numeradas, cada uma custando R$ 356.990.
Disponível apenas com quatro portas e sete lugares, o Pajero Full Legend Edition vem com acabamento preto brilhante no lugar dos cromados (incluindo a base da grade dianteira, os retrovisores, os skid plates dianteiro e traseiro), rodas de 20 polegadas com acabamento diamantado e preto brilhante, e será oferecido em quatro opções de cor (preto, cinza, prata e branco) com interior em couro preto ou bege. Além disso, trará a inscrição “Legend Edition” nos para-lamas dianteiros, na tampa traseira, no para-brisa e no vidro traseiro. Por dentro, uma plaqueta no porta-luvas trará a numeração de cada exemplar.
O pacote de equipamentos é bom, com controles de tração e estabilidade de série, assistente de descida, oito airbags, ar-condicionado de duas zonas, sensor de chuva, sensor crepuscular, bancos dianteiros com regulagem elétrica, central multimídia de sete polegadas com Apple CarPlay e Android Auto, sistema de som JBL, teto solar elétrico, e computador de bordo com funções aventureiras (bússola, medidor de pressão atmosférica e marcador de altitude, por exemplo).
A mecânica não muda: o Pajero Legend Edition vem com o mesmo quatro-cilindros turbodiesel de 3,2 litros, 200 cv a 3.800 rpm e 44,7 kgfm de torque a 2.000 rpm, ligado ao tradicional câmbio automático de cinco marchas – um conjunto que seria considerado antiquado em qualquer outra situação, mas que em um fora-de-estrada tradicional como o Pajero Full faz todo o sentido. E, claro, a tração 4×4 com reduzida se faz presente.
O Pajero Full já não era vendido no Japão desde 2019, quando ganhou por lá a versão Final Edition. Seu fim no resto do mundo encerra uma história de que começou em 1982 – agora, como o Lancer Evolution, ele faz parte de um glorioso passado, com décadas de tradição entre os trilheiros e também um rico legado no automobilismo. Fica o Pajero Sport, que herda o nome mas faz parte de outro segmento, mais luxuoso e sofisticado, sem a mesma vocação para encarar aventuras longe da civilização. Pena.
Com futuro incerto, Fiat Uno é vendido em versão única
A Fiat resolveu enxugar novamente a linha do Uno, e passa a oferecer o hatchback unicamente na versão Attractive, que custa R$ 56.190 – exceto no Estado de São Paulo, onde o ICMS é maior e o preço fica em R$ 57.995. Antes, o Uno Attractive custava R$ 53.490 em todo o País.
O Uno Attractive vem equipado com o mínimo que se espera de um carro moderno – direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos com função um-toque (só na dianteira), travamento automático das portas a partir dos 20 km/h e computador de bordo. Por fora, tem faróis com máscara negra e rodas de aço estampado de 14 polegadas com calotas.
Esse tipo de manobra geralmente acontece quando um veículo está prestes a se aposentar. No momento, a maior parte das vendas do Fiat Uno é para frotistas, que respondem por 96% dos exemplares emplacados. Em abril de 2021, o Uno foi o 31º carro mais vendido do Brasil, com 1.569 unidades comercializadas – mais que o Renault Sandero, por exemplo, que ficou em 33º com 1.295 exemplares.
Ou seja, é um nome que tem potencial. E é por essa razão que a Fiat resiste em tirá-lo de linha – na verdade, a fabricante ainda não sabe qual será o futuro do Uno, e promete um parecer até o final do ano. Cá para nós: caso opte por encerrar de vez a história do modelo, a Fiat bem que poderia ao menos dar a ele uma série de despedida digna. Aguardemos.
Stellantis vai dar a todas as suas marcas dez anos para “arrumar a casa” e garantir sua sobrevivência
O recém-formado grupo Stellantis, fruto da união entre FCA e PSA Peugeot Citroën, atualmente conta com 14 marcas sob seu guarda-chuva. É muita coisa e, desde que a fusão foi concluída, circulam rumores de que nem todas as marcas sobreviverão.
Agora, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, jogou uma luz sobre o futuro: falando ao Financial Times durante o evento “Future of the Car”, o executivo disse que todas as marcas do grupo terão até 2031 para organizar-se e provar que têm condições de sobreviver.
“Estamos dando a cada marca uma chance, com um prazo de dez anos, com recursos financeiros inclusos, para criar uma estratégia de modelo”, anunciou Tavares. “Os CEOs terão de mostrar clareza nas promessas de cada marca, incluindo clientela, metas e comunicação.”
Resumindo: todas as marcas do grupo Stellantis terão dez anos para mostrar que valem o investimento. Mesmo as que estão em situação mais delicada, como Chrysler e Lancia. Aparentemente, as marcas terão independência para criar seus próprios planos, e o compartilhamento de componentes, plataformas e outros recursos entre elas não está descartado.
Em tempos difíceis como esses, a iniciativa é interessante e até ousada – especialmente porque, nas últimas duas décadas, uma série de marcas tradicionais viraram história por problemas financeiros, e sem muita cerimônia. A Stellantis não quer fazer o mesmo, embora fosse mais fácil concentrar seus esforços nas marcas que vão bem. Agora, resta saber os elos mais fracos da Stellantis farão para salvar a própria pele.
Peugeot e-208 e Fiat 500e são confirmados no Brasil para 2021
Fiat e Peugeot confirmaram que o e-208 e o 500e, seus respectivos hatchbacks elétricos, começarão a ser vendidos no Brasil ainda em 2021.
A confirmação, porém, foi velada: veio através do anúncio de uma parceria entre a Stellantis e a Ecovagas, projeto da empresa de estacionamentos Estapar e da companhia de soluções elétricas Enel X que visa para fornecer pontos de recarga rápida em estacionamentos por todo o País.
Segundo a Stellantis, a parceria proporcionará 200 pontos de recarga gratuitos para os donos dos dois modelos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, além do Distrito Federal. As instalações devem começar nos próximos meses, inicialmente em locais de grande acesso – estacionamentos de shopping centers, aeroportos, hospitais e instituições de ensino. Com isso, prepara-se terreno para a chegada do Peugeot e-208 e do Fiat 500e ainda em 2021, no segundo semestre.
A Estapar diz que seus pontos de recarga rápida utilizam conectores no padrão americano, do tipo 2, e são capazes de preencher até 80% da capacidade das baterias de um carro elétrico em cerca de três horas.
Honda Africa Twin ganha nova geração no Brasil
A Honda anunciou ontem (13) a chegada da nova geração da Africa Twin ao Brasil. A big trail foi renovada na Europa em 2019, mas chega só agora – culpa-se a pandemia pelo atraso. A novidade é importante porque a Africa Twin, apesar de seus predicados, não consegue alcançar as principais rivais – BMW R1250 GS e Triumph Tiger 1200 – em volume de vendas.
A principal desvantagem da Africa Twin é parcialmente remediada na linha 2021: o bicilíndrico de 998 cm³ cresce para 1.084 cm³, aumentando de 95 cv e 10 kgfm de torque para 99,3 cv e 10,5 kgfm de torque – e mudando o nome da moto de CRF1000L para CRF1100L. Ainda é menos que os 136 cv e 14,6 kgfm de torque da R1250GS, ou os 141 cv e 12,4 kgfm da Tiger 1200. Mas já é uma boa melhoria. O câmbio pode ser convencional com embreagem deslizante ou de dupla embreagem, sempre com seis marchas. A versão com câmbio convencional é brasileira, produzida na Zona Franca de Manaus; já a variante com dupla embreagem vem importada do Japão.
As vendas da nova Africa Twin começam na próxima segunda-feira, 17 de maio, mas a moto já está no site da Honda e pode ser configurada. Os preços sofreram um aumento sensível: a variante com câmbio mecânico convencional passa de R$ 61.214 para R$ 70.490 na versão normal, e de R$ 68.603 para R$ 90.490 na versão Adventure Sports ES, com suspensão eletrônica. Com câmbio de dupla embreagem, os preços são de R$ 76.804 na versão comum e R$ 96.620 com suspensão eletrônica.