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Ford Mustang Mach 1 é lançado no Brasil por R$ 500.000
A Ford apresentou nesta semana o Mustang Mach 1 no Brasil. A versão vai substituir temporariamente o Mustang GT nas concessionárias, ao preço de R$ 499.000.
Apesar da troca de posições no Brasil, lá fora o Mustang Mach 1 substituiu de uma vez só o Mustang Bullit e o Shelby GT350. Com isto, ele adota elementos de ambos para criar um pacote novo – e ainda traz algumas coisinhas do Shelby GT500.
O motor é o V8 Coyote de cinco litros já consagrado da Ford, com injeção dupla (multiponto e direta), 483 cv a 7.250 rpm e 56,7 kgfm de torque a 4.900 rpm. São 17 cv a mais que o Mustang GT, e a Ford diz que as trocas do câmbio automático de dez marchas – único disponível – estão mais rápidas com a nova calibragem. É o bastante para ir de zero a 100 km/h na casa dos quatro segundos.
Aceleração em linha reta, porém, é só um ingrediente. O Mach 1, de acordo com a Ford, é o melhor Mustang 5.0 para quem quer ir para a pista. A suspensão com amortecedores magnéticos foi recalibrada, a barra anti-torção veio do Bullitt; os braços e buchas da supensão traseira são os mesmos do GT500 (que também cede o difusor traseiro, o sistema de escape e o arrefecimento do diferencial traseiro); e o coletor de admissão, o corpo de borboleta e os radiadores vêm do GT350 – e prometem aumentar a eficiência do arrefecimento do motor em até 50%, enquanto o arrefecimento da transmissão pode ser até 75% mais eficaz. Além disso, o Mustang Mach 1 vem com barras estabilizadoras de maior diâmetro (4% a mais na dianteira e 8% a mais na traseira) e freios dianteiros Brembo com discos de 381 mm de diâmetro e pinças de seis pistões.
Visualmente, o Mach 1 tem a pegada retrô que já vimos no lançamento, com um esquema de adesivos inspirado no Mach 1 original. O para-choque dianteiro é exclusivo, assim como a grade dianteira, e traz um defletor que melhora o arrefecimento dos freios e pode aumentar a downforce em até 12% em alta velocidade.
O Mustang Mach 1 vem com seis modos de condução: Normal, Esportivo, Espotivo+, Pista, Drag, e Neve/Molhado – sim, alguns nomes foram traduzidos. Como de costume, cada um deles modifica diversos aspectos do carro (respostas do acelerador, velocidade das trocas de marcha, atuação das assistências eletrônicas, peso e velocidade da direção e até o som do escapamento. Há também um sétimo modo, chamado “My Mode”, que pode combinar diferentes ajustes dos outros seis.
Em segurança, o Mach 1 vem com alerta de colisão (com detecção de pedestres e frenagem de emergência), assistente de permanência em faixa e detector de fadiga. O muscle car também tem central multimídia Sync 3 com Android Auto e Apple CarPlay; sistema de som Bang&Olufsen, câmera de ré, farol alto automático, assistente de partida em rampa, sensores de pressão dos pneus, de chuva e luminosidade, e o Line Lock, que trava os freios dianteiros para facilitar a execução de burnouts.
O Mustang Mach 1 pode ser reservado a partir de hoje (16), e custa R$ 499.000 – mais de R$ 100.000 acima dos R$ 397.000 que custava o Mustang Black Shadow (série especial do Mustang GT vendida no Brasil até a chegada do Mach 1), aumento que a Ford justifica com a alta do dólar. O que, bem, faz sentido para uma importadora.
Será oferecido em oito cores: Cinza Dover, Branco Ártico, Preto Astúrias, Prata Orvalho, Azul Indianápolis, Laranja Astana, Vermelho Arizona e Amarelo Talladega.
Mercedes-Benz EQS: “Classe S elétrico” é revelado
Mais um Mercedes-Benz elétrico dá as caras: o EQS, sedã que tem a proposta de ser um “Classe S verde” – alto luxo e emissão zero.
É clichê, sim, mas o EQS parece mesmo ter vindo do futuro. Seu formato aerodinâmico, com capô, traseira e balanços curtos, é bastante conceitual – ainda que, ao contrário das câmeras do conceito, ele tenha ganho retrovisores tradicionais (para prevenir enjoos nos passageiros e também porque a energia usada pelas câmeras anularia os benefícios de eliminar os espelhos normais). A dianteira lembra bastante a do SUV EQC, com a mesma identidade visual, mas a traseira possui estilo próprio com lanternas horizontais e uma barra de LED ligando as duas peças.
Mesmo com os retrovisores, porém, o coeficiente aerodinâmico do Mercedes-Benz EQS é incrivelmente baixo: só 0,20 – um dos menores da história, e importantíssimo para aumentar a autonomia (que veremos adiante).
O interior é onde as coisas ficam ainda mais experimentais. Conforme revelado há algumas semanas, o EQS pode vir equipado com o chamado Hyperscreen, um gigantesco painel de vidro com alta capacidade de processamento e três telas de OLED embutidas: duas de 12,3 polegadas nas extremidades, uma para o motorista e outra para o carona; mais uma de 17,7 polegadas no centro para a navegação e o sistema multimídia. A Mercedes garante que, apesar de deslumbrante, o painel não vai distrair o motorista: equipado com câmeras, o dispositivo detecta os olhos do condutor e, se perceber que ele olha muito para o lado, as telas são desativadas automaticamente.
O carro é feito sobre a nova plataforma modular de elétricos da Mercedes, e pode ter um ou dois motores dependendo da versão. São duas: a básica EQS 450+, com um motor de 333 cv e 56 kgfm de torque; e EQS 580 4Matic, com dois motores, 523 cv e 84,4 kgfm de torque – o suficiente para ir de zero a 100 km/h em 4,2 segundos. Uma bateria de íon-lítio de 108,7 kWh garante autonomia de até 770 km, segundo a Mercedes.
O Mercedes-Benz EQS começará a ser vendido na Europa ainda neste ano, sem uma data definida.
Hyundai Santa Cruz, a Toro coreana, é revelada
Neste dia movimentado com lançamentos, a Hyundai apresenta um veículo que pode ter passado despercebido por alguns: a picape monobloco Santa Cruz, rival dos coreanos para a Fiat Toro e a Ford Maverick.
Seu porte é semelhante ao das duas já citadas, mas a Hyundai colocou um esforço extra no design. O perfil lembra o da Toro, mas a dianteira, com sua grade trapezoidal iluminada pelas DRLs e faróis principais em posição mais baixa, é extremamente ousada – vai dividir opiniões com certeza, mas eu curti. Lembra o novo Tucson, mas com uma cara mais utilitária.
A picape tem três metros de entre-eixos, o que vai garantir espaço interno generoso, e alguns detalhes interessantes – como a caçamba, que vem com um compartimento fechado à guisa de porta-malas. O painel de instrumentos digital pode ter 8 ou 10 polegadas, a central multimídia tem conexão Apple CarPlay e Android Auto, e o interior pode vir equipado com teto solar, ar-condicionado digital automático, câmera de 360 graus e outras regalias que se espera de um carro lançado em 2021.
Por ora a Hyundai Santa Cruz não tem previsão de lançamento no Brasil – fabricada nos EUA, ela foi criada especificamente para aquele mercado, e dificilmente será vendida por aqui a um preço competitivo por causa dos 35% de imposto de importação.
Volkswagen confirma linha GTX para elétricos esportivos
O nome GTX tem conotação nostálgica para os fãs de muscle cars – lembra do Plymouth GTX? Pois agora a sigla adquire outro significado: a Volkswagen confirmou, oficialmente, que será esta sua linha de esportivos elétricos, enquanto as famílias GTI, GTE e GTD continuarão inalteradas (esportivos a gasolina, híbridos e a diesel, respectivamente).
O primeiro modelo será o ID.4 GTX, ao que tudo indica. Ele seguirá o padrão das versões esportivas da Volks, com visual mais agressivo (possivelmente com um novo para-choque dianteiro) e interior bem equipado.
Embora não tenha falado em detalhes do powertrain, a Volks confirmou que, em condições normais, os modelos GTX usarão apenas o motor traseiro, exatamente como os VW ID normais – o motor dianteiro será ativado quando o carro detectar perda de aderência ou quando o motorista pisar mais fundo no acelerador (para uma ultrapassagem, por exemplo). Nos GTX, porém, também haverá o modo “Traction” para acionar o motor dianteiro o tempo todo e obter o máximo de potência disponível.
BMW Motorrad lança programa de motos seminovas certificadas no Brasil
O aumento nas vendas de motos no início do mês – já foram mais de 42.000 exemplares emplacados na primeira quinzena de abril – deve ter deixado a BMW animada. A divisão Motorrad da empresa alemã anunciou o início de seu programa de motos usadas certificadas no Brasil, o “Premium Selection“.
As motocicletas estão anunciadas na loja oficial da BMW Motorrad no Mercado Livre e estão espalhadas por diferentes concessionárias do grupo. Através do programa, as motos são revisadas, vistoriadas e recebem o aval da fabricante como veículos confiáveis. A BMW diz que confere mais de 50 itens diferentes em cada unidade e dá garantia de fábrica por dois anos.
Exatamente como nas BMW zero-quilômetro, as motos certificadas podem ser financiadas com entrada facilitada, parcelemento em até 36 vezes e parcela final de até 40% do valor da moto.