o automobilismo ainda e um ambiente predominantemente masculino por mais que as mulheres tenham se interessado cada vez mais pelo esporte a motor e venham conquistando um espaço cada vez maior a maioria dos pilotos profissionais mecanicos e engenheiros envolvidos profissionalmente com as corridas e de homens assim quando uma mulher se destaca ao volante de um carro de competiçao e natural que ela receba bastante atençao e seja encarada como exemplo para as outras e uma destas mulheres chama se jutta kleinschmidt hoje uma simpatica senhora de 58 anos de idade pois esta jovem senhora começou a disputar ralis com motos nos anos 1980 migrou para os carros na decada de 1990 e em 2001 20 anos atras tornou se a primeira mulher a vencer o dakar rally ate hoje ela e a unica e tem mais jutta kleinschmidt e a mais bem sucedida pilota nos ralis de longa duraçao ainda nao e assinante do flatout considere faze lo alem de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando voce tera acesso a uma serie de materias exclusivas para assinantes como conteudos tecnicos historias de carros e pilotos avaliaçoes e muito mais [fo form plans] jutta nasceu em koln na antiga alemanha ocidental em 1962 mas mudou se ainda muito jovem para berchtesgaden 700 km ao sul quase na fronteira com a austria e um lugar muito frio e por isso a jovem jutta começou cedo a praticar esportes de inverno o que quando ela completou 18 anos incluia expediçoes de moto pela neve foi ali que a semente foi plantada quando saiu do ensino medio como tecnica em fisica jutta cursou engenharia e conseguiu um estagio na bmw onde começou a trabalhar assim que se formou jutta passou seis anos como engenheira na equipe de desenvolvimento da bmw motorrad e esse foi seu caminho para integrar a equipe de motociclismo da fabricante a principio apenas como um side job a partir de 1993 porem ela deixou de lado a engenharia e passou a dedicar se exclusivamente a competiçoes jutta competiu em quatro ediçoes do dakar rally na categoria das motos sendo tres delas com a bmw gs e uma com uma ktm embora nao tenha chegado ao fim de nenhuma prova em 1992 ela ganhou o ladies trophy ao lado da navegadora dagmar lohmann tambem nascida na alemanha uma bela forma de marcar o primeiro ano no qual disputou o dakar do inicio ao fim percorrendo mais de 12 000 km e chegando na 23ª posiçao a vivencia adquirida pela pilota garantiu que em 1994 ela migrasse para as quatro rodas com confiança e em busca de algo mais competitivo em entrevista ao site grande premio jutta falou mais sobre a mudança meu sonho era mudar para os carros porque nos carros voce aguenta muito mais nao e tao fisico quanto as motos e mais seguro nao e tao perigoso e sao duas pessoas contou e voce tambem e mais visto pois mais gente dirige carros do que motos foi em 1995 que jutta teve sua primeira experiencia com o pajero evolution a versao de rali do tradicional suv que tinha um v6 de pelo menos 300 cv a partir dai jutta competiu em alguns estagios nos anos seguintes com um buggy schlesser prototipo criado especificamente para ralis de resistencia e foi com um deles que jutta tornou se a primeira mulher a vencer um estagio do dakar na ediçao de 1997 o que lhe rendeu o quinto lugar na classificaçao geral dois anos depois em 1999 vitorias em dois estagios colocaram a pilota no terceiro lugar do podio aquela alias marcou a segunda vez em que a navegadora de jutta tambem foi uma mulher a sueca tina thorner que acompanhou jutta tambem no ano seguinte em 2001 com o alemao andreas schulz na navegaçao jutta conseguiu seu maior feito naquela epoca o dakar rally ainda era chamado paris dakar com um trajeto que começava na capital francesa e atravessava espanha marrocos mauritania e mali antes de chegar a dakar no senegal mais de 10 000 km sendo que so no primeiro estagio foram percorridos mais de 900 km vencendo a dura competiçao de jean louis schessler criador do buggy schessler e hiroshi masuoka duas forças do paris dakar na epoca schessler conseguiu manter se no pelotao da frente ao longo de toda a prova com uma arrancada nos ultimos estagios que garantiu uma vitoria relativamente folgada sobre os rivais jutta ainda ficou na segunda colocaçao em 2002 novamente com andreas schulz ao seu lado antes de chamar a italiana fabrizia pons para a posiçao de navegadora em 2003 quando participou do dakar com o pajero evo pela ultima vez em 2004 as duas garotas passaram usar o volkswagen race touareg com o qual no ano seguinte jutta subiu ao podio mais uma vez com outro terceiro lugar em 2007 para sua ultima vez no dakar a alema decidiu honrar a fabricante que lhe abriu as portas e participou da competiçao com um bmw x3 a bmw alias faz questao de manter jutta perto de si ate hoje a ex pilota ainda esta inteiramente envolvida com os rally raids atuando como conselheira da fia nesse departamento ha mais de uma decada ela participa de diversos eventos como madrinha palestrante ou simples ilustre convidada e ainda participa de provas ocasionalmente embora o faça apenas por lazer jutta nao foi a primeira pilota a disputar o dakar na verdade elas estao presentes desde a primeira ediçao em 1979 quando havia sete mulheres no grid de largada e esta longe de ser a ultima na ediçao de 2019 correram 17 pilotas o recorde de participaçao feminina na competiçao em 2020 foram 13 e em 2021 nove mulheres participaram do dakar rally e a espanhola cristina gutierrez tornou se a segunda mulher na historia da prova a vencer um estagio
SEJA UM MEMBRO DA
FAMÍLIA FLATOUT!

Ao ser um assinante, você ganha acesso irrestrito a um conteúdo verdadeiro e aprofundado. Nada de jornalismo genérico e sensacionalista. Vale a pena? Clique aqui e confira os testemunhos dos assinantes, amostras livres e os benefícios extras que você poderá desfrutar ao ser um FlatOuter!
PARA LER MAIS, CADASTRE-SE OU ASSINE O FLATOUT E TENHA ACESSO LIVRE A TODO CONTEÚDO DO SITE!
JÁ POSSUI CADASTRO OU É ASSINANTE DO FLATOUT?
Este é um conteúdo restrito: pode ser uma matéria só para assinantes, pode ser porque você já atingiu o limite de matérias gratuitas neste mês.