FlatOut!
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Car Culture

A trágica história dos Hermanos Rodríguez

Imagine, por um momento, que as organizações responsáveis pelas principais categorias de corrida do mundo conseguiram eliminar completamente, sem deixar um traço sequer, as chances de um piloto perder a vida em um acidente. Seria interessante ver o que os pilotos fariam com seus carros se tivessem a certeza de que sairiam vivos de uma manobra verdadeiramente estúpida... por cinco minutos. Quando não há nada em jogo, há mesmo sentido em jogar? Está certo que este exercício mental beira o absurdo, mas serve para exemplificar como o risco é algo inerente ao esporte a motor – saber que existe uma chance, mesmo que pequena, de não voltar para casa depois de uma corrida é parte do apelo. E não adianta dizer que não, porque é da natureza humana e faz parte da vida em sociedade. Entre as muitas razões pelas quais alguém decide se tornar piloto de corridas, uma das mais comuns é o desejo de testar os próprios limites, o rush de adrenalina. Saber que você está colocando sua vida em risco