FlatOut!
Image default
Técnica

Como a geometria variável reduziu o turbo lag e os motores amarrados em alta?

Se você andou ou dirigiu um carro turbo dos anos 1990, certamente se lembrará da impressão que se tinha de quando o turbo enchia, o que normalmente acontecia acima de uma determinada faixa de rotações médias. Muita gente, aliás, dizia de forma simplificada que "o turbo entra" em 3.000 rpm, ou "o turbo liga" em 3.000 rpm. Essa impressão de que o turbo estava adormecido e, de repente, foi despertado pelo sensor de rotação do motor, é resultado do tempo que o turbocompressor leva para atingir sua pressão máxima de trabalho, o que normalmente chamamos de spool e os americanos de "boost threshold" e que frequentemente é confundido com o turbo lag. Para entender a diferença entre estes conceitos vamos relembrar como funciona um turbocompressor: os gases do escape passam por uma turbina (também chamada de "caixa quente"), que transmite seu movimento a um compressor (também chamado de "caixa fria"). Este compressor pressuriza o ar admitido, gerando pressão positiva no coletor de admissão, aum