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FlatOut Classics & Street
O VW Corrado é um carro raro no Brasil, um cupê esportivo inovador que durou só de 1988 a 1995, e pouquíssimos foram importados para cá. Entre os fãs dos VW, é um carro cobiçado. Mas este é bem mais que um Corrado comum.
Especial Elétricos
A esta altura de 2025 já ficou claro que a combustão interna está com os dias contados — ao menos se depender da vontade dos legisladores de todo o mundo.
Isso significa que a demanda por petróleo irá diminuir, mas a demanda por lítio para fazer baterias de carros elétricos irá aumentar. Como os dois são recursos finitos, qual deles acaba primeiro?
Sabe quanto tempo faz que o Top Gear testou o Tesla Roadster (e arrumou uma encrenca enorme com Elon Musk)? Quinze anos. Sim, pode se sentir velho. Faz exatamente 15 anos que um esportivo elétrico foi colocado no horário nobre da TV global para uma avaliação.
O carro elétrico, como você bem sabe, é muito mais antigo. E o primeiro carro elétrico a fazer um grande sucesso comercial está prestes a completar 30 anos.
Mas o carro elétrico só foi colocado no topo das prioridades das fabricantes nos últimos 15 anos, justamente quando a Tesla apareceu com seus planos de lançar uma linha completa de veículos elétricos. É justo considerar este o ponto de partida da nova era dos carros elétricos.
Como 15 anos já se passaram desde que o Tesla Roadster começou a ser vendido, temos um período relevante de desenvolvimento tecnológico, de ampliação de infra-estrutura de recarga e de convencimento do público para analisar. Como isso mudou nestes 15 anos?
Guia de Compra
Se você fugir do câmbio Powershift, o “New” Fiesta pode ser um carro interessante para se comprar usado ou até semi-novo em 2023.
Mesmo com o reposicionamento da Ford, ele tem manutenção simples, grande oferta de peças e um visual que ainda é bem interessante, apesar da idade. Os primeiros já podem ser encontrados por menos de R$ 35.000, enquanto os mais novos ainda nem completaram cinco anos e custam na faixa dos R$ 50.000.
Nesta matéria a gente conversou com alguns proprietários do New Fiesta para descobrir como é ter um deste e em que você precisa ficar de olho na hora de escolher o seu.
Guia de Compra Ford New Fiesta – o que saber antes de comprar?
Car Culture
O Civic Type R já está no Brasil — ele já foi visto em testes de emissões e em exposição em uma concessionária de SP.
Ele é o primeiro dos Civic Type R no Brasil, vindo de uma linhagem que tem mais de 30 anos lá fora, e que começou com algo bem mais especial: o NSX.
A primeira vista esta é uma história de uma perua muito louca, equipada com um enorme V12 aeronáutico Rolls-Royce Merlin de 27 litros e 750 cv. De um carro horrivelmente bizarro, mas que podia passar dos 300 km/h em 1972. Uma curiosidade apenas.
Mas é na verdade mais que isso: é uma história de um homem são, enfrentando a loucura bizantina e burocrática dos governos instituídos. E perdendo!
The Beast: A perua V12 de 27 litros mais insana e bizarra da história
História
“O futuro, literalmente, estava em suas próprias mãos. Um pensamento assim foca mais ainda sua mente. Se ajeita no banco, abaixa a cabeça atrás do grande volante, cerra os dentes, e pisa mais fundo. O oito em linha responde, forte, suave, liso e barulhento, e com um empurrão que não cessava em espantá-lo. O chassi, preciso, previsível, sem vícios, permitindo uma condução tranquila, apesar da velocidade incrível. Pensa: “eu vou ganhar esse rali. E vai ser de lavada!”
Um engenheiro famoso, antes de ser famoso. Uma grande marca inglesa prestes a ser extinta. Um exótico carro de oito cilindros em linha e supercharger, a caminho de vencer o Rali de Monte Carlo. Mas tudo movido por uma cópia não autorizada de outra marca famosa.
“Imagine ligar um motor VW quatro em linha “AP”, bem ardido. Um 1600 aumentado para 1,8 litros cuidadosamente por um preparador de competição da própria VW. Mais taxa, comando mais bravo, e quatro borboletas de injeção; um motor que gira até 7500 rpm e dá 180 cv, aspirado. O motor liga nervoso, impaciente, suas quatro borboletas gargarejando gasolina feito um monstro furioso prestes a rugir, na verdade se engasgando brevemente antes de gritar a plenos pulmões.
Mas aí, uma coisa diferente acontece. O motorista estica o dedo para o painel, aperta outro botão e OUTRO motor acorda. Você fica bobo, meio desconcertado, até perceber que o barulho, que é igualzinho à cacofonia do primeiro, vem agora de trás de você, no mais puro som Stereo Super Surround. Parece impossível, mas é verdade: tem outro “AP” nervoso no mesmo carro, atrás das suas costas. Como assim!?!?”