O ramo dos supercarros é bastante arriscado. Não se deixe enganar pelas cifras exorbitantes a que podem chegar os carros mais velozes do planeta, pois muitas vezes eles acabam dando mais prejuízo do que lucro para suas fabricantes. Não é à toa que, ao longo dos anos, diversas pequenas companhias sucumbiram — ao menos as grandes empresas, como a Porsche ou a Ferrari, têm apoio de conglomerados ou modelos mais baratos/lucrativos para garantir sua sobrevivência.
Antes de ser comprada pela Volkswagen, a Bugatti também era uma companhia independente. A marca havia renascido em 1987 pelas mãos do empresário italiano Romano Artioli, que construiu uma nova fábrica ao norte de Modena e acabou com um hiato de 38 anos — em 1949, a companhia fechou as portas por causa da morte de seu fundador, Ettore Bugatti.
Foi um grande investimento, pois a intenção era criar o carro mais veloz do planeta. Já falamos sobre ele aqui no FlatOut: o V12 de 3,5 litros e 60 válvulas do EB110 era sobrealimen