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Zero a 300

O Creta N Line Night Edition | O carro de “Starsky & Hutch” | A nova Harley “italiana” e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

O Ford Puma ST ganha motor 1.0 e câmbio Powershift, na Europa

Ford Puma é um nome que foi usado pela primeira vez num interessante cupê esportivo pequeno, em 1997. Este Puma é outra coisa bem diferente: segundo a Ford, é um “crossover SUV sub-compacto”. Basicamente, é um Ecosport europeu, um SUV pequeno, que existe desde 2019.

O versão esportiva dele, o Puma ST, costumava ter apenas um motor tricilíndrico Turbo de 1,5 litros e 200 cv. Agora, dando mais opções ao consumidor, a marca está oferecendo também um motor menor. É o EcoBoost de 1,0 litro, um mild hybrid também tricilíndrico turbo, aqui com 170 cv e 25,3 mkgf.  O carro pesa 1267 kg.

O Puma ST de 1,5 litro tem uma caixa manual de seis marchas. Este Puma ST 1.0 tem a infame transmissão Powershift, com borboletas atrás do volante.  É uma DCT com sete marchas, que permite um desempenho excelente para o carro: 0-100 km/h em 7,4 segundos, apenas 0,7 segundo mais lento que o 1.5.

Uma nova pintura Azure Blue, exclusiva para os ST, faz parte do pacote desta nova versão, e o teto pode ser preto opcionalmente. Além do azul, mais seis opções de cor estão disponíveis. Os bancos dianteiros são esportivos Ford Performance, em couro sintético, novo nome para plásticos do tipo do vinil.

Além disso, para-brisa aquecido, carregador sem fio, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, limpadores automáticos e vários sistemas de assistência ao motorista (incluindo Adaptive Cruise Control). O infotainment é o SYNC3, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay. O Puma ST começa ao redor das £31,045 (R$ 189.684), na Inglaterra. (MAO)

 

Porsche volta a fazer parte de motor 911 refrigerado a ar

Isso mesmo: a Porsche está reintroduzindo no mercado um bloco de motor de 55 anos de idade. A Porsche Classic, braço de veículos “de coleção” da empresa está produzindo de novo os “crankcase”, a caixa do virabrequim (onde vão montados os cilindros aletados individuais, como no Fusca) para os motores flat-six do 911 de 1968 a 1976. Os componentes são peças originais Porsche, e estão disponíveis em revendedores em todo o mundo.

O “crankcase”

O principal motivo disso é fácil de imaginar: apesar de levíssimo, o magnésio é frágil, e muito difícil de se reparar. Com isso, fornecendo peças novas, a Porsche dá uma bela ajuda aos donos desses carros. As novas peças estão disponíveis para os modelos 911 da série F e G com motores 2.0, 2.2, 2.4 e 2.7 litros.

Os crankcases são fundidos por um fornecedor, e depois são usinados em CNC de cinco eixos, utilizando mais de 50 ferramentas de corte, furação e fresagem. Depois, sondas de medição 3D avaliam mais de 1.300 dimensões rapidamente. Depois, uma série de testes são conduzidos para aprovar os componentes, para que possam receber o selo Porsche Classic.

Preço? Certamente não será barato. A Porsche não divulgou os valores, se limitando a dizer que já estão disponíveis para encomenda em todo concessionário da marca mundialmente. Se você precisa saber o preço, aparentemente, não é para você. (MAO)

 

Réplica do Gran Torino de “Starsky & Hutch” vai à leilão

Para muita gente de uma certa idade, a pré-adolescência foi definida por programas enlatados americanos, seriados que passavam na TV às tardes, e frequentemente usavam carros diferentes que se tornariam hoje icônicos.

Para muitos, o Dodge Charger “General Lee”, do seriado “The Dukes of Hazzard” (“Os Gatões”, lusitanamente, aqui) é o maior exemplo. Mas particularmente, não sei bem explicar o motivo, para mim o maior desses carros é o Ford Gran Torino “Striped Tomato” de “Starsky & Hutch” (que aqui gerou o imaginativo aposto “Justiça em Dobro”). Algo sobre aquele enorme cupê vermelho dirigido com vontade pelas estreitas ruas de Bay City, com o som de carro de corrida, pegou muitos adolescentes como eu de jeito.

O seriado já tem quase 50 anos, e mesmo o filminho que revisitou os personagens com Ben Stiller e Owen Wilson já vai fazer 20 anos. Mas ainda assim, continua conhecido, comentado e popular. E praticamente todo cupê Grann Torino 1975 ou já virou, ou vai virar, um Striped Tomato replica.

Como é o caso deste, um carro que apareceu à venda no site americano de leilões online Bring a Trailer. Este Gran Torino 1975 tem o mais interessante e forte V8 429 (7 litros) da Ford no lugar dos 351 ou 400 cid Windsors dos originais, e transmissão automática Ford C4 de três velocidades. Tem também ar-condicionado, direção hidráulica, freios a disco dianteiros e rodas de 15 polegadas “Slotted mags”. É uma réplica perfeita dos carros do seriado, e reacendem os adolescentes nos velhinhos de hoje.

O Gran Torino não seria um carro especial, não fosse o seriado. Foi um carro muito popular nos EUA nesta época, muito impulsionado pela popularidade do programa. Em média, vendeu mais de 400.000 unidades por ano.

Ironicamente, no entanto, os atores que interpretavam  do show original, Paul Michael Glaser e David Soul, que respectivamente interpretavam os detetives David Michael Starsky e Kenneth Richard “Hutch” Hutchinson,  odiavam o carro. Eles acreditavam que era muito chamativo e visível para um carro de polícia disfarçado. O boato era que Glaser abusava intencionalmente dos pobres cupezões Ford, subindo meio-fios, acertando outros carros, e usando sem dó. Talvez seja isso que transpareceu na tela, e formou a lenda do Striped Tomato.

A réplica em questão terá seu leilão fechado em 15 de março próximo. (MAO)

 

Harley-Davidson faz motos pequenas, de novo junto com marca italiana

A Harley-Davidson americana, para quem se lembra, já vendeu motos menores no passado. Quando comprou a Aermacchi italiana em 1974, criou as Harley-Davidson 125, dois tempos, na verdade uma Aermacchi modificada. Foi inclusive montada aqui no Brasil, na Zona Franca de Manaus, pela Motovi.

Agora, se uniu com a fabricante chinesa de motocicletas QJ Motor, para criar uma linha motos com cilindrada menor que o habitual para a empresa. Mas na verdade, a marca das motos em que essas Harley são baseadas é Benelli, parte do grupo QJ. Ou seja, novamente a Harley tenta motos pequena, com ajuda de uma marca italiana.

A antiga “Aermacchi”

A idéia é entrar no mercado asiático, principalmente, que, caso você não tenha percebido, é hoje de longe o maior do mundo. São novas Harley-Davidson X350 e X500. A X350, que será a mais barata das Harley, compartilha projeto com a Benelli 302S, uma esportiva da marca italiana. A X500 é baseada na Benelli Leoncino 500.

Ambas são equipadas com bicilíndricos paralelos, com arrefecimento líquido. Os deslocamentos são de 353 cm³ e 500 cm³, com respectivamente 36 e 47 cv, já conhecidos das Benelli. Mas o que é bem diferente é o estilo: são motos com desenho inspirado nas XR1200 da marca americana, e parecem bem interessantes.

Garfos dianteiros invertidos, freios a disco dianteiros e traseiros equipados com ABS e iluminação completa por lâmpadas de LED completam a especificação que conhecemos até agora. As motos certamente serão um sucesso nos mercados onde vão atuar. Só esperamos que um deles seja o Brasil. Da primeira vez, com as Aermacchi nos anos 1970, foi um fracasso; quem sabe agora seja diferente. (MAO)

 

Este é o Hyundai Creta N Line Night Edition

O Hyundai Creta N Line foi o primeiro “N” brasileiro, ainda que seja só da submarca “N Line”. Se você se lembra bem, a N foi criada pelo ex-chefe da divisão M na BMW, contratado pela Hyundai para fazer uma submarca semelhante, que acabou tendo o nome da letra seguinte do alfabeto.

O nosso Creta N Line foi bem recebido pelo público, e para celebrar, aparece este Creta N Line Night Edition. É uma série limitada, com apenas 900 unidades produzidas. Diferente do N Line normal, que é 1.0 Turbo, este é  2.0 aspirado.

Este motor dá saudáveis 157 cv a gaolina, e 167 cv usando etanol. O torque, respectivamente é de 19,2 e 20,6 mkgf. O câmbio é automático de 6 marchas. É o mais caro dos Creta, aos R$ 181.490.

De diferente além disso, em relação ao N Line normal, o Night Edition tem apliques de carroceria escuros, e logotipos traseiros de identificação. As lanternas e faróis são em LEDs e escurecidos. As rodas de 18″ são exclusivas, pintadas em preto.

O volante e manopla de câmbio são exclusivos, pedaleiras em alumínio e, nas soleiras, uma tradicional plaqueta te diz qual dos 800 Night Edition é o seu. O sistema de som leva a grife Bose, e o carro tem  teto-solar panorâmico, seletor de modos de condução, sistema multimídia, painel digital, banco do motorista com ventilação, ar-condicionado automático e partida por botão com chave presencial. (MAO)