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Zero a 300

O novo Alfa Romeo Giulia confirmado | MG em Goodwood | O Integrale de Ralph Gilles e mais!

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Novos Alfa Romeo Stelvio e Giulia confirmados

O próximo Alfa Romeo Giulia deve ser lançado em 2026, e será baseado no novo Charger americano, mostrado recentemente pela Stellantis. Terá design totalmente diferente também, disso o CEO da Alfa Romeo, Jean Philippe Imparato, para o site Motor 1 na Itália. Diz também que o desenho será sensacional, “uma bomba”.

Não se sabe se o próximo Giulia continuará na forma de sedã de três volumes ou adotará uma silhueta fastback, tão em voga hoje. Será fabricado na Itália junto com seu irmão SUV, o Stelvio, e, ao contrário do que se ventilava anteriormente, não será somente elétrico. Tal e qual o Charger, terão versões elétricas e com motor à gasolina. Ainda não sabemos que motores a gasolina; talvez versões atualizadas dos propulsores atuais, quatro em linha e V6 turbo.

Os executivos da Alfa também abordaram a ideia de reviver o nome Duetto: será um carro elétrico compacto, potencialmente um cupê e/ou conversível. A empresa se acredita capaz de fazer carros caríssimos, e carros baratos, tendo criado no passado do 33 Stradale ao Alfasud. Acredita também que é a única marca assim no mundo.

O novo Stelvio deve chegar em 2025, e o novo Giulia, em 2026. A marca anda em boa fase: as vendas aumentaram 30% ano passado, diz ela.

A Stellantis continua comprometida com a permanência de todas as suas marcas, e sim, até a DS. A Alfa Romeo continua a receber capital para investir em novos modelos e estratégias, e o mesmo está a acontecer com outras marcas italianas em dificuldades, como Maserati, Fiat, Lancia e Abarth. Praticamente uma nova GM, agora mundial, a Stellantis parece querer ter um carro para cada bolso e propósito, como gostava Alfred Sloan. Dará certo no mundo moderno? Veremos! (MAO)

 

100 anos da MG no Goodwood FoS 2024

A 31ª edição do sensacional convescote automobilístico em Goodwood House, o quintal do Duque de Richmond, o mundialmente famoso Goodwood Festival of Speed, que acontecerá de quinta-feira, 11 a domingo, 14 de julho de 2024, homenageará os 100 anos da MG.

Se você levantou a sobrancelha esquerda e baixou a xícara de chá, sim, a MG ainda existe. Ok, é chinesa, e sem muita ligação com a outrora famosa marca de carros esporte de Abdington. Mas existe. O Cybester é inclusive sua volta ao roadster esporte que a fez famosa, a empresa jurando que é o descendente direto dos MGA, MGB, e MGF. Mas elétrico, claro.

O Cybester será o centro da famosa escultura que sempre adorna o evento, montada bem na frente da casa do Duque. É a primeira vez que a escultura, que será novamente desenhada pelo artista e designer britânico Gerry Judah, carrega um carro elétrico desde a criação do Festival of Speed em 1997. O carro é um roadster elétrico de dois motores, 544 cv, e 1850 kg.

O tema de 2024 será “ Horseless to Hybrid” (da carruagem sem cavalo ao híbrido), para “reconhecer os avanços em tecnologia e potência que moldaram o automobilismo nos últimos 130 anos”.

Sua Graça, Charles Henry Gordon-Lennox, 11º Duque de Richmond, fundador e patrono do evento, disse que: “Após a estreia mundial do Cyberster no Festival of Speed de 2023, estamos muito satisfeitos que MG esteja retornando a Goodwood este ano para comemorar seu centenário em grande estilo. Será uma homenagem adequada aos primeiros 100 anos de um dos fabricantes mais antigos e populares da Grã-Bretanha, que desfruta de uma longa associação com Goodwood.”

Lembrando Cecil Kimber, à bordo de um MGB GT

A MG foi fundada em Oxford em 1924, por Cecyl Kimber; mas desde 2007 é propriedade da empresa chinesa SAIC. Não é exatamente uma novidade, a MG debaixo de um grande conglomerado; como eram carros esporte baseados em Morris, a Morris comprou a empresa já em 1935; depois virou parte da BMC, depois da British Leyland, e depois do Rover Group. Virou parte da BMW quando esta comprou o grupo Rover em 1994; acabou com os chineses depois de um período sombrio, quando a BMW pulou do barco e o deixou à deriva em 2000. Pode-se dizer que os chineses salvaram a marca. Isso, é claro, se a considera viva. (MAO)

 

Everrati cria Land Rover série IIa elétrico

Transformar carros clássicos em elétricos modernos é uma mania que só cresce, embora seja tão controversa e divisiva quanto a política hoje em dia. Ame ou odeie o processo, não há como negar que como envolve muito dinheiro, cria restomods belíssimos as vezes.

Como neste caso aqui. É um land Rover série IIa de 1971, que foi tornado um restomod elétrico belíssimo pela empresa Everrati, na Inglaterra. O carro foi criado para um cliente americano.

O veículo foi totalmente restaurado e o seu motor quatro em linha removido, substituído por um motor elétrico de 150 cv e 30 mkgf de torque.  Mantém tração nas 4 rodas selecionável, mas agora é uma bateria de 60 kWh que fornece energia para o motor; a autonomia é de 240 km.

O interior é o que mais chama a atenção: novo teto de lona de alta qualidade, bancos de couro clássicos, e um piso de madeira náutica tornam o carro obviamente algo de extremo luxo e sofisticação. Chamado de “The Polo Comission”, mostra que é coisa de milionário mesmo: o novo dono usará para quando for jogar este esporte de reis e nobres. O evento de entrega foi no Grand Champions Polo Club, na Flórida.

Everrati também está bastante entusiasmada com a entrega de seu primeiro Land Rover elétrico aos EUA, tendo recentemente estabelecido uma sede na América do Norte. Atuando desde 2019, a empresa foi fundada por Justin Lunny e Nick Williams, e atingiu alguma fama transformando clássicos Porsche 911 e Mercedes SLs em elétricos. Sacrilégio ou arte? – pergunto antes de sair correndo. (MAO)

 

Lancia Delta Integrale de Ralph Gilles à venda

Todo mundo conhece o Lancia Delta Integrale. Depois do fim do Grupo B nos anos 1980, o campeonato mundial de rali foi dominado por ela, um sensacional hatchback turbo que transcendeu sua missão original via tração integral nas quatro rodas, e bitolas, rodas e paralamas extremamente alargados. Com várias versões do motor Fiat-Lampredi DOHC turbo, era um verdadeiro supercarro em roupa de hatchback. Um clássico valiosíssimo dos anos 1990.

Mas este Integrale é ainda mais especial, por causa do seu dono famoso. Trata-se de Ralph Gilles, designer-chefe do braço americano da Stellantis. Não se espera que um cara famoso por desenhar carros como o Chrysler 300C, e que foi chefe da divisão SRT, além de ser dono de um Dodge Charger 1968 com motor Hellephant de 1.000 HP, gostasse de clássicos carros de rali dos anos 1990. Mas parece que é o caso.

O Integrale de Gilles é de 1992, e é um Delta Integrale Evoluzione, tecnicamente o último ano da homologação de carros de rali. Sob o capô o 2,0 litros 16v turbo dá 210 cv de fábrica, mas este foi melhorado com novos comandos, uma ECU reprogramada e um escapamento menos restritivo. Também vem com Rodas Speedline de 15 polegadas com pneus Kumho de altíssimo desempenho, além de coil-overs ajustáveis. Tem pouco mais de 100 mil km rodados.

O Delta Integrale de Ralph Gilles, completo com o elefantinho-mascote da Lancia na grade, pode ser seu. Está em leilão online no site americano Bring a Trailer, que finaliza hoje; até este momento os lances estão em US$ 71.000. Na imortais palavras de Ferris Bueler, se você tem os meios, altamente recomendado. (MAO)