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Pensatas

O que está acontecendo com a indústria automobilística nacional?

"Quem acabou com o automóvel foi o navio.” – LJK Setright Sim, é uma afirmação maluca, esta. Impossível imaginar um mundo onde carros nunca fossem exportados. Mas o que o barbudo judeu fundamentalista inglês LJK Setright, talvez o mais erudito escritor a se debruçar sobre o tema “automóvel”, queria dizer aqui é claro. Os carros costumavam ter mais personalidade, eram mais amados, quando eram projetados, fabricados e vendidos em um mesmo lugar. É uma questão importante de lembrarmos hoje, mesmo quinze anos depois da morte de Setright. Algo que acredito estar no cerne do que torna a paixão pelo automóvel uma coisa cada vez mais rara: o sumiço da diferenciação entre os carros. Há muito tempo atrás, nesta nossa galáxia mesmo, carros carregavam consigo a personalidade do país de que vieram. Carros italianos eram pequenos, nervosos, cheio de brio e espírito competitivo. Americanos eram grandes, suaves, potentes e confortáveis. Alemães eram sólidos e bem projetados, e não mu