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Car Culture

O restomod definitivo: Eagle E-type

Quando a Jaguar mostrou o E-type em março de 1961, deixou o mundo inteiro embasbacado. Talvez o último grande choque evolutivo na história do automóvel. De uma hora para outra, o futuro tinha chegado, na forma indiscutível e fálica de um enorme capô aerodinâmico e uma cabine recuada. O Jaguar E-type era, sim, um dos carros mais belos já criados. Belo de uma forma absoluta e irrefutável, não belo como achamos que um Nivus é bonitinho. Já disse mais de uma vez: o E-type é belo o suficiente para virar metro padrão, zero absoluto a partir do qual todos os outros carros são comparados até hoje. Deveria existir já um método científico, uma escala E-type de beleza a partir da qual todos os carros seriam ranqueados. Mas o fato é que o carro, obviamente derivado do que se aprendera com os aerodinâmicos e avançados D-type vencedores de Le Mans, era uma verdadeira aparição extraterrestre nas ruas do mundo de 1961, ainda cheias de carros com raízes nos anos 30. Era uma espiadela nu