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Os carros mais vendidos no Brasil em maio
Mais um mês fechado, mais um mês de lojas fechadas, mais uma redução no volume de carros vendidos no Brasil. As vendas caíram 75% em relação a maio de 2019 e quase 80% desde que a pandemia forçou as lojas a fecharem e os clientes a manterem o dinheiro na conta.
Sem surpresa alguma o Chevrolet Onix continua na liderança, embora seja necessário lembrar que o número soma o Joy (que oficialmente ainda é um Onix) ao seu sucessor, o Onix da segunda geração. Com isso, o modelo chegou às 3.296 unidades em maio — 323 a menos que em abril.
O Hyundai HB20 parece finalmente recuperado, mantendo a segunda posição do mercado com 2.218 unidades em maio.
Já no restante do top 10 o cenário acabou distorcido completamente pela situação sócio-econômica atual: a terceira posição, que em abril foi ocupada pelo Onix Plus, em maio ficou com a Fiat Strada, que teve 1.913 unidades emplacadas. Sim: um picape foi o terceiro carro mais vendido no país.
Depois, na quarta posição, está de volta o Renault Kwid, um dos poucos modelos que teve um aumento no volume das vendas. Foram 1.818 unidades em maio ante as 1.622 em abril. O mesmo aconteceu com o Fiat Argo, que nem entrou no top 10 de abril, mas terminou maio em quinto, com 1.768 unidades.
Na sexta posição ficou o Ford Ka, que desde a recuperação do HB20 não conseguiu se manter mais estável e agora cai da quarta posição com apenas 1.719 unidades vendidas em maio – 123 a menos que no mês anterior.
O Chevrolet Onix Plus (e o Joy Plus) despencou da terceira para a sétima posição com 1.681 unidades — algo que pode ter relação com os reajustes da versão Joy, que agora passa dos R$ 52.000.
Na oitava posição vem a Fiat Toro, que mesmo com a queda se mantém no top 10 depois de vender 1.662 unidades em maio.
Fechando a lista dos dez mais estão os Volkswagen Gol e Volkswagen Polo, o primeiro com uma queda de duas posições apesar do número de vendas quase estável — 1.648 unidades em abril, 1.616 em maio — e o segundo voltando aos dez mais vendidos com 1.570 unidades.
Com a gradual flexibilização da quarentena prevista para junho — e já iniciada em algumas regiões do Brasil —, é provável que os números deste mês sejam sutilmente mais altos que os de maio, mas ainda estamos longe de ver um volume de vendas semelhante aos de março porque mesmo após a retomada das atividades econômicas, o mercado irá sentir o impacto econômico da quarentena. (Leo Contesini)
O V8 mais antigo do mundo está morto
Com a produção do Bentley Mulsanne chegando ao fim, também se encerra a história do motor V8 mais antigo de todos, o Bentley V8. O motor era produzido há 61 anos e teve sua última unidade montada nesta semana, totalmente à mão por uma equipe de sete operários da fábrica de Crewe.
O motor será destinado a um dos Mulsanne 6.75 Edition, a série especial que marca o fim do modelo, e produz 530 cv e 112 kgfm.
O V8 da Bentley nasceu em 1959 pelas mãos da Rolls-Royce, que procurava uma alternativa mais potente ao seu antigo seis-em-linha. Na época a Bentley pertencia à Rolls-Royce, que a havia adquirido em 1931. Os motores se tornaram uma das marcas registradas dos modelos da Bentley, sendo designados pelo deslocamento de “6 and 3/4 litre” — 6 litros e 3/4 ou 6,75 litros.
Conheça o motor mais antigo do mundo ainda usado em um modelo de série
Agora, sem seu icônico V8, a Bentley irá adotar os motores V8 de quatro litros da Audi/Porsche, tornando-se definitivamente uma variação dos modelos Volkswagen. (Leo Contesini)
The Batman: novo Batmóvel é revelado no Twitter
O Homem-Morcego vai ganhar um novo reboot em 2021, com Robert Pattinson no papel principal e, claro, um novo Batmóvel. Depois que algumas fotos vazadas apareceram no ano passado, descobrimos que ele será um muscle car com visual meio pós-apocalíptico e um motor V8 central-traseiro – afinal, tudo é possível em Hollywood. Mas agora temos fotos melhores e mais detalhadas do carro, publicadas no Twitter por uma conta administrada por fãs.
Segundo o perfil no site, as imagens foram feitas pelo diretor de arte de The Batman – o cara responsável por definir o visual dos cenários e elementos usados na produção. E podemos confirmar a pegada muscle car do carro – repare no capô longo e no perfil do teto, que lembram tanto o Chevrolet Camaro da década de 1960 quanto os Dodge Dart que conhecemos tão bem. Claro que há elementos exagerados, como os para-lamas e a enorme abertura na parte de trás da carroceria para acomodar o motor. Analisando alguns Batmóveis que apareceram nos quadrinhos, fica evidente a inspiração old school do carro.
A produção de The Batman deve ser retomada quando a crise causada pela pandemia de coronavírus passar – e talvez a estreia acabe demorando um pouco mais que o previsto. (Dalmo Hernandes)
Versão não lançada do game de Days of Thunder para o NES é recuperada
Esta é para os nerds e geeks na platéia. Em 1990 foi lançado Days of Thunder para o NES, game de corrida inspirado no clássico filme no qual Tom Cruise interpreta um piloto da Nascar. Considerando os recursos disponíveis na época, o jogo era bastante complexo e tinha gráficos muito bons para o Nintendinho – incluindo efeitos em pseudo-3D bastante interessantes.
Mas o que poucos sabem é que o programador do game, o americano Chris Oberth, deixou uma versão “beta” do jogo guardada em sua casa, em uma pilha de disquetes com vários outros projetos. Oberth morreu em 2012, mas o jogo da forma como ele concebeu foi lançado recentemente com a ajuda do projeto The Video Game History Foundation.
O jogo foi recuperado pelos membros da fundação e, com a autorização dos familiares de Oberth, incluindo sua viúva, eles conseguiram recuperar o código-fonte e finalizar o game por conta própria – você pode conferir o gameplay no vídeo abaixo. Boa parte dos conceitos do jogo final já apareciam na versão, como a visão em primeira pessoa e a possibilidade de acertar e consertar o carro. Mas os gráficos eram mais primitivos e as mecânicas de jogo eram mais simples.
Depois, o código fonte foi distribuído de forma livre na Internet e outra organização, chamada This Room is an Illusion, tratou de produzir um cartucho e vendê-lo em uma série limitada, com todos os lucros revertidos para a família de Oberth. Os cartuchos esgotaram em poucos dias. (Dalmo Hernandes)
Mercedes-AMG GT 43 começa a ser vendido no Brasil por R$ 575.000
A Mercedes-Benz anunciou a chegada do AMG GT43 ao Brasil, em uma série limitada a 20 unidades. Ele vem como opção “mais em conta” ao Mercedes-AMG GT63 S, que sai por R$ 1.386.900.
Estamos falando da versão de quatro portas – considerada um cupê pela marca. O motor é um seis-em-linha biturbo de três litros que, ligado a um sistema híbrido de 48V, é capaz de entregar 367 cv e 50,9 kgfm de torque. Acoplado a uma caixa automática de nove marchas, o propulsor é capaz de levar o carro de zero a 100 km/h em cinco segundos, com máxima limitada em 270 km/h. Para comparação, o AMG GT63 S tem um V8 biturbo de quatro litros com 640 cv e tração nas quatro rodas, e é capaz de acelerar até os 100 km/h em 3,2 segundos, com máxima de 315 km/h. Mas ele também custa mais que o dobro.
Por quase R$ 600.000, o Mercedes-AMG GT43 traz entre os itens de série faróis de LED, assistente semi-autônomo de estacionamento, câmera de ré, quadro de instrumentos digital, central multimídia com tela de 12,3 polegadas, ar-condicionado de quatro zonas, som Burmester com 14 alto-falantes e frenagem autônoma de emergência. (Dalmo Hernandes)