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Zero a 300

Porsche 911 ganha versão limitada Porsche Design | o fim do BMW V12 | O Lamborghini “Cross”Huracán e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Porsche Design comemora 50 anos com edição especial do 911 Targa

Depois de criar o Porsche 911, Ferdinand “Butzi” Porsche criou aquela que se tornaria uma das mais famosas casas de design do planeta, a Porsche Design, em parceria com seu irmão Hans-Peter. A intenção de ambos era levar o nome da família além do universo automobilístico e, para isso, eles começaram desenvolvendo um cronógrafo totalmente preto — algo inovador na época — e hoje desenvolvem de óculos de sol a condomínios de luxo.

Agora, para comemorar os 50 anos da criação da Porsche Design, a Porsche dos automóveis lançou uma versão especial do 911 Targa 4 GTS, inspirada naquele relógio de 1972, o Cronograph 1, além de uma reedição limitada do próprio relógio e a restauração de um 911 Targa Clássico, que faz par com a série especial do 911 moderno.

O modelo clássico é um Targa S 1972 que foi restaurado com algumas modificações pela própria Porsche Design ao longo dos dois últimos anos. O modelo tem pintura preta com detalhes em cinza platinado fosco — as mesmas cores do Cronograph 1 —, repetindo o predomínio do preto no lado de dentro, onde recebeu o clássico tecido xadrez Sport-Tex e também um rádio multimídia com estilo retrô da Porsche Classic.

O modelo moderno repete o tema, combinando o preto ao cinza platinado na carroceria e o preto ao Sport-Tex na cabine. O modelo, note, tem câmbio manual de sete marchas, um opcional sem custo ao PDK de oito marchas. O motor é o mesmo flat-6 biturbo de três litros do Targa GTS, com 480 cv, capaz de levá-lo aos 100 km/h em 3,5 segundos.

Serão feitos apenas 750 exemplares do Targa GTS 4 Porsche Design e 500 destes compradores poderão levar uma das unidades da série limitada de reedição do Cronograph 1, que vem com o logotipo original da Porsche Design e uma caixa exclusiva comemorativa dos 50 anos. (Leo Contesini)

 

Dodge sugere “Coyote” morto em pegadinha – está falando do Mustang?

Se há uma empresa que gosta de charadas, esta é a Dodge. Basta lembrar dos teasers do Dodge Demon, mais enigmáticos que as minhas dicas infames do desafio do ronco. Desta vez, eles publicaram um calendário de 24 meses com dicas sobre seus próximos lançamentos e um deles mostrava um animal atropelado. Que animal? Segundo o nome da imagem no código-fonte da página, um “dead coyote”, ou um coiote morto.

Não faz sentido algum se você não souber que o nome do motor V8 de cinco litros do Ford Mustang é… Coyote. Como a Dodge está falando de carros de alto desempenho, parece claro que ela prepara um novo motor para “atropelar o Coyote” da Ford. A marca, claro, não se pronunciou sobre a provocação, nem sobre o motor ou seu prazo de lançamento. Ao que tudo indica, ele será lançado antes do muscle car elétrico que a Dodge vem mostrando aos poucos há alguns meses.

O que se sabe é que os carros devem ser apresentados a partir deste ano para entrar em produção a partir de 2024, já que o CEO da Dodge disse no final de 2021 que é esse o ano em que “modelos que conhecemos hoje estarão fora de linha em 2024”.

O ano de 2024 será a transição da Dodge para novas plataformas e novos muscle cars eletrificados, segundo uma declaração da própria empresa, também no final de 2021. A Stellantis já confirmou que os modelos de alto desempenho com tração integral e os muscle cars serão baseados na plataforma STLA Large, com baterias de 101 a 118 kWh e autonomia para até 800 km, alimentando motores de 170 a 449 cv, o que significa que os modelos com tração integral poderão usar dois motores de 449 cv, chegando aos 898 cv. Seria esse o “Coyote Killer”? Porque é importante lembrar ao pessoal da Dodge que, como disse o Juliano ontem em sua opinião sobre o Alfa Romeo elétrico da Totem, um carro é mais que um discurso e uma foto elegante nas redes sociais. (Leo Contesini)

 

“Hiroata Merc” vendido por 1,95 milhões de dólares.

Em 1959, um jovem californiano de 16 anos chamado Jim McNeil descobre um Mercury 1951 customizado por George Barris. Antes um expoente na customização, Barris agora se concentrava em fazer criações especiais para o cinema e TV: do Batmóvel ao Munster Koach, Barris tinha outro tipo de negócio agora. O Mercury, negligenciado por tanto tempo, estava em um canto de uma loja de carros usados quando McNeil o descobre. Tem que emprestar dinheiro da namorada, mas por 500 dólares ele arremata o carro. Ficou em sua garagem, uma casa modesta onde morava com a família, esperando um dia ser restaurado.

Antes do restauro.

O tempo passa, e 35 anos depois, McNeil finalmente toma coragem para fazer algo. É um trabalho de paixão pessoal pelas linhas únicas do Custom; não um investimento em dinheiro. Quando perguntado por que ele manteve este carro por tanto tempo, McNiel disse: “Sou um cara diferente. Eu gosto de guardar coisas velhas legais.” Recrutou membros originais da equipe de Barris nos anos 1950, membros da família McNiel, e ele mesmo trabalhou muito no carro. Outros contribuíram, como o editor da revista Rod & Custom, Pat Ganahl. O trabalho levou quase dez anos e a restauração final ficou impecável. McNiel mostrou o carro totalmente restaurado pela primeira vez em 2015.

McNeil faleceu em 2018. Este último sábado, o seu carro, o “Hiroata Mercury” foi vendido no leilão da Mecum em Kissimee, Florida, pela bagatela de 1,95 milhões de dólares. Isso porque o carro é um dos mais famosos Custom da história.

No início dos anos 50, um jovem chamado Bob Hirohata comprou um Mercury 1951 e o levou para a loja de George Barris. A família de Hirohata possuía uma companhia de seguros e um ou dois estacionamentos. Ele tinha dinheiro para gastar, queria algo espetacular e sabia que George Barris era o lugar certo para isso. Barris criou um carro diferente de tudo antes visto, algo que ainda hoje, 70 anos depois, ainda está nas manchetes.

O motor era um Cadillac (fazendo o que chamavam na época de “Mercillac”). A carro teve teto rebaixado  (“Chopped”) e carroceria rebaixada no chassi (“Channeled”), claro, mas era muito mais que isso. Todos os emblemas e até as maçanetas das portas foram removidas para dar ao carro uma aparência suave e sem quebras. Tinha uma grade exclusiva feita de três grades de produção da Ford e no painel, pinstriping original de Von Dutch, hoje famoso. Tinta pastel “verde gelo” completavam as linhas de um carro que ainda hoje é um clássico imortal.

Assim que ficou pronto, Bob Hirohata levou o Mercury para exposições “Motorama”, e para a Indy 500 de 1955. Ele criou sensação em todos os lugares que passou. Apareceu em capas de revistas e no filme Running Wild com Mamie Van Doren. Virou um clássico. Ganhou sua classe em Pebble Beach, bem como o prêmio Dean Batchelor Most Significant, em 2015. Em 2017, ele entrou para o Historic Vehicle Vehicle Resister e foi exibido no National Mall em Washington DC.

Para Jim McNeil nunca foi pelo dinheiro; ele apenas amava o carro e o que significava. Mas como todo carro, valia dinheiro. Seus herdeiros agora sabem o quanto. (MAO)

 

Lamborghini Huracán Sterrato flagrado em testes

O uso de carros esporte fora de estrada é algo que fica cada dia mais popular; mais ágeis e bons de dirigir que os SUV’s, carros esporte levantados e com rodas e pneus grandes são ótimos também para a selva urbana, cheia de quebra-molas, meio fios altos, e buracos de todo tipo.

Mas a maioria deles é modificada pelos donos; é raro que apareçam originais de fábrica. Existem alguns, claro: a Ariel tem o Nomad, e recentemente a Morgan lançou o CXT, um Plus Four off-road. Agora parece que a Lamborghini vai entrar para esta turma esquisita: o Lamborghini Huracán Sterrato, conceito nesta vibe mostrado em 2019, está em testes. O carro foi fotografado em testes na neve, e a julgar por essas fotos, deve aparecer em breve.

A Lamborghini prometeu lançar quatro produtos este ano e, com o Aventador finalmente aposentado, isso significa que veremos atualizações para o Huracan e Urus em 2022. Há uma boa chance que o Huracán Sterrato chegue nos próximos 12 meses. O protótipo claramente tem uma distância ao solo maior e deve ser seguro assumir que o veículo tenha tração nas quatro rodas.

Rumores sugerem que o Sterrato seria uma série limitada de 500 a 1.000 carros, por cerca de € 240.000 cada um. E a Lamborghini não seria a única fabricante de carros esportivos do Grupo Volkswagen a seguir este caminho: a Porsche está aparentemente a meses de revelar um 911 “Safari”. O 911 levantado sempre foi o carro mais popular deste gênero, modificado por donos; a Porsche não ficaria muito tempo fora desse mercado. (MAO)

 

BMW vai parar de fazer V12

A BMW acaba de anunciar que seu último veículo de produção com motor V12 será feito em junho deste ano. O único V12 da marca hoje é o sedã M760i xDrive, e sim, será ele o carro que levará o último V12 da BMW.

Para comemorar esta ocasião, a BMW vai fazer uma versão especial “Final V12” do M760i, dos quais apenas 12 serão construídos para o mercado norte-americano. O atual motor V12 da BMW é um twin-turbo de 6,6 litros que produz 601 cv. Usa exclusivamente uma transmissão automática de oito velocidades que parte quase sempre em segunda marcha em vez da primeira, devido ao enorme torque em baixa rotação.

A versão final vem com um emblema “V12” na parte traseira – o M760i normal não tem esse emblema externo. As rodas de 20 polegadas são pintadas em Window Grey ou Jet Black, depois “polidas para revelar um destaque de superfície prateado escuro”. Essas rodas também mostram pinças de freio azuis ou pretas. Como seria de esperar, a BMW tem sua seleção completa de cores de pintura Individual disponível para escolha – a BMW diz que os clientes podem escolher entre mais de 80 cores externas diferentes. A única foto revelada é a do emblema V12.

No interior, soleiras de porta com plaquinhas “THE FINAL V12”. A mesma inscrição também pode ser encontrada na tampa do motor do V12. Uma placa montada no console diz “1 OF 12”. O carro será oferecido para pessoas que tenham longo histórico com o modelo: não espere encontrar nenhum em loja. É o final, mas também não é: o V12 BMW, claro, continuará nos Rolls-Royce. (MAO)

 


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