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Zero a 300

Porsche 911 GT3 Touring é revelado, Honda deve reduzir linha no Brasil e novo Civic pode vir importado, um McLaren F1 com 390 km rodados e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Porsche 911 GT3 Touring é revelado com visual mais discreto

 

Era questão de tempo até que a Porsche apresentasse a versão Touring do mais recente 911 GT3, criado para quem quer o mesmo conjunto mecânico, porém um visual mais discreto e interior mais confortável. A novidade foi revelada ontem, e também traz a opção de câmbio PDK de dupla embreagem – a geração passada só estava disponível com câmbio manual.

O motor é exatamente o mesmo do GT3 “normal” – o belo flat-six aspirado de quatro litros com 510 cv e 47,9 kgfm de torque. Da mesma forma, a suspensão dianteira por braços sobrepostos foi mantida. A principal mudança é a ausência da asa traseira fixa, trocada por um spoiler retrátil do tipo duck tail. Em alta velocidade, a peça se levanta para ajudar a produzir mais downforce. A Porsche não divulgou dados desempenho, o que pode indicar um pequeno prejuízo no zero a 100 km/h – que, pelo GT3 normal, é cumprido em 3,4 segundos. Um ou dois décimos de segundo a mais, sinceramente, não farão estrago algum na experiência.

O interior do 911 GT3 Touring traz algumas diferenças de acabamento – couro perfurado foi incorporado ao painel e aos revestimentos de porta, e a fibra de carbono no console central dá lugar a um elegante acabamento de alumínio escurecido.

A Porsche diz que oferece “quase todos os opcionais” do GT3 normal na versão Touring, incluindo todas as opções de cor para a carroceria e as rodas, freios de carbono-cerâmica, bancos concha de fibra de carbono, o Chrono Package e o sistema de som Bose.

Com isso, este que vos escreve já escolheu sua variante favorita do Porsche 911 992 – e nem vai esperar o GT2 RS.

 

Honda deve reduzir linha no Brasil – e novo Civic pode vir importado

 

Enquanto as rivais se mexem para adequar-se à nova realidade do mercado no Brasil, a Honda parece um tanto atrasada – tanto em sua linha de produtos, que possui alguns buracos (qual é o Honda que briga com o Jeep Compass, o Toyota Corolla Cross e o Volkswagen Taos?), quanto em aspectos técnicos (como a falta de um sistema de infotainment mais moderno em seus veículos).

Pois agora a fabricante japonesa demonstrou que está ciente da gravidade da situação. Em uma mesa redonda recente com jornalistas do setor econômico, o recém-nomeado presidente da Honda South America, Atsushi Fujimoto, falou sobre a necessidade de renovar a linha e confirmou que, para os próximos anos, está programada uma redução no portfólio brasileiro da marca.

Fujimoto mencionou que serão realizados investimentos na região, e que um dos objetivos e modernizar seus carros e adequá-los às novas normas globais de emissões, consumo de combustível e segurança. A redução na oferta de diferentes modelos foi confirmada verbalmente, com todas as letras. “Não posso adiantar nosso programa de lançamentos, mas está nos planos a redução da linha de carros”, disse o executivo.

Apesar da falta de detalhes, as declarações vêm ao encontro dos rumores que já circulam há meses sobre o futuro da Honda. O fim do Honda Fit no Brasil, sobre o qual se fala desde que a quarta geração foi lançada no começo de 2020, é um deles – o novo Fit ficou mais sofisticado, melhor equipado e traz mais itens tecnológicos e de segurança, supostamente ficando caro demais para o nosso País. Caso isso se confirme, o novo Honda City ocupará sozinho o posto de modelo mais acessível da marca, tarefa que será cumprida com a ajuda da inédita (no Brasil, ao menos) variante hatchback.

Sobre o Honda Civic, que já foi um dos sedãs médios mais relevantes do mercado brasileiro, ainda paira uma nuvem de incerteza. Os rumores sobre o encerramento da produção em Sumaré (SP) persistem, e os mais pessimistas acreditam que ele pode até mesmo deixar de ser vendido no Brasil. Mas também existe a possibilidade de a nova geração vir importada – mesmo que o Civic não seja fabricado no México, de onde poderia vir com isenções fiscais.

Mas isso tudo, por enquanto, são informações que correm nos bastidores, sem caráter oficial. O que é oficial: Fujimoto disse que as fábricas em Itirapina (SP) e Sumaré não serão fechadas – o que por si só já é um alívio, dada a conjuntura.

 

Este McLaren F1 rodou só 390 km e pode ser vendido por R$ 75,6 milhões

Para muita gente, o McLaren F1 ainda é o supercarro definitivo – mesmo depois de quase 30 anos de evolução, da adoção de novas tecnologias e do aumento sensível no desempenho dos esportivos. Quem precisa de turbos, tecnologia híbrida e motores elétricos quando existe um supercarro aspirado, com motor V12, capaz de passar dos 380 km/h? E que ainda tem espaço para três pessoas e bagagem em um interior relativamente confortável?

Então,  talvez a pergunta certa seja: quem é que tem um McLaren F1 e só roda 390 km com ele? Porque um exemplar exatamente assim foi colocado à venda há poucos dias, e tem potencial para atingir os US$ 15 milhões – cerca de R$ 75,6 milhões em conversão direta (junho de 2021). O carro é o 25º exemplar dos 106 McLaren F1 produzidos, e será leiloado pela Gooding & Company em Pebble Beach no próximo mês de agosto.

O carro tem pintura marrom “Creighton Brown” com interior monocromático – foi o único pintado nessa cor, que recebeu o nome de um dos executivos envolvidos na criação da divisão de veículos de rua da McLaren. Além disso, ele tem todos os opcionais: relógio, kit de bagagem, ferramentas de titânio e um livro oficial que conta a história do desenvolvimento do F1. Não duvidamos que as expecitativas da Gooding & Co. possam até ser superadas.

 

Mitsubishi revela Outlander e Outlander Sport Black Edition

A Mitsubishi apresentou nesta semana a série especial Black Edition para os SUVs Outlander e Outlander Sport. Como o nome diz, ambos trazem como destaque o acabamento escurecido por fora e por dentro.

No caso do Outlander Sport – que, vale lembrar, na prática é um Mitsubishi ASX reestilizado com a atual identidade visual da marca – a série Black Edition estará disponível tanto com tração dianteira, por R$ 162.990, quanto na versão com tração integral, que sai por R$ 169.990. O modelo é equipado com motor 2.0 de 170 cv e 23 kgfm de torque, além de câmbio CVT com seis marchas simuladas.

Disponível em preto, prata e branco, o Outlander Sport Black Edition tem pintura preta nas rodas de 18 polegadas, nas capas dos retrovisores, no rack de teto e na grade – que só mantem os acabamentos cromados em forma de “C” abaixo dos faróis. As molduras das das entradas de ar no para-choque são vermelhas, assim como as costuras do interior.

 

O Outlander Black Edition, que usa um V6 de três litros de 240 cv e 31 kgfm de torque, mais câmbio automático de seis marchas, replica o mesmo tratamento estético, porém só será oferecido nas cores Cinza Titanium e Branco Pearl. Da mesma forma que o Outlander Sport, ele conserva os apliques cromados sob os faróis e traz molduras vermelhas para as luzes auxiliares.

O Mitsubishi Outlander Sport usa como base a versão HPE-S, topo de linha, e custa R$ 257.990.

 

Nova Ferrari com motor V6 pode estrear em 24 de junho

O novo supercarro da Ferrari, que virá com um motor V6 e muito provavelmente equipado com tecnologia híbrida plug-in, ganhou agora uma possível data de lançamento: 24 de junho – daqui a uma semana, praticamente.

Embora não seja uma confirmação oficial, a Ferrari de fato divulgou ontem (15) um teaser em vídeo falando sobre “um novo esportivo revolucionário” que vai “redefinir o conceito de diversão ao volante”.

O novo modelo, que vem sendo chamado de “Dino” pela imprensa (em alusão à Dino 206/246 clássica), terá plataforma inédita e, segundo os últimos rumores, substituirá a F8 Tributo – que, afinal, ainda é uma atualização da 458 Italia, lançada em 2009. Os numerosos flagras do carro escondido sob camuflagem deixam à mostra poucos elementos estéticos, mas nota-se faróis horizontais (parecidos com os da SF90 Stradale), as pequenas entradas de ar logo atrás das portas e a traseira com duas saídas de escape ao lado da área da placa.

Sobre o motor V6, o que se sabe é que ele tem um ângulo de 90° (um tanto incomum para motores dessa configuração) e que não terá muito em comum com o recente V6 Nettuno da Maserati. Também é quase certo que a Ferrari não usará o eixo dianteiro da SF90, que tem dois motores elétricos – tanto para manter o custo baixo quanto para garantir fidelidade à linhagem.

De todo modo, sabemos que a Ferrari sempre surpreende – não ficaremos chocados se o “novo e revolucionário” supercarro revelado no dia 24 for algo totalmente diferente.  Aguardemos.

 

Ferrari envelopada em “homenagem” ao Dogecoin pode render processo

Falando em Ferrari… lembra da 458 Italia do DJ Deadmau5, que foi envelopada como simpático meme “Nyan Cat” e recebeu uma visitinha dos advogados de Maranello? Pois a história pode se repetir.

Dessa vez o carro é uma F8 Tributo, que viralizou nos últimos dias por exibir uma nada discreta homenagem ao Dogecoin, criptomoeda que também ganhou destaque recentemente ao ser mencionada por Elon Musk, da Tesla. O pessoal ligado nesse tipo de coisa costuma ser estranhamente entusiasmado, então um proprietário decidiu prestar uma “homenagem” ao Dogecoin – ao mesmo tempo em que ajuda a divulgar a moeda e, quem sabe, aumentar sua cotação.

O carro ganhou notoriedade depois de uma postagem no Reddit, e imediatamente a comunidade “internética” lembrou que a Ferrari não é muito adepta do bom humor quando os proprietários de seus carros fazem modificações. Acredita-se que é questão de tempo até que o proprietário da F8 Tributo seja localizado e processado.

A Ferrari F8 Tributo, para quem não lembra, é a sucessora da 488 GTB (que, por sua vez, era uma evolução da 458 Italia) e usa um V8 biturbo de 3,9 litros e 720 cv – suficientes para levá-la de zero a 100 km/h em 2,9 segundos, com máxima de 340 km/h.