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O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Porsche Macan ganha versão Touring
Vejam só essa… a Porsche decidiu que o Macan, apesar de ser um SUV (ok, é um SUV que desafia a física), também merece uma versão T, de Touring. Até agora somente o 911 e o 718 foi agraciado com esta derivação, que é a versão que mais agrada os entusiastas por equilibrar um pouco da simplicidade dos modelos de entrada e um pouco do desempenho dos modelos mais radicais. Talvez por ser o menor e mais ágil dos dois SUV que a Porsche produz, ela decidiu lançar um Macan T na linha 2023.
Como o 718 T e o 911 T, o Macan T é posicionado entre o Macan básico e o Macan S. Ele mantém o motor de 265 cv e o câmbio PDK de sete marchas, mas ganha o pacote Sport Chrono e o sistema de suspensão ativa PASM, além de ganhar uma calibragem específica do sistema de vetorização de torque da Porsche. Com isso, o Macan T vai do zero aos 100 km/h em 5,8 segundos (0,2 s mais rápido que o modelo básico), embora a velocidade máxima continue nos 231 km/h.
Por fora, o Macan T precisa dizer que é um Macan T, então ele tem acabamento cinza nos retrovisores, no spoiler do teto, no acabamento da grade e nas soleiras, assim como nos logotipos traseiros. O acabamento das janelas e do para-choques traseiro é preto, assim como as rodas de 20 polegadas semelhantes às do Macan S. Por dentro, os bancos são os mesmos do Macan S, assim como o volante esportivo e o cronômetro Sport Chrono no topo do painel. Ah se todo SUV fosse assim… (Leo Contesini)
Troféu Rally Clássico São Paulo terá primeira prova sábado – Com participação do Flatout!
Os ralis de regularidade em estrada de carros antigos e/ou especiais podem não ser provas de velocidade como em pista, mas são formas sensacionais de reunir entusiastas para usar os carros como se deve, dirigindo nas ruas. E ainda por cima, é uma competição séria, que exige habilidade e coordenação entre piloto e navegador, para completar os trechos nos tempos requeridos.
O Campeonato Rally Clássico São Paulo, é uma prova deste tipo. Criada por gente que gosta de colocar carro na estrada, e não ficar parado do lado deles somente. É um campeonato, que terá várias provas durante o ano, troféu e premiação, e um campeão do torneio no fim. Tudo com supervisão da FASP – Federação de Automobilismo de São Paulo. O Rally não exige experiência tão pouco conhecimento sobre o assunto, basta um piloto e um navegador com um carro antigo com mais de 30 anos ou um colecionável se o ano de fabricação for posterior a 1992. Um ambiente tranquilo e divertidíssimo, e uma oportunidade para tirar o carro da garagem e pôr na estrada em um clima de competição amigável. Para ser piloto basta ser motorista habilitado e a idade mínima para o navegador é de apenas 12 anos.
A primeira prova será este sábado, 19 de fevereiro, com largada (a partir das 8:00h da manhã) na frente do Teatro Municipal. A chegada será no Shopping Via Vale Garden, em Taubaté/SP. E mais: a equipe que faz o Flatout estará competindo!
Eu, Marco Antônio Oliveira, estarei no meu Chevette azul, e meu navegador será o Exmo. Editor Leonardo Contesini. Nossa vasta experiência no assunto (nunca participamos de ralis deste tipo), entrosamento (vamos brigar para caramba), e treino (primeira vez juntos no Chevette no dia da prova), fazem de nós os francos favoritos par o primeiro lugar na prova (na verdade, considero vitória não nos perdermos e acabarmos na baixada fluminense as três da madrugada).
Se você está em São Paulo, vá até a largada do Rali, e prestigie o evento. Faz parte de nossa campanha para manter o entusiasmo por automóveis vivo, não só entre nós, mas para todo mundo. Vários carros que apareceram em vídeos do Flatout Clubsport estarão lá, e será uma verdadeira exposição móvel de raridades e coisas interessantes. Num clima de amizade e festa.
Dê um alô para a gente lá! E se você sabe navegar, aproveite os minutinhos antes da prova para nos ensinar! (MAO)
Toyota irá exportar motores do Brasil para a América do Norte
A Toyota irá exportar a partir de setembro deste ano motores destinados ao mercado norte-americano. A fábrica de Porto Feliz/SP irá fornecer 45.600 motores 2.0 para a Toyota dos EUA, México e Canadá. A alta demanda do mercado da América do Norte colabora com a manutenção da fábrica brasileira, viabilizando a produção local e evitando a ociosidade frequente, decorrente das crises e dos cenários econômicos imprevisíveis do Brasil.
Com a produção para o mercado externo, a unidade irá operar 24 horas em algumas linhas e irá contratar 150 profissionais, elevando o número total de funcionários para 540 pessoas. Além disso, a produção mensal irá aumentar de 13.000 unidades para cerca de
Morreu P.J. O’Rourke aos 74 anos
Tudo mudou, no mundo todo, depois que a revista “National Lampoon” apareceu em 1970, nos EUA. Colocou tudo de cabeça para baixo, e criou o humor escrachado, sem limites, e de confronto que é parte da cultura mundial até hoje. Nos EUA, levou ao estrelato gente como Chevy Chase, John Belushi, Bill Murray e muitos outros; é a inspiração do Saturday Night Live. O Lampoon deu luz a filmes (lembra de “Férias Frustradas”?), discos, peças de teatro, programas de televisão, livros. Aqui no Brasil, influenciou as cópias tropicais Planeta Diário e a Casseta popular, a TV Pirata, o Casseta & Planeta na TV. O Lampoon mudou tudo.
Entre os criadores desta revolução, um entusiasta do automóvel: P.J. O’Rourke. Foi editor da revista durante seu ápice, e criou fama para si com ela. Mas para uma geração inteira que cresceu lendo a iconoclasta Car and Driver americana da época de David E. Davis Jr. e Brock Yates, seus melhores trabalhos apareceram nas páginas desta publicação.
Amigo pessoal de Davis, O’Rourke contribuiu também para a revista Automobile regularmente, quando DED, Jr saiu da Car and Driver para fundar este concorrente. P.J. O’Rourke não era um jornalista automotivo; mas amava automóveis e sabia escrever como ninguém. Lendo o que escreveu nos anos 1970 e 1980, parece incrível que tanta ofensa era permitida, e que as pessoas podiam rir sem culpa de quase tudo.
Um exemplo apenas, num artigo sobre como dirigir bêbado e sobreviver para contar. Se você já se ofendeu, espere: não há motivo para raiva. Obviamente era uma peça satírica. Piada. Chiste. Diz ele:
“Ainda mais importante do que estar bêbado, no entanto, é ter o carro certo. Você tem que ter um carro que se comporta muito bem. Isso é extremamente importante, e há muito debate sobre esse assunto – sobre que tipo de carro se comporta melhor. Alguns dizem um carro com motor dianteiro; alguns dizem um carro com motor traseiro. Eu digo que é o carro alugado. Nada funciona melhor do que um carro alugado. Você pode ir mais rápido, fazer curvas mais fechadas e colocar a transmissão em marcha à ré enquanto avança em uma velocidade maior em um carro alugado, do que em qualquer outro tipo de automóvel. Você também pode estacionar sem olhar, e pode usar o porta-malas como um engradado de gelo para guardar cerveja. Outra coisa boa sobre um carro alugado é que ele é também um veículo off-road. Lama, neve, água, o que seja — você pode levar um carro alugado para qualquer lugar. É verdade que nem sempre você pode tirá-lo de lá — mas isso não é problema seu, é?”
Descanse em paz, PJ. Nós vamos sentir sua falta. (MAO)
Toyota e Yamaha desenvolvem V8 movido a hidrogênio
Da Autocar inglesa vem a notícia de que a Yamaha está desenvolvendo um motor V8 de 5,0 litros movido a hidrogênio para a Toyota como parte do compromisso contínuo das duas empresas com a combustão interna. Toyota e Yamaha – e, por tabela, Mazda, Kawasaki e Subaru – já se comprometeram a continuar investindo em tecnologia de combustão. Os cinco fabricantes japoneses apareceram em uma coletiva de imprensa conjunta no final do ano passado para expressar seu interesse em “expandir as opções de combustível”, enquanto outros fabricantes globais adotam a eletrificação total.
O novo motor é baseado no usado pelo coupé esportivo Lexus RC F, com modificações nos injetores, cabeçotes, coletor de admissão e outros. A Yamaha afirma que entrega 449bhp a 6800rpm e 55 mkgf a 3600rpm – números quase idênticos aos do hardcore RC F Track Edition.
A história da colaboração entre a Toyota e a Yamaha é longa, e de sucesso; foi a Yamaha que engenheirou o famoso Toyota 2000GT dos anos 1960. O V10 de 4,8 litros e 552 cv do hipercarro Lexus LFA foi também é fruto da parceria, e inteiramente feito sob medida para aquele carro.
A Yamaha também projetou as cabeçotes, válvulas de admissão, comando e coletor de admissão para o 2UR-GSE V8 usado pelo Lexus IS F, Lexus RC F, Lexus GS F e Toyota Hilux Dakar racer. (MAO)
Ford mostra alguns detalhes do SUV da Ranger, o novo Everest
O futuro da Ford está em carros como o Maverick, não existe dúvida; sua picape monobloco moderna acertou em cheio o mercado americano, e é um sucesso estrondoso por lá, e um que ameaça até as picapes da classe da sua Ranger.
Mas a empresa não vai abandonar ainda este lucrativo mercado; apresentou ontem um teaser de um SUV baseado na Ranger, o Everest. Mas não será vendido nos EUA: é só para o resto do mundo. Nos EUA, seria concorrente do Bronco, pensa a Ford.
É um carro totalmente previsível, um Ranger SUV. Isso não quer dizer que será decepcionante. Como será vendido em vários lugares do mundo, o novo SUV terá motor diesel. A novidades aqui é um V6 Diesel maior, que deve estar sob o capô do Everest. A distância entre eixos foi esticada em 50 milímetros, bem como foi aumentado o balanço traseiro; provavelmente terá sete lugares.
Aqui no Brasil? O futuro da Ranger ainda é desconhecido, principalmente agora que temos a opção do muito mais moderno Maverick por aqui. Veremos. (MAO)
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