Lasanheiros de plantão com espaço na garagem e pouco juízo na cachola: é com vocês que eu estou falando. Se você está a fim de um project car encaminhado – estrutura pronta, customizado e com o motor só esperando pelo casamento, achou: este Chevrolet Chevette SL fabricado em 1982 com caracterização “JDM” e um motor 2.0 Família II pronto para ser instalado. Que tal um projeto para este segundo ano de quarentena?
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O Chevette, com toda a razão, é considerado pelos entusiastas um dos carros mais divertidos que se pode comprar no Brasil: compacto, leve, acessível (embora esteja ganhando preço no últimos anos, como tudo que é legal) e cheio de receitas diferentes para preparar. Tração traseira, peso bem distribuído e suspensão do tipo duplo-A são uma bela trinca, e não há muitas opções que oferecem tudo isso além do Chevette.
O carro anunciado no GT40 pertence a Rodrigo Oliveira, de Taubaté (SP). Membro do grupo secreto dos FlatOuters, Rodrigo buscou inspiração nos projetos kyusha style japoneses, que por sua vez prestam homenagem aos carros de competição da década de 1970 de forma mais estilizada, com para-lamas alargados, suspensão rebaixada e componentes aerodinâmicos quase exagerados – além de cores vibrantes e acabamento impecável.
Com o Chevette, há certa justificativa histórica: o mesmo projeto que deu origem ao Opel Kadett (e, consequentemente, ao nosso querido Chevas) também foi usado pela Isuzu, subsidiária da GM no Japão, para o compacto Gemini.
Assim, além dos para-lamas alargados com rebites à mostra, o Chevette 82 também ganhou um spoiler dianteiro no lugar do para-choque; outro spoiler, um lip bem generoso, na tampa do porta-malas; e espelhos nos para-lamas dianteiros – os fender mirrors, que instantaneamente são associados aos clássicos japoneses.
O carro, segundo Rodrigo, está estruturalmente íntegro e teve o interior todo restaurado – revestimentos de porta, bancos (sendo o do motorista um banco concha forrado em couro) e itens de acabamento estão todos em seus lugares e com com aspecto. O carro está usando rodas Yokohama, que abrigam freios a disco Powerbrakes nas quatro rodas. A suspensão tem amortecedores ajustáveis do tipo coilover da Imohr.
O motor Família II, que acompanha o carro, está pronto para ser instalado. Tem cárter, flange para o câmbio, coxins e todos os acessórios – embreagem, volante, alternador, injetores e motor de partida, e só falta mesmo abaixá-lo no cofre. Rodrigo diz que o motor foi revisado e funciona perfeitamente, gerenciado por um módulo Pandoo Pro Inject.
A ideia original era montar um setup turbo para uso em track days, rodando até o autódromo e voltando para casa. Contudo, acreditamos que um conjunto aspirado, com o motor maior rendendo seus 120-e-poucos cv, pode ser mais interessante e divertido que um conjunto mais forte.
Comprar um project car encaminhado pode ser uma manobra perigosa – pegar instalações e consertos já feitos pelo dono anterior, que pode ter uma visão diferente da sua, tem potencial para no mínimo atrasar as coisas para seu lado. Agora, se você está mesmo procurando encrenca, sarna para se coçar, pelo em ovo e demais sinônimos, talvez o Achado de Hoje seja o carro para você.
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