FlatOut!
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Zero a 300

Um restomod de Alfa Romeo 155 | O Bizzarrini Giotto | F-150 com V8 no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Empresa Argentina faz restomod de Alfa Romeo 155

A moda dos restomods chega à Argentina, e à um carro que previamente nunca recebeu este tratamento, mas que tem uma enorme legião de fãs, mesmo aqui no Brasil. O Alfa Romeo 155.

O trabalho é realizado pela Possanzini Automobili, uma empresa argentina especializada na restauração de carros clássicos, baseada em Córdoba, a 700 km noroeste de Buenos Aires. O Alfa Romeo 155 V6 GTAm é sua primeira criação neste tipo de carro.

O 155 dispensa apresentação: é um dos primeiro Alfa Romeo da era Fiat, fabricado de 1992 a 1998; na Europa teve uma série de versões diferentes, bem como motorizações, fruto de sua época de transição de motores de origem Alfa Romeo, para os de origem Fiat; chegou a ter uma versão Twin-Spark do antigo quatro em linha Alfa Romeo, mas depois usou o motor Pratola Sera, de origem Fiat (mesma família do Marea), mas totalmente exclusivo para a Alfa.

Recebeu o V6 Busso também, numa versão de 2,5 litros, embora seja raríssima aqui no Brasil; consta que apenas 3 foram importadas, e apenas uma permanece em bom estado, rodando e original. Um carro que pertence ao historiador e colecionador de 155, Marcus Mhyrra, e que já apareceu aqui no FlatOut.

Aceleramos o raríssimo Alfa Romeo 155 V6 Busso! MAO Drives

O restomod da Possanzini é V6; traz um Busso de 2,5 litros preparado, que segundo a empresa passa dos 200 cv. A empresa promete algo ardido e delicioso: “limite de 7200 rpm, com excelente elasticidade”. Na parte inferior do para-choques existem dutos especiais, um em cada extremidade, para resfriar os freios e o radiador de óleo do motor; e um no mesmo para-choque para facilitar o fluxo de ar frio para a entrada do filtro de ar, que também é um K&N de alta performance.

Duzentos cavalos parecem poucos hoje em dia, mas é bem mais que o original (166 cv), e pesando algo ao redor de 1200 kg, promete desempenho interessante: sete segundos de 0-100 km/h, e 230 km/h de final, acompanhados do que provavelmente é o mais belo e suave berro de V6 na história dos berros de V6. O Busso, vocês sabem, é um motor sem par.

O tratamento inclui modificações de freios, suspensões, direção e até o interior, como já é praxe neste tipo de trabalho de atualização. A suspensão é 30 mm mais baixa, com amortecedores especiais, os freios são ventilados, e os pneus, Bridgestone 225/45 17. Os cintos de segurança são de competição Sabelt de 5 pontos. O banco traseiro foi removido. Existe um botão para desligar o ABS, o que mostra como é carro para gente que gosta de dirigir sem intervenções.

A ideia da Possanzini Automobili é se especializar em RestoMods, que ainda é uma atividade incipiente no mercado argentino. O primeiro 155 V6 GTAm da Possanzini está à venda na Argentina, à um preço de US$ 230.000 (R$ 1.166.100). (MAO)

 

Novo hipercarro: Bizzarrini Giotto

Se vocês lembram bem, a fábrica de automóveis fundada nos anos 1960 pelo famoso Giotto Bizzarrini (famoso pelo Ferrari 250 GTO, o V12 Lamborghini, e os Iso Rivolta) foi revivida ano passado, com o relançamento do mesmo carro que fazia nos anos 1960, o Bizzarrini 5300 GT.

RIP Duca D’Aosta: a história do último Bizzarrini

Agora, a empresa anuncia um hipercarro V12 totalmente novo. Seguindo a nova mania de inverter o nome do fundador, depois do Ferrari Enzo e do Pininfarina Battista, é o Bizzarrini Giotto.

Desenhado pela empresa de Giorgetto Giugiaro e seu filho Fabrizio, a GFG Style (fundado em 2015 depois de venderem a Ital Design), o Giotto reacende uma parceria que remonta à década de 1960, quando Giorgetto trabalhou no 5300GT durante seus dias em Bertone. O 5300 GT era um Iso Rivolta então, chamado Grifo A3/C.

Já o novo supercarro rebaixado com carroceria de fibra de carbono tem alguns detalhes de design que evocam o 5300GT. Obviamente, a mudança mais óbvia é a adoção de um layout de motor central traseiro.

O motor é um V12 aspirado, acoplado à um transeixo de dupla embreagem e oito marchas. O motor seria totalmente novo e exclusivo do Giotto e seu desenvolvimento está sendo supervisionado pelo CTO da Bizzarrini, Chris Porritt, que supervisionou a engenharia da Aston Martin, Rimac e Tesla. Mas ainda não existem detalhes dele. Mas tenho certeza que Giotto Bizzarrini, que ainda está vivo aos 96 anos por sinal, não teria problema algum em usar uma versão moderna do que proclamava ser “o melhor motor do mundo” nos anos 1960, o Chevrolet V8.

O carro deve começar a ser vendido ao redor de 2025. Não há mais detalhes sobre o carro, e muito menos o preço planejado; provavelmente será tão caro e exclusivo como a recriação do 5300 GT: apenas 24 deles serão feitos, à um preço unitário de  £ 1,65 milhão, ou cerca de R$ 10.279.500 no câmbio de hoje. (MAO)

 

Confirmado: Ford F-150 terá V8 no Brasil

De acordo com o site Motor1, a Ford já publicou o manual do proprietário da F-150 em seu site brasileiro, o que deve significar que seu lançamento é iminente. O manual, claro, permite a descoberta de alguns detalhes antes desconhecidos.

O Ford F-150 vai chegar ao mercado nacional em duas versões, Lariat Sport e Platinum. Ambas vão contar com o mesmo motor V8 DOHC usado no Mustang, com 5,0 litros a gasolina. Terá 405 cv, e virá exclusivamente com câmbio automático de 10 marchas, tração 4×4 e reduzida.

Supondo que será igual à americana, a Ford F-150 Lariat sairá de fábrica com itens como ar-condicionado automático de duas zonas, central multimídia com tela de 12”, monitor de ponto cego, assistente de permanência em faixa, quadro de instrumentos digital, conjunto óptico 100% de LED e sistema de áudio premium.

Como é tradicional esses carros virem ao Brasil com todos os opcionais possíveis, deve vir também com a grade frontal com acabamento preto e rodas de liga leve de 18’ com visual exclusivo, do pacote “Sport” americano.

A Platinum acrescenta carregador de celular por indução, rodas de liga leve de 20’, controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo e sistema de câmeras com visão 360°. De novo, supondo igual ao americano; os pacotes podem mudar para chegar ao nosso mercado.

Parece que finalmente teremos novamente todas as picapes grandes americanas novamente em nosso mercado. Caras e exclusivas, sim, mas sempre foram itens de alto preço. Que sejam bem-vindas! (MAO)

 

Conheça o novo Mazda seis em linha: CX-90

Temos novamente um Mazda de motor rotativo, e agora um com um seis em linha em uma plataforma baseada em tração traseira; pena que ambos apareceram na forma de SUV’s apenas. Mas é um começo; quem sabe veremos aplicações mais interessantes no futuro?

O fato é que a Mazda mostrou detalhes de seu novo CX-90 nos EUA.  É um SUV, sim, mas a marca promete “algo potente, mas eficiente, baseado em uma plataforma de tração traseira com características esportivas”. Evocar emoção também faz parte da promessa, desde a forma como dirige até o exterior curvilíneo, ainda que seja um carro grande o suficiente para acomodar três fileiras de assentos.

É também é um híbrido, combinando vários graus de propulsão elétrica, dependendo do trem de força escolhido. Dentro, você encontrará espaço para oito pessoas em uma cabine que combina “luxo moderno com estética tradicional japonesa”.

Estreando no CX-60 ano passado, o motor turbo de seis cilindros em linha de 3,3 litros da Mazda já é conhecido. Mas é consideravelmente mais potente aqui, com 345 cv e 51 mkgf de torque enviados para as quatro rodas. Existe um pequeno motor elétrico entre o motor e a transmissão, que ajuda para obter esta potência final.

Opcionalmente pode vir com o pacote mais eletrificado híbrido plug-in: um quatro cilindros de 2,5 litros trabalha com um motor elétrico para gerar 327 cv combinados e os mesmos 51 mkgf de novo com tração nas quatro rodas. Uma bateria de 17,8 kwh alimenta o motor, o que deve dar uma autonomia totalmente elétrica semelhante ao CX-60 com igual sistema, de cerca de 62 km.

Independentemente do motor, a tração nas quatro rodas permanente é padrão e a potência chega ao solo por meio de uma nova transmissão automática de oito marchas sem o conversor de torque! O motor elétrico é usado para torná-lo obsoleto.

Ao todo, uma arquitetura mais dinâmica e um carro extremamente moderno e eficiente, é o que parece este novo topo de linha da Mazda. Tomara que realmente esta plataforma baseada em arquitetura de tração traseira gere mais frutos menores, mais baixos e mais leves. Veremos!

O preço final ainda não foi anunciado, mas pode-se esperar algo próximo ao CX9 que substitui: uma faixa que vai de aproximadamente de US$ 39.000 a US$ 50.000 (R$ 197.730 a R$ 253.500) nos EUA. (MAO)

 

Toyota Land Cruiser 70 pode virar híbrido

Parece incrível, mas o Toyota Land Cruiser 70 deve sobreviver até a novas legislações de emissão. Tendo sido lançado em 1984, o jipão celebrará seu 40º aniversário no próximo ano e permanecerá à venda na Austrália e outros mercados, no futuro. O vice-presidente de vendas e marketing da empresa na Austrália, Sean Hanley disse à CarSales que “não mudamos nosso plano de produto na Série 70”.

Fala-se até em um powertrain híbrido, o que efetivamente iria eletrificar um veículo de 40 anos. Enquanto o atual Land Cruiser 70 usa um motor V8 turbodiesel de 4,5 litros, há rumores de um sistema híbrido de quatro cilindros no futuro, para manter o carro à venda se a legislação apertar.

Enquanto isso não acontece, a fila de espera para o carro continua na Austrália, onde o carro é amado como poucos. O fabricante parou temporariamente de receber novos pedidos devido à forte demanda, mesmo com o ano modelo de 2023 chegando com um aumento de preço.

O Land Cruiser 70 está disponível como picape e perua. O motor V8 diesel dá 202 cv e 43,8 mkgf de torque, a transmissão é manual de cinco marchas, e a tração nas 4 rodas selecionável tem reduzida. Mas por dentro tem tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, airbags duplos, ar condicionado, além de controle de estabilidade e tração. (MAO)