FlatOut!
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Pensatas

Um teste filosófico do controle de estabilidade

Não gosto de confessar isso, mas eu faço parte da geração que, extremamente preocupada com o bem-estar dos filhos, mudou completamente a maneira como se criam as crianças. Eu mesmo sou uma criança dos anos 1970; um mundo que hoje parece a idade da pedra neste assunto. Passava meus dias fora de casa, sabe-se lá onde, meus pais absolutamente despreocupados sobre onde andava; apenas estar em casa às 18h era uma regra que, se quebrada, tinha como consequência o pior dos castigos: não poder mais passar a tarde na rua com os amigos. Hoje meus filhos raramente saem de casa, e não gostam de fazê-lo. Eu tenho certeza de que errei aqui, que devia ter deixado eles mais soltos. Mas fazer o quê? Não somos perfeitos. Apenas tentamos fazer o que nos parece melhor em cada situação que nos apresenta. Por algum motivo, minha geração se borrava de medo de que algo acontecesse à prole; nada aconteceu com eles por isso. Pelo menos atingimos nosso objetivo: estão seguros, trabalhando e assistindo aulas aqui