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Zero a 300

F1 finalmente terá transmissão pela internet, Audi revela oficialmente o novo A6, o fim dos Citroën Picasso e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Fórmula 1 finalmente terá transmissão pela internet

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A Fórmula 1 finalmente chegou ao século 21 e anunciou que passará a fazer transmissões online dos treinos e corridas a partir desta temporada de 2018. A Liberty Media anunciou nesta última terça-feira (27) o lançamento da F1 TV, que será o serviço de streaming da categoria.

Os assinantes da F1 TV terão acesso às corridas completas sem intervalos comerciais pelas câmeras padrão e também poderão escolher qualquer uma das 20 câmeras onboard para acompanhar a prova. Haverá ainda um plano mais avançado de assinatura, que permite o acesso a câmeras exclusivas do aplicativo e possibilidade de sobreposição de imagens. Para quem não quiser gastar tanto, a F1 TV também irá oferecer uma assinatura mais acessível, com tabelas de tempos de volta atualizadas em tempo real.

Além das corridas, a F1 TV também irá oferecer a transmissão de treinos, comentários, narrações de rádio, resumos com os melhores momentos das provas e até arquivos históricos.

Nesta primeira temporada a F1 TV será oferecida em inglês, francês, alemão e espanhol para 12 países — Alemanha, França, EUA, Bélgica, Áustria, Hungria e América Latina, exceto o Brasil. O motivo é o contrato com a Rede Globo, que tem exclusividade na transmissão para TV e internet. Outro país que ficou de fora deste primeiro momento foi o Reino Unido, onde Sky Sports e BBC têm contratos exclusivos.

Se você estiver em um destes países, o acesso à F1 TV poderá ser feito pelo navegador de internet nos computadores, e por aplicativo próprio nos dispositivos móveis. As assinaturas variam de R$ 25,90 a R$ 40.

 

Audi revela o novo A6 oficialmente

Audi A6 Sedan

Depois do vazamento das fotos da nova geração do A6 na última terça-feira (27), a Audi decidiu revelar a galeria completa e mais detalhes do modelo, antecipando as novidades que seriam apresentadas em Genebra. Como vimos ontem, a Audi continuou com seu design evolutivo, mantendo os elementos mais marcantes do design, limitando-se a torná-los mais atuais e aerodinamicamente eficientes — o coeficiente de arrasto é apenas 0,24.

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O que ainda não havíamos visto é o interior, que também segue o estilo dos irmãos A7 e A8, já renovados, com três telas no painel e linhas retas e sóbrias. Uma das telas é o Virtual Cockpit, um display de 12,3 polegadas que substitui o quadro de instrumentos convencional e agrega funções de navegação e de condução. A tela central no topo do painel, de 10,1 polegadas, é parte do sistema multimídia, enquanto a tela inferior, de 8,6 polegadas, comanda o ar-condicionado/ventilação e outras funções de conforto e conveniência do carro.

Audi A6 Sedan

Nesta geração o A6 passa a contar com um sistema elétrico adicional de 48 volts, o que faz dele um “híbrido leve”, como chamamos os “mild hybrids”. Esse sistema fornece a eletricidade necessária para os sistemas auxiliares de condução e para a suspensão ativa, além de adotar um motor/gerador que auxilia nas arrancadas e atua como motor de partida. As demais funções elétricas básicas de um carro, como vidros, retrovisores, bancos, ar-condicionado, luzes e faróis continuam alimentadas por um sistema convencional de 12 volts.

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Como praticamente todo carro premium lançado nos últimos anos, o Audi A6 terá sistemas de condução semi-autônoma de nível 2 (leia mais aqui), usando cinco radares, cinco câmeras, 12 sensores e um scanner para os sistemas de estacionamento automatizado, cruise control adaptativo e de mudança involuntária de faixa.

Audi A6 Sedan

Sob o capô ele terá inicialmente o novo motor 3.0 V6 TFSI de 340 cv a gasolina, ou o 3.0 V6 TDI de 286 cv a diesel. A tração é integral nas duas versões, porém o câmbio é automatizado de sete marchas e embreagem dupla no modelo a gasolina, e automático de oito marchas no modelo a diesel.

 

McLaren deixará de usar nomes numéricos em seus modelos de topo

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Quando a McLaren lançou seu segundo modelo de rua, o MP4-12C, Jeremy Clarkson se perguntou por que a empresa escolheu o nome de um aparelho de fax para batizar o carro. Ele tinha razão. O MP4-12C era um carro inovador com um nome que mais parece aqueles códigos que você precisa anotar na hora de comprar cartuchos de impressora.

E tem sido assim desde então. O MP4-12C mudou de cara e de nome para se tonar o 650S, depois tivemos o 675LT, o P1, o 625C, o 570GT, e o 720S. Aí veio o Senna, que surpreendeu tanto por usar o nome do piloto brasileiro (e tumultuar os motores de busca da internet) quanto por abandonar o sistema numérico usado desde que Bruce McLaren construiu seu primeiro carro em 1963. Faz sentido: se você quer trazer algum apelo emocional a um supercarro, é muito mais sensato que seu nome signifique algo além de uma combinação que poderia muito bem ser sua senha do banco.

Felizmente o Senna não será exceção. Em entrevista à revista britânica Autocar, o chefe-executivo da McLaren, Mike Flewitt, disse que gostaria de usar mais nomes em vez de códigos para os próximos modelos da Ultimate Series — a série de topo da McLaren, da qual fazem parte o P1, P1 GTR, Senna e o futuro supercarro de três lugares da marca. As demais séries — Sports Series e Super Series — continuarão usando nomes alfanuméricos, combinando a potência do carro em cavalos-vapor com letras de identificação no final.

Agora… a McLaren já teve James Hunt, Niki Lauda, Alain Prost, Emerson Fittipaldi, Mika Hakkinen e Lewis Hamilton conquistando títulos pela equipe. Qual será o nome do próximo supercarro dos caras?

 

Citroën deixará de usar nome Picasso em suas minivans

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A Citroën anunciou que não usará mais o nome do pintor espanhol Pablo Picasso para designar suas minivans e monovolumes — nem na França, nem no Brasil. A partir de 1º de maio deste ano, os modelos que levam o nome Picasso passarão a adotar o emblema (e o nome) SpaceTourer.

O primeiro modelo da marca a adotar o nome Picasso foi o Xsara Picasso, lançada em 1999. O modelo foi seguido pelo C4 Picasso e pelo C3 Picasso. No Brasil, o C3 Picasso deixou de ser oferecido em sua versão não-aventureira, passando a se chamar apenas Citroën Aircross.

 

Kia já está vendendo nova geração do Picanto no Brasil

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A Kia já está oferecendo no Brasil a terceira geração do Picanto. O modelo chegou em versão única com apenas 100 unidades importadas, provavelmente enquanto o governo brasileiro não define as regras do programa Rota 2030, uma vez que a marca não produz no Brasil, apesar de ser a outra metade do grupo Hyundai-Kia.

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A versão oferecida é a GT, com inspiração esportiva, porém sem modificações mecânicas em relação às demais. O motor é o mesmo 1.0 de três cilindros e 12 válvulas oferecido na geração anterior do modelo e também no Hyundai HB20, em uma variação de 77 cv com gasolina ou 80 cv com etanol, ambos  a 6.200 rpm e 9,4 kgfm com gasolina e 9,8 kgfm com etanol, sempre a 4.500 rpm. Ele é combinado somente ao câmbio automático de quatro marchas, uma decepção para um carro naturalmente ágil por seu porte e leveza e com decoração esportiva. Especialmente quando o preço dele é R$ 58.990.

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Por este preço o pacote de equipamentos e acessórios também fica devendo, com apenas a central multimídia de sete polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay e câmera de ré se destacando do padrão desta faixa de preços. Os bancos são de couro, as rodas de 15 polegadas são de liga leve e o volante multifuncional tem assistência elétrica. Vidros e travas são elétricos assim como os retrovisores, que também têm desembaçador.

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 Nesta nova geração o Picanto teve seu entre-eixos aumentado em 15 mm, passando de 2.385 mm para 2.400 mm, enquanto o comprimento de 3,49 metros foi mantido.

 

Como estão roncando os motores da F1 neste ano

Nos últimos anos o ronco dos motores de F1 tem sido uma preocupação para os fãs e para os novos administradores da categoria, a Liberty Media. Tanto que eles pretendem mudar o regulamento para a temporada de 2021, mas enquanto isso não acontece, algumas medidas foram tomadas para tentar melhorar a falta de emoção dos atuais V6 turbo híbridos.

O vídeo acima, compilado por Jaume Soler, mostra os carros deste ano em lenta, em flybies e em zonas de frenagem. Ainda é abafado demais e misturado ao ruído dos componentes elétricos e de vento, mas é possível notar uma melhora sutil em relação aos primeiros anos desta era turbo atual. O que acharam?