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Ferrari 296 GTB: “nova Dino” tem motor V6 híbrido de 830 cv
A Ferrari sempre foi boa em guardar segredo de seus lançamentos. Mesmo com dezenas de flagras nos últimos meses, não fazíamos ideia de como seria seu novo supercarro, apresentado na manhã de hoje (24) pela marca do Cavallino. Não sabíamos seu nome e, na verdade, a Ferrari sequer deixou claro se o modelo lançado hoje seria mesmo a tal “nova Dino”, que era como a imprensa o chamava – talvez até com certa afeição pela ideia.
Pois o novo carro não se chama Dino, mas Ferrari 296 GTB – o que não deixa de ser uma referência à antiga Ferrari de entrada, que também trazia em sua definição numérica o deslocamento do motor e o número de cilindros (Dino 206, 246 e 308, por exemplo).
Revelada em apresentação online, a nova Ferrari 296 GTB chega prometendo “redefinir a diversão ao volante”, segundo a própria fabricante. Para isso, ela conta com um V6 biturbo de 2,9 litros com 120° entre as bancadas de cilindros, com os turbocompressores no meio (o chamado “hot V”). O motor é novo, desenvolvido do zero, e entrega 663 cv – a Ferrari diz que se trata da maior potência específica de todos os tempos em um motor produzido em série: 228 cv por litro. O sistema híbrido consiste em propulsor elétrico de 164 cv ensanduichado entre o V6 e o câmbio de dupla embreagem e oito marchas. É o bastante para garantir potência combinada de 830 cv 75,3 kgfm de torque.
A Ferrari diz que o conjunto é capaz de levar a 296 GTB de zero a 100 km/h em 2,9 segundos, com máxima de 330 km/h. Também afirma que o supercarro é capaz de dar uma volta em Fiorano em 1min21s cravados – 1,5s a menos que a F8 Tributo. Aliás, a 296 GTB vem sendo tratada como substituta da F8 Tributo, mas na apresentação do novo modelo foi dito que ela não vai substituir nenhum outro carro. Vamos acompanhar os desdobramentos.
Continuando, a Ferrari 296 GTB tem um visual que se afasta da maior parte dos lançamentos recentes de Maranello, abstendo-se dos vincos, cortes e barbatanas para adotar formas mais limpas e minimalistas – ainda mais para uma Ferrari. A dianteira tem faróis divididos horizontais, divididos em dois elementos, um bico baixo e uma entrada de ar larga no para-choque (o que remete levemente aos Lamborghini) e a traseira adota uma variação mais clean do estilo da SF90, com lanternas duplas retangulares unidas por uma régua com acabamento preto brilhante. O entre-eixos é 5 cm mais curto que o da F8 Tributo (ou seja, tem 2,60 metros) – o que garante dinâmica mais ágil e uma figura mais compacta. O peso seco é de 1.470 kg.
Além da 296 GTB normal, a Ferrari também apresentou a versão Assetto Fiorano, feita sob medida para quem quer ir para a pista. Com o pacote, estão inclusos amortecedores ativos, vigia traseiro de Lexan, painéis de porta mais leves e uma série de itens de fibra de carbono – itens que ajudam a reduzir o peso do carro em 15 kg. O kit também pode vir, opcionalmente, com pneus Michelin Cup 2 R.
A Ferrari ainda não falou sobre o preço da 296 GTB, e nem quando começarão as entregas. Mas suspeitamos que ela vá custar um pouco mais que a F8 Tributo, e que os primeiros exemplares comecem a ser entregues no início de 2022.
Manthey Racing é nova recordista de Nürburgring para “carros de produção”
Está cada vez mais difícil se orientar no meio dos recordes de Nürburgring. Embora a administração do circuito tenha, recentemente, tomado medidas para tentar padronizar os tempos de volta, as fabricantes e preparadoras continuam meio que fazendo suas próprias regras.
É o caso da Manthey Racing, preparadora de fábrica da Porsche. No último dia 14 de junho, um Porsche 911 GT2 modificado por eles foi até Nürburgring Nordschleife e, com Lars Kern ao volante, virou 6:43,300 na versão de 20,8 km do circuito – o que, segundo a própria Porsche, é o novo recorde para carros produzidos em série no Inferno Verde.
O objetivo era bater o tempo de 6:48,047 do Mercedes-AMG GT Black Series, cravado em novembro de 2020 – e foi isso que o 911 GT2 fez, com uma vantagem de 4,747 segundos.
Se você está se perguntando como um 911 GT2 modificado pode ser considerado um carro produzido em série. a Porsche garante que é simples: o kit da preparadora, que inclui “componentes de chassi, aerodinâmica e freios desenvolvidos especialmente para o 911 GT2 RS” foi criado em parceria com os engenheiros da própria Porsche em Weissach e pode ser comprado nos Porsche Centres, com instalação e suporte fornecidos pela fabricante. Ou seja, para todos os efeitos, não se trata de um 911 GT2 modificado com itens aftermarket. É tudo OEM, e tudo faz parte da lista de equipamentos do GT2, sejam de série ou opcionais.
A essa altura, honestamente, sequer nos importamos tanto assim com as polêmicas. Mas é sempre bacana ver um carro fantástico sendo tocado por quem entende do assunto em Nürburgring, então tudo certo.
Novo Honda Civic hatchback é revelado
Poucos dias depois do primeiro teaser, a Honda revelou nos Estados Unidos a nova geração do Civic – agora, como hatchback. E as promessas de um visual mais descolado se cumpriram.
Aqui, não vemos uma mudança tão drástica quanto no sedã. A dianteira, claro, é idêntica à do três-volumes, com a mesma inspiração no Accord. Das colunas “B” para trás, porém, foi mantida a silhueta fastback do hatch anterior, o que deixa o perfil bastante familiar.
A ousadia fica por conta da traseira, que conserva parte da identidade anterior com uma régua luminosa entre as lanternas – que ficaram maiores e perderam o formato de “C” da geração passada.
Por ora, o Civic hatch tem os mesmos motores do sedã – o 2.0 16v de 160 cv e o 1.5 turbo de 180 cv. Só que, diferentemente do três-volumes, o hatchback poderá vir com câmbio manual de seis marchas na versão Sport, o que por si só deverá torná-lo o favorito dos entusiastas. E agora já temos uma noção melhor de como ficará o próximo Type R…
Hennessey Mammoth TRX 1000 é uma Ram 1500 Rebel com mais de 1.000 cv
Mais um dia, mais um carro preparado pela Hennessey ganha mais de 1.000 cv. Dessa vez é a Ram 1500 Rebel TRX, que teve o motor V8 Hellcat massageado para entregar exatos 1.014 cv – exatos 302 cv a mais que os 712 cv originais.
A gente já conhece o modus operandi da Hennessey, e por isso não ficamos surpresos: para dar ao V8 supercharged mais força, a preparadora texana deu a ele um supercharger de maior capacidade, novos injetores com mais vazão, trocou o coletor de admissão e fuçou a ECU para lidar com os novos componentes. Além do aumento de potência, o torque também subiu: foi de 89,8 kgfm para 133,9 kgfm.
Segundo a Hennessey, é o suficiente para que a Mammoth 1000 TRX vá de zero a 100 km/h em 3,3 segundos, com o quarto-de-milha (402 metros) cumprido em 11,4 segundos.
Além das modificações mecânicas, a picape também traz novos para-choques, luzes de LED, um sistema autonivelante para a suspensão e rodas de 20 polegadas com pneus off-road de até 37 polegadas.
Nova cruiser da Harley Davidson com motor da Pan America ganha teaser
Lembra da Pan America, a big trail com motor DOHC que promete salvar a Harley-Davidson? Pois ela vai emprestar seu motor a um produto bem mais tradicional – uma cruiser típica da marca, feita para encarar longos trechos de asfalto reto nos EUA.
O motor Revolution Max é a estrela do novo teaser, que mostra o propulsor bicilíndrico de 1.252 cm³ em destaque. Na Pan America, o V-twin entrega 152 cv a 9.000 rpm e 12,95 kgfm a 6.750 rpm – que devem se mostrar mais que suficientes para a proposta de uma nova estradeira.
A nova moto será revelada nos Estados Unidos em 13 de julho.