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História

Jaguarati não! A história do Maserati 3500 GT

“Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda.” - Luís Fernando Veríssimo Confesso que estou no time do Veríssimo. Não é assim que acho escrever errado, bonito, não, cruzcredo, isola. No sentido do argumento inteiro dele, que ele explanou perfeitamente nesse texto “O gigolô das palavras”: a língua é viva e não devemos nos privar de evoluí-la e até inovar no vernáculo. “Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras s