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Zero a 300

Maverick lançada no Brasil – todos os detalhes | a moto da Brabus | o novo Williams FW44 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Ford Maverick chega por R$ 240.000

Nós avisamos desde o começo que a Ford Maverick não seria uma rival direta da Fiat Toro. Primeiro por causa da motorização disponível — toda Maverick vem com um 2.0 turbo de, no mínimo, 250 cv. Depois, por causa da plataforma mais moderna e, por isso, mais cara. Sem contar que ela seria importada do México. Há algumas semanas discutimos sobre isso aqui mesmo no Zero a 300.

Na ocasião, apostamos em um preço na faixa dos R$ 210.000 a R$ 240.000 e que ela teria potencial apenas para roubar clientes da Toro Ultra, a versão de topo da picape Fiat que pode chegar aos R$ 215.000. Também dissemos, na época, que ela seria posicionada entre as versões da Ranger com o motor 2.2 e as versões com o motor 3.2 — o que também lhe daria potencial para atrair os compradores urbanos da Ranger, afinal ela é mais compacta e mais confortável.

Agora, a picape foi finalmente lançada no Brasil e seu preço anunciado: custará R$ 239.990 — um preço no limite do nosso palpite, que foi razoavelmente certeiro. O posicionamento elimina de vez as hipóteses sobre a concorrência com a Toro. Se acontecer, será com uma parcela muito pequena dos compradores da Fiat — a Toro diesel corresponde a 25% das vendas da picape e a versão ultra apenas 10% do total.

Por esse preço temos a Maverick Lariat LX4, equipada com o motor 2.0 EcoBoost turbo com injeção direta de combustível. A calibração para o mercado brasileiro (E27…) resultou em um pouco mais de potência e torque que a americana, com 253 cv e 38,7 kgfm. A força é enviada para as quatro rodas por um sistema de tração integral sob demanda e moderada por um câmbio automático de oito marchas da própria Ford. O consumo, segundo o Inmetro, é de 8,8 km/l na cidade e 11,1 km/l em trecho rodoviário.

Outras mudanças feitas na tropicalização da Maverick foram o acerto da suspensão e as relações de marcha, agora mais longas. A suspensão é independente nas quatro rodas, usando sistema multilink e amortecedores hidráulicos na traseira, o que irá resultar em mais conforto que em uma picape convencional com chassi e eixo rígido e não deve comprometer o transporte de carga.

O pacote de equipamentos inclui rodas de 17 polegadas com pneus Pirelli Scorpion ATR 225/65, ganchos de reboque na dianteira e na traseira, engate inteligente na traseira — a capacidade de reboque é de 499 kg. O sistema inteligente usa um modo de condução que controla a oscilação da carroceria e a entrega de potência, que é feita de forma mais progressiva.

O quadro de instrumentos não é digital, mas uma atualização daquele usado no Fusion, com instrumentos físicos ladeando uma tela central de alta definição. O sistema multimídia é um tanto decepcionante com sua tela de apenas 6 polegadas com um nicho vazio ao lado — a maioria dos modelos desse segmento têm telas ultrawide com dimensões maiores, de sete a 11 polegadas. Apesar da dimensão contida, o sistema tem conectividade 4G e é compatível com os sistemas de pareamento da Apple e do Android, além da função Ford Pass, que permite comandos remotos pelo aplicativo de celular — como partida do motor, ativação do ar-condicionado e acionamento do alarme.

Entre os itens de segurança, ela tem sete airbags, sistema de frenagem automática de emergência com detecção de pedestres, frenagem automática pós-colisão, controles de estabilidade e tração, controle de declives e câmera de ré.

A Ford já iniciou as vendas da picape, mas as entregas começam somente daqui a 60 dias. Nós já dirigimos a picape e, em breve, teremos a avaliação completa em vídeo no canal dos nossos parceiros do Autoline. Fique ligado!

 

Ineos Grenadier: um veículo comercial?

Lançar um fabricante de automóveis novo, sem um veículo elétrico entre suas ofertas, nos dias de hoje, é quase impossível na Europa. As rígidas regras em torno das emissões médias de CO2 por lá tornam isso muito difícil mesmo. Mas aparentemente não para a Ineos Automotive: começa as entregas do Grenadier entre julho e agosto, e sem versão elétrica. Como?

Fácil: estudando as regras com muito cuidado, e com isso achando um buraco fácil de explorar, na definição do que consiste em um carro de passeio e um comercial.

Como vocês sabem, o Grenadier nasceu já controverso: o CEO da Ineos, Sir Jim Ratcliffe, tentou comprar as ferramentas originais do Land Rover Defender para permitir que ele continuasse. Quando isso não deu certo, criou seu próprio Defender, e a empresa que o fabrica.

A Europa exige um valor médio de CO2 de 95g/km de todos os carros vendidos, com algumas gramas de margem para marcas com veículos mais pesados. Os fabricantes de automóveis tradicionais reduzem essa média vendendo carros elétricos ou híbridos plug-in, ou fazendo parcerias com os fabricantes que o fazem. Mas a Ineos disse que seu carro de célula de combustível de hidrogênio não será lançado antes de 2027, no mínimo.

Existem, no entanto, waivers especiais, isenções dessas regras, oferecidas a fabricantes de baixo volume. E ainda mais se esses fabricantes estiverem fabricando vans de entrega comerciais. Este é aí que está o pulo do gato. O Grenadier está inicialmente disponível como um carro de cinco lugares, mas também como duas variantes de Van comerciais: uma de dois lugares e outra de cinco lugares. Uma pick-up de cabine dupla mais longa também está a caminho no próximo ano.

A União Européia define baixo volume em vendas de até 10.000 carros em um determinado ano, bem como 22.000 vans.

Ainda outra vantagem para a Inglaterra: Atualmente, a pick-up de cabine dupla é classificada como veículo comercial também, permitindo que seus clientes não paguem o VAT, imposto sob mercadorias. Esta brecha fez com que o país seja agora, de longe, o maior mercado de pick-ups na Europa, liderado pela Ford Ranger.

A Ineos deu um passo adiante e ofereceu um veículo que mantém sua classificação comercial, tem cinco lugares e mantém as janelas traseiras, ou seja, parece exteriormente com o carro. (Você pode excluir as janelas laterais mais traseiras por segurança.)

E não foi o primeiro: a Suzuki recentemente parou de vender seu Jimny off-road e o substituiu por uma versão van de dois lugares para ter menos impacto em seus números de CO2. As versões van dos carros são predominantes no continente, já que os fabricantes de automóveis procuram explorar brechas em mercados específicos. Mas o Grenadier é possivelmente o primeiro carro que foi projetado especificamente com as regras das vans em mente. (MAO)

 

Brabus 1300 R: a moto da Brabus é finalmente lançada

Depois de muita especulação, a primeira motocicleta do famoso tuner alemão especializado em Mercedes-Benz, a Brabus, finalmente foi lançada: é a Brabus 1300 R.

Como esperado, a Brabus 1300 R é fortemente baseada na KTM 1290 Super Duke R. O motor é idêntico, de 180 cv. A Brabus, porém, ter novas entradas de ar em ambos os lados do tanque e um novo sistema de escape “empilhado”, com acabamento em cerâmica preta, destinado a espelhar alguns dos designs usados nos carros Brabus.

As peças em comum com a Super Duke continuam com o quadro, o tanque de combustível de aço e o braço oscilante unilateral, todos compartilhados com o Super Duke R. Assim como a suspensão, a nova WP Apex SAT semi-ativa que estreou no Super Duke R Evo. Além do amortecimento semiativo, o Brabus 1300 R recebe o sistema Suspension Pro – opcional no Evo – que adiciona a capacidade de controlar a altura traseira do painel TFT, escolhendo as configurações Low, Standard ou High. O sistema também compensa a carga, ajustando automaticamente a pré-carga traseira para retornar à altura correta assim que o peso for adicionado à moto.

Novo na Brabus apenas detalhes visuais: painel de instrumentos TFT, pedaleiras ajustáveis, banco, escapamento, e as rodas, que são um design de nove raios Monoblock Z feito sob medida, refletindo aros semelhantes usados em muitos carros Brabus. Se perdoarem o cinismo, parece apenas uma forma de conseguir algum dinheiro dos milionários proprietários de supercarros Brabus. Mas pelo menos, uma muito bonita e bem feita; só pelo design, e por ser uma moto Brabus, já é um clássico imediato. (MAO)

 

Royal Enfield deve expandir ofertas das 650

Interceptor 650: moderna e clássica

A Royal Enfield, uma marca inglesa naturalizada indiana, veio para dar felicidade aos entusiastas brasileiros que gostam de motocicleta com cara de motocicleta; gente que não quer suepresportivas carenadas, ou cópias de Harley. A Interceptor 650 e a Cafe Racer Continental GT 650, bicilíndricas clássicas mas de engenharia moderna, são efetivamente Triumph mais baratas, de algum sucesso por aqui.

O sucesso das 650 empurra uma expansão da linha. Parece que logo aparecerá uma versão fora de estrada, a Hymalaian 650. E agora, a julgar pelo protótipo flagrado pelo site Ride Apart, existirá uma versão Touring também, para viagens, com pedaleiras mais avançadas, banco mais baixo, e malas de viagem. Pode-se ver também um garfo invertido, rodas de liga leve, e um para-brisa.

A Royal Enfield cresceu num mercado onde preço é importante, como o nosso; suas ofertas estão caindo muito bem no mercado brasileiro. Certamente o mesmo acontecerá com esta nova 650. (MAO)

 

O novo Williams FW44

A Williams divulgou seu novo FW44 nesta quarta-feira (16) com uma pintura completamente renovada, que volta a dar aos carros da equipe o tom de azul escuro/marinho de outros tempos. As primeiras fotos, feitas em estúdio, mostram um “show car”, aparentemente baseado no modelo do ano passado, para não revelar tão as novidades do carro deste ano. 

Contudo, com a apresentação do carro em Silverstone, na tarde de hoje, o verdadeiro carro de 2022 deu as caras com algumas soluções inovadoras e distintas das outras equipes. A mais destacada delas é o bico, que perdeu a superfície superior plana e agora é curvada, assim como os canards da asa dianteira são em forma de S e a tomada de ar central tem forma retangular, enquanto as tomadas dos pods têm forma de D. Em outra foto, é possível ver a cobertura do motor mais estreita que a dos demais carros mostrados até agora.

Outra mudança na Williams para 2022 é a dupla de pilotos: Nicolas Lattifi continua, mas agora será acompanhado por Alexander Albon, que substitui George Russell, contratado pela Mercedes. (Leo Contesini)


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