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Car Culture

O mistério da Ferrari 288 GTO e o Grupo B do asfalto

Em seus 76 anos de história, a Ferrari teve centenas de modelos com as siglas GT, GTB e GTS, mas apenas três modelos com o nome GTO. O primeiro, claro, é o mais importante, mais famoso, mais bem-sucedido e mais valioso: a 250 GTO. Ela era uma versão da 250 modificada para que pudesse ser elegível para o Grupo 3 da FIA. Ou seja: ela era uma 250 Gran Turismo homologada, ou como diriam os italianos “gran turismo omologata”', ou simplesmente "GTO". O carro seguinte veio em 1984, quando a Ferrari decidiu fazer um carro com base no novo regulamento do Grupo B da FIA. Sim, aquele Grupo B, do WRC. Usando como base o design da 308 GTB — àquela altura um carro de rali e de corridas relativamente bem-sucedido, o engenheiro e piloto Nicola Materazzi liderou o projeto junto da Pininfarina para desenvolver aquela que se tornaria a Ferrari 288 GTO. A sigla, você já sabe: Gran Turismo Omologata, pois era apta à homologação da categoria proposta. O que nunca ficou claro é qual tipo de corrida a Ferra