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Zero a 300

O último Jeep V8 | O Hilux Champ no Brasil? | Um Seven esquisito e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos a mais uma edição do Zero a 300, nossa seleção diária com tudo o que está rolando de mais importante no universo automobilístico para você não ficar rodando por aí atrás do que interessa de verdade. Gire a chave e acelere com a gente!


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Dartz está de volta com o Prombron Iron Diamond CLV

Quem poderia esquecer da Dartz? Algumas empresas conseguem notoriedade colocando seu país sobre rodas, como Ford, VW, Citroën, Austin e Fiat. Outros, por luxo e sofisticação, como Lancia, Mercedes-Benz e Cadillac. Outros por criar incríveis carros esporte, como a Lotus, a Ferrari, e a Porsche.

Mas a Dartz é a única marca que conseguiu ficar famosa simplesmente pelo exótico material que usou para revestir o interior de seus carros. Que material? Sua primeira oferta para o público, o Dartz Pembrom de 2010, tinha o interior era revestido de couro de pênis de baleia. Sério. Não é brincadeira! Aparentemente, para ser mais preciso, o couro era de prepúcio de pênis de baleia.

Não era só isso, claro. A empresa da Letônia parece ter público alvo nos oligarcas e criminosos russos: à prova de balas, com diamantes e outros materiais exóticos carro afora, numa cafonice estupenda que encontra eco apenas em rappers e artistas Pop modernos. E agora, está lançando mais um de seus carros; não, nada de couro esquisito: mesmo o Pembrom original rapidamente perdeu seu opcional famoso. Nem os oligarcas russos aguentaram a controvérsia, aparentemente. Shamu agradece.

Sim, a Dartz está se preparando para abençoar o mundo com mais um SUV gigante e ameaçador: o Prombron Iron Diamond CLV. Mantém o design dos seus antecessores, mas agora é baseado no Lamborghini Urus. Custa, acredite, 2,5 milhões de Euros.

As fotos nos levam a duvidar que tal coisa é possível; as proporções e medidas não parecem bater com o SUV da Lamborghini de forma alguma. Também parece incrível que alguém assine um cheque desse vulto por isso, mas enfim… O fato é que a empresa promete “um mundo de opulência e exclusividade incomparáveis.” Embora baleias estejam tranquilas agora, não espere materiais veganos aqui: couros exóticos, ouro, prata e pedras preciosas devem fazer parte da decoração. (MAO)

 

Os últimos Jeep Wrangler V8

A liquidação dos V8 Hemi da empresa formerly known as Chrysler continua a todo vapor, mesmo já tendo completado seu primeiro aniversário. Depois de passarmos 2023 inteiro vendo versões de despedida de 300C, Charger e Challengers, parece que e história não chegou nem perto do fim. A coisa toda parece lembrar aquelas lojas americanas que proclamam a décadas estarem em liquidação, por estarem fechando a loja iminentemente. “Going out of business”, saca?

Agora é a vez dos Jeep Wrangler. A marca começou a oferecer o Hemi V-8 de 6,4 litros no Wrangler em 2020, imediatamente criando algo ilógico, mas sensacional: um jipe de dois eixos rígidos capaz de fazer 0-100 km/h em menos de 5 segundos e um quarto de milha em 13 segundos. O Jeep Wrangler Rubicon 392 pode não conter lógica, mas é fonte inesgotável de sorrisos.

Mas agora esta história acaba. Conheça o Jeep Wrangler Rubicon 392 Final Edition 2024, uma série especial de despedida de 3.700 exemplares. A maioria deles, 3.300, ficará nos EUA; 300 irão para o Canadá, e o resto do mundo vai ter que se contentar com apenas 100 carros. Não espere algum deles por aqui, pelo menos da parte da Stellantis: é versão que não existe oficialmente no Brasil.

O V8 392 dá nada menos que 470 cv no Wrangler, algo que beira o inacreditável num carro assim. Se toda essa potência é impossível de usar nele, o legal são os 65 mkgf de torque disponíveis aparentemente logo acima da marcha-lenta; acoplado à caixa automática ZF de oito velocidades, faz um carro de respostas imediatas e incríveis.

O Final Edition vem com suspensão mais alta em meia polegada, protetor de grade e sliders laterais, guincho elétrico de alta capacidade, e o pacote de pneus Xtreme 35 com rodas de 17 polegadas com capacidade de beadlock e pneus de 35 polegadas. Adesivos especiais no capô e nas aberturas do para-lama, e logotipos diversos, identificam a série especial. Não é um carro barato: esta versão especial de despedida sai a partir de US$ 101.890 (R$ 511.487) nos EUA.

 

O Caterham Seven mais esquisito do mundo.

O Lotus Seven original apareceu em 1957, e a Lotus o produziu até 1973; mas dali em diante vendeu o projeto para seu maior concessionário, a Caterham Cars; ainda hoje você pode comprar um Seven original, modernizado apenas mecanicamente, na Caterham. Isso fora as milhares de réplicas diversas, e os carros feitos em casa copiando o original. O Seven parece imortal.

A origem e o significado do Lotus/Caterham Seven

Não é á toa que sempre apareça gente fazendo tentativas de um Seven moderno. Do holandês esquisitão Donkervoort até a própria Caterham com o seu Caterham 21, um Seven com carroceria moderna parece uma ideia recorrente entre entusiastas. Afinal de contas, adoramos o Seven, mas ele é feinho: parece um rodaster de 1930 achatado.

Mas tem gente que, ao tentar colocar uma carroceria no Seven, conseguiu fazer ele ficar ainda mais feio. A Helvetic Motor Company, HMC, uma empresa suíça como o nome diz, criou nos anos 2000 o carro que vocês podem ver nas fotos, o HMC-Caterham CSR GT. É desenhada por um designer “da Sauber F1”, e é basicamente uma carroceria de fibra de vidro em cima de um Caterham CSR 2005.

 

Este carro, feito em 2013, apareceu a venda no site de leilão online Catawiki, por um preço mínimo de 30 mil Euros. É algo raro (por motivos óbvios para qualquer um com olhos capazes de enxergar) e muito diferente. Mas também, muito, mas muito estranho de verdade.

Pelo menos, é um Caterham CSR por baixo, o que significa que o motor Duratec de quatro cilindros de 2,3 litros preparado pela Cosworth, com 203 cv, suspensão independente nas quatro rodas, e peso abaixo dos 600 kg. De acordo com o site, o carro tem 9.536 km rodados, e está em perfeito estado.

Diferente do Caterham, é um carro fechado e vedado aos elementos, e tem portas e vidro lateral. E “diferente” parece, no fim,  definir o exercício todo perfeitamente. (MAO)

 

Detalhes da Toyota Hilux Champ registrados no Brasil

A Toyota, no ano passado, passou a oferecer na Ásia a Hilux Champ. Muita gente se prende ao nome Hilux para afirmar que é uma versão mais barata da nossa Hilux, mas só o nome permanece: é um interessantíssimo projeto de carro dedicado ao trabalho; a necessidade de uso misto tem levado o Hilux normal para muito longe da lida como veículo de carga, criando a necessidade do Champ, ao mesmo tempo que libera o outro carro para ser veículo de passageiros mais dedicado.

O Champ é um exercício de simplicidade, baixo peso e preço, o que sempre faz um veículo focado e sensacional em sua função. Na Tailândia, onde a novidade é comercializada desde o último mês de novembro, os preços começam no equivalente à R$ 64 mil.

Até aí, tudo bem; a novidade de hoje é que, segundo o site Motor 1, novos registros no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) mostram que a Toyota pode ter começado a  a dar passos em direção a um possível lançamento por aqui.

O site diz que “em alguns momentos, carros que não são programados para o Brasil acabam sendo registrados por aqui como forma de evitar cópias indevidas. Nestes casos, porém, é registrada apenas a imagem dos veículos, sem muitos detalhes. Não foi o que aconteceu com a Hilux Champ. Seus registros por aqui já são um detalhamento de peças internas da cabine, como o painel por exemplo. O para-choque dianteiro também apareceu.” Pode, também, ser a Toyota ou uma subsidiária, produzindo aqui peças para exportação.

Poderá este veículo de carga versátil chegar realmente ao Brasil? O mercado é realmente carente de veículos assim hoje; as picapes tradicionais cada vez mais pendendo para o uso como veículo particular de passageiros. A ideia do Champ é sensacional, separar os dois usos e fazer dois carros especializados, e não o proverbial pato: aquela ave que nada, voa e anda na terra, mas não faz nenhuma das três coisas realmente bem.

Resta saber se o investimento neste novo caro se paga num mercado restrito em volume como o brasileiro. Veremos! (MAO)