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A verdade é que o nome Audi não combina lá muito bem com outra coisa a não ser sedãs e peruas com o motor longitudinal à frente do eixo dianteiro. Como um 911 é o Porsche de verdade, sedãs e peruas dessa forma são Audis de verdade, e o resto, bem, é resto.
Sendo assim, pode-se dizer que o RS6 é o ápice da marca, tudo que ela significa encapsulada em um carro. As iniciais “RS” vêm do alemão “RennSport”, que significa literalmente esporte-motor, e é o nível de acabamento de alto desempenho de primeira linha da Audi, posicionado acima dos modelos “S”. Existem outros RS, claro, mas o RS6, sendo o maior e mais potente carro a receber esta sigla, é o que mais veio a identificá-la.
E é assim desde o início, que pasme, já está a mais de 20 anos no passado. E é para lembrar esta nova tradição da Audi que fomos andar, num dia ensolarado em Romeiros, em um dos primeiros Audi RS6. E um sedã ainda por cima!
O carro já mostrava, desde o início, à que veio: pendurado lá na frente, para lá do eixo dianteiro, está um V8 biturbo de 4,2 litros e nada menos que 450 cv, e um magnífico patamar de torque que vai de 1.950 até 5.600 rpm, na cota de 59 mkgf. Junte a isso a tração permanente nas quatro rodas quattro, e a magnífica carroceria do A6 de geração C5, e se tem um carro especial de verdade; um sedã grande de luxo, mas um com um monstro debaixo do capô, na tradição Audi RS.
E hoje, nós vamos com o MAO descobrir como é esta fera; em mais um MAO Drives. Divirtam-se!
