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Zero a 300

Audi RS e-tron GT chega ao Brasil, CEO da Alfa Romeo quer trazer esportivos clássicos de volta, possível BMW M8 CSL aparece em Nürburgring e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Audi RS e-tron GT é lançado no Brasil

A Audi anunciou nessa quinta-feira (20) a chegada do RS e-tron GT ao Brasil. O sedã elétrico esportivo já pode ser encomendado por módicos R$ 949.990 nas concessionárias da marca, e as primeiras unidades começarão a ser entregues em setembro.

O Audi RS e-tron GT é o primo-irmão do Porsche Taycan – usa a mesma plataforma e o mesmo powertrain. Mas ele tem a missão de ser uma opção (levemente) mais em conta, com visual mais agressivo. Seus dois motores elétricos entregam potência combinada de 598 cv, sendo 238 cv no motor dianteiro e 455 cv no motor traseiro. O modo Overboost libera ainda mais força: 645 cv, ainda que apenas por alguns instantes. É o suficiente para que o Audi RS e-tron GT seja o veículo produzido em série mais potente já feito pela marca. E também para ir de zero a 100 km/h em 3,3 segundos, com máxima de 250 km/h.

A Audi do Brasil diz que o RS e-tron GT tem autonomia de 472 km em condições ideais. Também diz que, no modo Efficiency, voltado à economia de energia, ele roda apenas com o motor dianteiro. Em condições normais, a tração é sempre integral.

 

CEO da Alfa Romeo quer trazer de volta esportivos clássicos

Se você acompanha as últimas notícias, pode ter ficado preocupado com o futuro da Alfa Romeo. A fabricante anda sofrendo com a pandemia, atrasou o lançamento de seu novo SUV – o Tonale – e ainda não se sabe qual será o futuro do Giulia, que é um sedã sensacional (em versão esportiva ou não), mas sofreu com problemas de confiabilidade relatados por jornalistas estrangeiros e, atualmente, a despeito de algumas versões especiais bem interessantes, anda meio sumido.

Como todas as outras marcas do grupo Stellantis, a Alfa Romeo recebeu agora um prazo de dez anos para mostrar que ainda pode ser lucrativa e salvar a própria pele. E o CEO da fabricante, Jean-Philippe Imparato, pelo visto tem um plano. Nosso tipo de plano.

Durante o lançamento dos Alfa Romeo Giulia GTA e GTAm, realizado nesta semana na Itália, Imparatto decidiu “abrir seu coração” e dizer que, por sua vontade, a Alfa traria de volta modelos esportivos icônicos, como o GTV (em sua versão clássica dos anos 60) e o Duetto – primeira encarnação do Alfa Romeo Spider.

“Estou muito interessado no GTV. Não estou fazendo nenhum pronunciamento ou anúncio oficial nesse momento. Estou falando o que eu sinto, pessoalmente, e digo que estou muito interessado no GTV”, disse o executivo, segundo relato do site australiano Motoring. “Também adoro o Duetto. Me deixem trazer a Alfa Romeo a um determinado nível de desempenho econômico, e aí conversamos”, completou Imparatto.

Considerando que agora a Alfa Romeo tem o apoio de um dos maiores conglomerados automobilísticos do mundo – e, teoricamente, tem as prateleiras de outras 13 marcas para escolher, incluindo Fiat, Peugeot, Citroën e Dodge, as possibilidades são imensas. Alfa Romeo, vocês têm dez anos. Aproveitem bem.

 

O Toyota Supra do primeiro “Velozes e Furiosos” está à venda

Boa parte da reputação que o Toyota Supra carrega atualmente tem a ver com seu papel em “Velozes e Furiosos”, o filme de 2001 que levou a cultura do tuning de Los Angeles para o mundo. Claro, também deu origem a uma das mais absurdas franquias de ação do cinema, mas isso não vem ao caso agora.

O que vem ao caso é que o hero car de “Velozes e Furiosos”, o Supra laranja que Paul Walker dirigiu na pele de Brian O’Connor, está à venda. Se ter um Supra em 2021 já é algo para se gabar, ter o Supra que ajudou o modelo a se tornar um fenômeno de popularidade entre os entusiastas é o Santo Graal.

O carro em questão é o Supra usado nas cenas em close up, tomadas do interior e outros beauty shots – ou seja, é o único que recebeu a customização completa por fora e por dentro. Não se trata do carro usado nas principais cenas de ação, com motor preparado e interior depenado. Na verdade, é o contrário: ele tem toda a personalização estética, mas a mecânica é 100% stock. Com direito a motor 2JZ-GTE e um câmbio automático de quatro marchas (com alavanca de transmissão manual para fins cenográficos).

Depois de participar do primeiro filme, o Supra foi repintado de amarelo e apareceu também em “+ Velozes + Furiosos” (2 Fast 2 Furious, 2003), como o carro de Slap Jack, representado por Michael Ealy. Mais tarde, recebeu de volta o visual que o tornou famoso pela primeira vez, com a pintura laranja do Lamborghini Diablo, o gráfico do Nuclear Gladiator com detalhes em verde, as rodas Dazz Motorsports e os componentes aerodinâmicos – capô TRD e asa traseira de alumínio.

O carro será leiloado pela Barrett-Jackson durante um evento em Las Vegas entre os dias 17 e 19 de junho. O preço de reserva não foi anunciado, e nem uma estimativa do preço, mas seis dígitos não são implausíveis.

 

BMW M8 CSL é flagrado em testes

Foi em maio de 2018, há exatos três anos, que dissemos que a BMW voltaria a usar a sigla CSL em seus modelos, tendo até mesmo registrado versões CSL para o M2, o M4 e o M8 nos Estados Unidos. Na época, um porta-voz anônimo também disse ao site The Drive que, abre aspas, “somente os carros que fizerem sentido” receberiam a sigla. “Isso ignifica que não haverá um X5 M CSL, por exemplo”, completou.

Então chegamos a 2021, e o tal M8 CSL aparece esticando as pernas em Nürburgring.

A sigla CSL significa Coupe Sports Lightweight – ou seja, “cupê esportivo leve”. Ou seja: no caso do M8, até que faz sentido, especialmente se a BMW aplicar nele uma dieta. Afinal, o maior cupê esportivo da fabricante pesa suas duas toneladas. Não é exatamente leve.

O carro flagrado em Nürburgring traz uma série de características intrigantes: sem camuflagem, ele exibe um body kit razoavelmente agressivo, acabamento “aberto” na grade (que tem paredes vermelhas no interior), um spoiler de fibra de carbono na dianteira e uma asa traseira pequena, mas nada discreta. Além disso, as janelas laterais traseiras são de acrílico, com entradas de ar. A suspensão também parece mais assentada, e as pinças de freio são vermelhas.

Pelas fotos não dá para ter certeza se a BMW realmente aliviou peso do carro (é o mínimo que esperamos). E também não se pode falar sobre a mecânica. Mas a imprensa internacional aposta em um seis-em-linha biturbo de três litros com turbos elétricos no lugar do V8 biturbo 4.4 do M3 normal. Quem ouviu o ronco do motor pessoalmente corrobora essa teoria, dizendo que ele soa mesmo como um seis-em-linha. Será que a BMW quer trazer de volta o espírito do 3.0 CSL? Talvez eles precisem de uma asa maior para isso…

 

Lamborghini Huracán pode estar atrás do recorde em Nürburgring

Falando em Nürburgring: outro carro flagrado lá nos últimos dias foi o Lamborghini Huracán. Mas não qualquer Huracán, e sim o modelo STO – Super Trofeo Omologado. Tem cheiro de tentativa de recorde.

O supercarro foi fotografado e filmado pelo pessoal do Car Spy Media, e as imagens mostram o Huracán sendo levado ao limite no Inferno Verde. Segundo relatos, duas unidades do STO foram levadas a Nürburgring, possivelmente para garantir que nada dê errado. Algumas das fotos mostram os engenheiros fazendo ajustes no carro, e também um Lamborghini Urus cheio de peças e alguns galões de combustível de competição Panta.

O Huracán STO é a versão mais radical do “baby Lambo” atualmente, com 640 cv em seu motor V10 aspirado de 5,2 litros, 43 kg a menos que a versão Performante (1.464 kg no total), tração traseira e um body kit inspirado na versão de corrida Squadra Corse. Em 2016, o Huracán Performante virou 6:52,01 em Nürgurgring, mas a Lamborghini, pelo visto, espera baixar ainda mais esse tempo.

O recorde vigente para veículos de produção em Nürburgring é de 6:43,616, conquistado pelo Mercedes-AMG GT Black Series em novembro de 2020. O segundo colocado é o Aventador SVJ LP770, que virou 6:44,97. Será que a Lamborghini quer que o STO supere o irmão mais velho? A ver.