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JLR mostra o Defender 2024 nos EUA
A empresa antes conhecida como Land Rover, aquela que aparentemente se tornará parte da nova empresa JLR e terá “marcas” que hoje são modelos, está também anunciando, como bem sabemos, que em muito breve será uma marca elétrica apenas. Apesar disso, lançou esta semana nos EUA a nova linha do Defender 2024, com uma série de novidades, incluindo um V8 para as versões de oito lugares. Sim, aquela relíquia do passado distante, mas que teima em sobreviver: o V8.
A principal novidade é a edição especial Outbound. É bastante preta, o acabamento dos para-choques e grade chamado de “Shadow Atlas Matt”, um nome bem pretencioso para um tom de preto. Você pode escolher entre as rodas de 20 polegadas pintadas de “Gloss Black” ou 22 polegadas em “Shadow Atlas Matt”. Mas se posso contar um segredo para vocês: é tudo preto. Tons diferentes, sim, mas ainda assim, preto.
E já que estamos falando de cor, o resto da carroceria pode vir em outras tonalidades além do “Preto Santorini”: branco Fuji, cinza Carpathian ou cinza Eiger. Por dentro, voê pode escolher entre couro Windsor ou tecido Resist, junto com um revestimento de teto “Ebony Morzine”. Que é, você pode imaginar, preto. Os motores são os conhecidos Ingenium a gasolina P400 e diesel D300, e o modelo está disponível apenas com a carroceria mais comprida “130”, e cinco lugares.
Agora, também, o Defender V8 pode ser adquirido na versão 130 de oito lugares. O V8 é de 5,0 litros supercharged, com 500 cv e 62,2 mkgf de torque. Permite o leviatã de 2550 kg fazer o 0-100 km/h em 5,7 segundos.
Para o Defender 110, os compradores podem agora encomendar o acabamento County Exterior Pack. Ele recebe gráficos retrô na lateral do veículo, bem como soleiras dianteiras iluminadas com um gráfico County. Na China, este pacote é disponível também para o Defender 90. Os novos Land Rover Defender já podem ser encomendados nos EUA. (MAO)
Este é o novo Radical SR1 XXR
A Radical Motorsport, empresa inglesa especializada em carros de corrida amadores para uso em Track-Days, e algumas categorias de competição, mostrou mais uma arma de seu catálogo. É o SR1 XXR. As alterações são aerodinâmicas, e de motor, basicamente.
O motor continua um quatro em linha próprio, fabricado pela Radical Precision Engineering, e derivado de motocicletas Suzuki. Esta versão, chamada de “Geração 5”, desloca 1340 cm³, pesa apenas 83 kg, completo com coletor de admissão, alternador, motor de partida e carcaça de embreagem. O motor DOHC 16v tem comandos acionados por corrente, quatro borboletas individuais Jenvey, e cárter seco, e fornece nada menos que 201,6 cv a 10.000 rpm e 16,6 mkgf a 7500 rpm.
A empresa diz ainda que o novo motor esquenta até temperatura de operação mais rapidamente, e que o intervalo de troca de óleo agora é a cada dez horas, em vez das seis horas de antes. Uma nova bomba de recuperação de óleo no sistema de cárter seco ajuda na lubrificação.
A transmissão é de seis marchas sequenciais, e a troca é por borboletas atrás do volante, que acionam um sistema eletro-pneumático; o motor faz o acerto de rotações sozinho à cada reduzida de marcha.
A suspensão é por duplo A sobreposto, de competição, tudo com juntas esféricas, pushrods ajustáveis, e vários diâmetros de barra estabilizadora disponíveis, e de fácil troca. A carroceria revisada ganha uma “barbatana de tubarão” atrás do cockpit, inspirada nos carros LMP, e criada para melhorar a estabilidade.
Várias opções estão disponíveis, claro, e vão desde escapamentos silenciosos para pistas com restrições de barulho, até um painel com pacote de dados que inclui GPS, registro de corrida, monitoramento de pressão de freio e sensores de direção. A Radical está recebendo pedidos para o SR1 XXR agora, e a empresa não está divulgando o preço; mas sabemos que um SR1 sem o “XXR” custava o equivalente à R$ 325.000 na Inglaterra. A produção começa em julho de 2023. (MAO)
Um homem faz um Ford GT40 em casa
Carro é um negócio caro mesmo, não há dúvida. Hoje em dia, parece que cada vez mais. Mas existe um jeito de contornar isso, se você tem espaço, e está disposto a sujar as mãos e tentar fazer algo você mesmo. É menos difícil do que parece; requer apenas vontade de fazer, e, é claro, entender que vai e errar muito no caminho, ainda que em retorno, aprenda muito também.
Este é um bom exemplo. Um cidadão estadunidense chamado Ben Beames decidiu, em vez de comprar um kit-car para ter seu sonhado Ford GT40 MkII, construir um ele mesmo, em casa. Sim, você ouviu corretamente: fazer um ele mesmo em casa.
Não é exatamente um iniciante: anteriormente recriou um Lotus 38 para seu uso pessoal em pista. Como é um cara alto, e Lotus, sabemos, é para baixinhos cheinhos como “Chubby” Chapman, Beames teve que modificar alguns aspectos do design original daquele carro para melhor atender às suas necessidades. O seu GT40 também é maior por dentro; um dos motivos de fazer o treco por si.
O chassi é um monocoque de alumínio, embora existam algumas subestruturas de aço na frente e na traseira do carro para resistência adicional. Beames tentou chegar o mais próximo que pode do original, usando imagens históricas e livros sobre o carro para desenvolver seu chassi.
Usando alumínio e rebites ao invés de aço e solda como o Ford original, chegou em um carro mais leve: pesa 960 kg, ou um pouco a menos de 300 kg mais leve que o original! O projeto é inspirado no vencedor de Le Mans, mas algumas modificações foram feitas, como o cockpit maior, uma suspensão dianteira diferente, uando peças existentes no mercado. Mais baratas!
O motor foi comprado pronto, novo, em uma das várias casas americanas que fazem V8 remanufaturados daquele país. Neste caso, um Ford V8 vendido pela BluePrint Engines, baseado no mesmo bloco 289 original do carro, mas aqui com 347 cid (5,7 litros), 430 cv e 61 mkgf. O transeixo veio de um Porsche Boxster em desmanche.
A carroceria inicialmente era para vir de uma das várias empresas de kits que oferecem GT40s, mas ninguém estava muito interessado em vender a carroceria sozinha. No final das contas, ele acabou encontrando pedaços de diferentes GT40 réplica a venda na internet, e pacientemente foi fazendo o treco todo virar uma carroceria só. O processo todo está documentado no seu canal no YouTube.
Dinheiro: sem contar seu trabalho e tempo, lógico, ele afirma que o carro lhe custou um total de US$ 25.000 (R$ 126.000). Não é de graça, claro, mas é dinheiro de um carro pequeno zero km hoje, e ele terminou com um GT40 de menos de 900 kg, e mais de 400 cv. Também o dinheiro foi gasto aos poucos, ao longo dos mais de dois anos que foram necessários para fazer o carro. Impressionante. (MAO)
Harley-Davidson Sportster S lançada no Brasil
A Sportster sempre foi uma Harley-Davidson diferente; uma pitada mais esportiva e ágil do que as ofertas maiores e mais tranquilas que sempre foram o centro da marca. A primeira apareceu em 1957, e várias gerações existiram, todas bem próximas em desenho uma das outras. Mas a tradicional XL883 e XL1200 devem parar de ser fabricadas este ano, colocando um fim nesta tradicional linhagem.
Em seu lugar, algo totalmente novo e diferente, com o mesmo nome. E agora, chega ao Brasil: é a Sportster S. O motor é novo, o mesmo usado na aventureira Pan American. Chama-se “Revolution Max”, ainda que seja só revolucionário para a marca: tem refrigeração líquida agora, como estreado tempos atrás na V-rod. É um bicilíndrico em V de 1.252 cm³, 121 cv a 7.500 rpm e 13 mkgf a 6.000 rpm. O câmbio tem 6 velocidades e a transmissão final é feita por correia.
A moto pesa 228 kg em ordem de marcha, tem um entre-eixos de 1518 mm, o assento está a 765 mm do chão, e a velocidade máxima é de impressionantes 220 km/h. As rodas são de 17 polegadas na dianteira e 16 na traseira, e os pneus, Dunlop GT503, em tamanho 160/70 R17 e 180/70 R16. Discos simples Brembo estão nas duas rodas. existem 5 modos de condução selecionáveis, controle de tração, controle de empinada, sensor inercial de 6 eixos e ABS atuante em curvas.
É uma interessante e moderna moto esportiva que traz a marca ao presente, finalmente. A grande pergunta é: a gente realmente quer uma Harley moderna? E breve, saberemos. A moto já está disponível no país a partir de R$ 125.900, em quatro cores: Vivid Black, White Sand Pearl, Gray Haze e Bright Billiard Blue; as três últimas opcionais R$ 2900 mais caras. (MAO)