FlatOut!
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Zero a 300

O fim do Mopar V8 | O Wrangler em cosplay de Defender | As rodas Bridgestone clássicas e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

O fim do V8 Mopar: os últimos Charger, Challenger e 300C

O sedã Charger e seu irmão Pony-car de duas portas, o Challenger, depois de uma longa vida e mais de dois milhões de unidades vendidas (quase quatro milhões com o Chrysler 300 e a perua Magnum), chegam finalmente ao fim de sua produção. Com o fim de ambos, também, é terminada a produção do V8 OHV da corporação outrora chamada de Chrysler; hoje parte da Stellantis. Os últimos deles foram produzidos sexta-feira passada.

O último Demon: sem festa oficial

O último Challenger é um realmente importante pelo seu simbolismo: um totalmente preto SRT Demon 170. Como sabemos, esta edição final de 3300 unidades, é o mais potente muscle-car de fábrica da história americana, com nada menos de 1039 cv de seu V8 de 6,2 litro supercharged.

Chrysler 300C

O Charger final também foi produzido no início do dia. Esse exemplo foi um Scat Pack Widebody cinza. O 300C final foi produzido no início do mês, enquanto os 300 finais saíram da linha em 20 de dezembro.

O futuro dos Dodge e Chrysler ainda é obscuro sem esses importantes produtos; o Dodge Charger Daytona SRT Concept revelado em agosto passado indica que a marca está migrando para elétricos, mas se ventila na indústria que uma versão com o seis em linha turbo “Hurricane” da Jeep existirá, com mais de 500 cv, e também uma versão de duas portas.

Mas de qualquer forma, é, de novo, caindo num cliché que é cliché por ser extremamente verdadeiro, o fim de uma era. Goodbye and godspeed, Mopar V8! (MAO)

 

Ferrari lembra Hungaroring 2004 com um 296 GTB especial

Todo fabricante de carros de luxo e especiais tem hoje em dia uma divisão de customização interna. É como se existisse um reino distante no meio do deserto onde todo mundo andasse de Lamborghini e Ferrari, e para se diferenciar do vizinho um cara precisasse de ser ainda mais exclusivo. Sim, um Ferrari zero km pode ser comum demais.

Na Ferrari, essa divisão se chama “Ferrari Atelier”.  Sua última criação: uma edição especial do 296 GTB Assetto Fiorano, prevista para ser produzida numa tiragem limitada de apenas cinco unidades, em homenagem ao desempenho triunfante da Scuderia Ferrari no Grande Prémio da Hungria de 2004.

A dobradinha do F2004 em Hungaroring, com os pilotos Michael Schumacher e Rubens Barrichello no comando, marcou um momento significativo. Esta vitória permitiu à Ferrari conquistar o seu sexto campeonato mundial de construtores consecutivo. No grande esquema das coisas, o F2004 se destaca como um dos monopostos de F1 mais triunfantes da Ferrari, conquistando impressionantes 15 vitórias e um total de 30 pódios em 20 corridas.

A bela pintura combina o tom metálico Rosso F1 de três camadas com detalhes em Bianco King White nas entradas do pára-choque, no teto, nas soleiras laterais e no painel traseiro.

A edição especial é baseada no 296 GTB com pacote Asseto Fiorano voltado para pista. Isso explica o splitter de fibra de carbono, o conjunto de amortecedores Multimatic, as rodas opcionais de fibra de carbono calçadas com pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R e os cintos de segurança de quatro pontos dentro da cabine. Além disso, o contorno da pista de Huangaroring e a bandeira húngara estão costurados nos encostos de cabeça, combinados com soleiras laterais de fibra de carbono.

Não há alterações mecânicas: os quatro donos vão ter que se contentar com o V6 biturbo central de 2,9 litros com auxílio elétrico e nada menos que 830 cv e 75 mkgf. (MAO)

 

Jeep Wrangler transformado em Land Rover Defender

Com os carros modernos cada vez mais parecidos por detrás do volante, parece não haver limite para o que a indústria de restomod está disposta a fazer para criar coisas diferentes.

Veja este caso aqui: é obviamente um Land Rover Defender, mas na verdade, mecanicamente, é derivado de seu arqui-rival: o Jeep Wrangler. Isso mesmo: um Wrangler transgênero que se identifica como um Land Rover Defender 110.

A empresa Legend Motor Co de Salt Lake City, Utah, EUA, acaba de lança-lo com o nome de Signature Series 001. Começa como um chassi de Jeep Wrangler JK, mas vai muito além disso. O motor é agora um Chevrolet V8 LT1 de 6,2 litros aspirado, com 64 mkgf de torque, ligado á transmissão original do Jeep.

Os freios são Wilwood, os amortecedores são Fox de reservatório remoto totalmente ajustáveis. Um tanque de combustível substancial de 85 litros é instalado. Mas o maluco aqui é a carroceria de Land Rover: a Legend Motor Co recriou meticulosamente painéis de carroceria de alumínio revestidos de Kevlar para o Land Rover.

Em realmente maluco e psicodélico mash-up de Defender, Wrangler e Chevrolet. O melhor das 3 marcas num carro só? Difícil até de imaginar, isso. Como você já deve saber, não é barato, porém: começam em US$ 250.000 (R$ 1.202.500). (MAO)

 

Bridgestone volta a fazer sua clássica roda de competição dos anos 1980

Um desenho clássico que vai bem na maioria dos carros, não importando ano ou procedência; mas um que parece perfeito para carros japoneses dos anos 1980. Assim são as famosas rodas Bridgestone Super RAP Evo, há muito descontinuadas.  Mas não tema, caro leitor que sonha com a cena japonesa circa 1992: agora, elas estão de volta.

A Bridgestone originalmente criou este design para carros de rali e competições; o resultado foi uma roda leve e resistente, e com um desenho hoje clássico. Eles estavam inicialmente disponíveis em diâmetros de 13 e 14 polegadas no início dos anos 1980, antes de expandirem para 15 polegadas no final da década.

As novas rodas Super RAP Evos agora têm um design de peça única, em vez da construção original de duas peças. As medidas continuam “antigas”, porém: a medidas disponíveis são somente 15×7 ou 15×7.5, em 4×100 e offset 20, ou 4×114 em offset zero.

Disponíveis a partir de fevereiro de 2024, as rodas custarão nos EUA cerca de US$ 300 cada uma. Não é barato, mas quase obrigatórias para você que é feliz proprietário de um Miata de primeira geração. (MAO)