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Car Culture

O etanol combustível brasileiro é mesmo tão problemático?

Se existe algo fortemente associado à imagem do Brasil internacionalmente, esse algo é o futebol. Nem poderia ser diferente: ganhamos cinco copas e tivemos Leônidas, Pelé, Garrincha, Zico, Romário e os Ronaldos. Os ingleses inventaram, mas os brasileiros melhoraram. Sabe qual outra invenção veio de fora e nós melhoramos muito como o futebol? O carro a álcool. O nacionalismo exagerado da fase ditatorial do regime militar faz muita gente achar que o carro a álcool é invenção brasileira, que o primeiro carro a álcool do mundo é um Dodge 1800 guardado num memorial da aeronáutica em São José dos Campos/SP, ou que o Fiat 147 foi o primeiro carro a álcool produzido em série. Há um certo pioneirismo sim, mas isso tudo é um capítulo de uma história que começou bem antes — ironicamente 147 anos antes. Sim, isso é antes mesmo da invenção do automóvel moderno. Em 1826 um inventor americano chamado Samuel Morey criou um motor de combustão interna sem compressão e o apresentou ao regi