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FlatOut Edição 201: um encontro de Corvettes, a Montana RS e mais!

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FlatOut Clubsport

O ano de 2023 marca o aniversário de 70 anos do Chevrolet Corvette. Uma história repleta de ícones da história do automóvel, uma verdadeira saga de entusiastas fazendo carros esporte dentro de uma corporação gigante, onde coisas assim são irrelevantes financeiramente.

Como comemorar esta efeméride tão importante? O MAO acredita que é conhecendo de perto os mais importantes Corvettes da história. Não, não os mais velozes, os mais raros, os mais potentes ou mais especiais: os mais importantes.

MAO Drives: Corvette vs Corvette

FlatOut Classics

Todo entusiasta sonha em fazer o seu próprio carro, mas é raro quem vai realmente às vias de fato. Ainda mais construir um carro todo mesmo, suspensões e chassi inclusos. Mais raro ainda é um carro feito em casa que funciona direitinho, e é tão bom quanto planejado. Fazer carro, afinal de contas, é mais difícil do que parece.

Mas este é o caso deste carro aqui, construído por uma pessoa, em sua casa, apenas para seu prazer ao volante e mais nada. Uma sensacional réplica de Lotus Super Seven com um motor de Honda Civic VTI, e pesando apenas 660 kg.

O Lotus Seven feito em casa | FlatOut Street

Fórmula 1

Mil e duzentas violações de “track limits” reportadas entre pilotos e comissários. Metade dos pilotos punidos. Mais de 100 voltas desconsideradas por terem sido completadas com violações dos limites de pista.

As regras são as mesmas para todos e obviamente nenhum piloto passa dos limites quando há um muro ou guard-rail os esperando, não é mesmo? Ao mesmo tempo, nenhum piloto é estúpido a ponto de ignorar as regras para ser punido – e punições foram aplicadas em lote neste domingo. Falando só das punições aplicadas depois da prova, estamos falando de DOZE “time penalties”.

O fato é que existem razões técnicas para esse absurdo sem precedentes ter acontecido justamente no GP da Áustria e sua fatídica Curva 10. Ela combina características naturais de traçado e relevo, alterações realizadas em 2016, um novo olhar na regra dos track limits e, quando casadas com características específicas de carga de suspensão dos Fórmula 1 desta nova era do efeito solo, o resultado é uma tendência bem acima da média dos carros se projetarem para além dos ditos “track limits”. Pouca gente se deu conta disso.

Ninguém se deu conta das razões técnicas dos F1 saírem tanto dos limites na curva 10 do GP da Áustria

Se Lance Stroll vencer uma corrida de F1 pela Aston Martin — equipe da qual sua família é acionista majoritária — ele será um dos “pilotos que venceu corridas com seu próprio carro”? Fica a provocação…

O que queremos falar mesmo é que Jack Brabham, Dan Gurney e Bruce McLaren até hoje são os únicos que fizeram isso — e todos têm uma relação direta com Brabham e John Cooper (aquele do Mini Cooper). Como isso aconteceu?

Os três pilotos que venceram na F1 com seus próprios carros

Lançamentos

GR Corolla parte de R$ 417.000 em duas versões – veja todos os detalhes em vídeo!

A Montana RS só existe por um motivo: agradar aos entusiastas? NÃO! Aumentar a zona de atrito com as versões de entrada da Toro – a Endurance de 147 mil e Freedom de 161 mil. Já me antecipo: vendedores, assessores e membros de fã-clubes vão dizer que elas não são rivais, porque a Montana é 23 cm mais curta, o entre-eixos é 19 cm menor (2,80 m contra 2,99 m) e é 4,7 cm mais estreita.

Mas a prática mostra um cenário diferente: além da capacidade de caçamba ser próxima e do espaço traseiro ser um empate técnico, o market share da Toro na categoria de picapes compactas-médias é de 51,6%, mas se descartarmos as versões diesel, a Fiat possui 32,6% enquanto a Montana, em quatro meses de mercado, já abocanhou 36,6%! Ou seja, no comparativo flex versus flex, quem tem a liderança é a Montana.

Análise Montana RS: criada para incomodar (ainda mais) a Fiat Toro T270 flex

Brasilia 50 anos

A Brasilia do Ingo Hoffmann pode ser a mais famosa do automobilismo, mas esta aqui, com as cores do Brasil, foi muito mais longe. Ela saiu do Rio Grande do Sul, foi ao Reino Unido, cruzou o deserto do Saara, subiu os Alpes e voltou para contar a história.

A Brasilia de rali que atravessou o Saara e a Europa – e voltou para contar a história

Há muitos carros que se tornaram lendas do automobilismo correndo apenas uma temporada, mas… nenhum deles era uma Brasilia. Isso só foi possível, claro, pois esta não era uma Brasilia comum, e sim uma Brasilia pilotada por ninguém menos que Ingo Hoffmann na campanha de seu segundo título da Divisão 3, em 1974. Nesta matéria, contamos a breve história do carro, que foi comprado logo depois do lançamento da Brasilia há 50 anos, e só precisou de uma temporada para fazer história nas mãos de Ingo e seu preparador Giba.

A breve história da lendária Brasilia de Ingo Hoffman

Car Culture

Sim: um Palio em Nürburgring. Mais um brasileiro achado meio perdido por lá. É claro que o FlatOut não resistiu e procurou o responsável pelo feito para descobrir a história, e agora a gente compartilha com vocês!

Um Palio em Nürburgring? Falamos com o dono do carro – veja a história!

 

Todo mundo sabe usar câmbio manual, certo? Nos EUA, os entusiastas até se diferenciam por saber usar um câmbio manual na terra dos câmbios automáticos.

Mas… será que você sabe usar todo tipo de câmbio manual? Sim, porque há o câmbio em H, mais comum, e aquele da coluna, também conhecido por alguns entusiastas dos clássicos. E os outros tipos mais excêntricos — como esse da foto, que não tem pedal de embreagem e ainda ativa o motor de partida? Você conhece? Saberia usar?

Os diferentes tipos de câmbio manual – você sabe usar?

O que define um automóvel? Quatro rodas, e um motor para impulsioná-lo, e assim fazer dele auto-propelido, um auto-móvel. Isso diria qualquer pessoa normal, mas a gente tem que ir um pouco além. Um automóvel sim, tem um motor e rodas, mas o número delas pode variar mais do que imaginamos.

Conheça hoje no FlatOut o estranho mundo além das quatro rodas. Seis rodas, oito rodas, e mais. Mas também duas rodas. É possível um automóvel com duas rodas? Claro que sim.

Duas, seis e oito: o estranho mundo além das quatro rodas

“Dois carros, dois criadores e duas filosofias de construção que não podiam ser mais diferentes. Em comum, o baixo peso, e o espírito iconoclasta de seus criadores, ambos em breve mudando o automóvel para sempre: Issigonis nas ruas com o Mini, e Cooper com seus carros de corrida de motor central-traseiro. Olhe para as ruas hoje: a vasta maioria é de motor transversal e tração dianteira. Olhe para as pistas: o esquema de Cooper reina.”

Sim, uma corrida. Foi como Alec issigonis conheceu John Cooper: um vencendo o outro em uma corrida, cada um deles em um carro que projetou e construiu sozinho. Desta corrida surgiu uma amizade entre duas pessoas profundamente diferentes, mas com interesses comuns; dela nasceu o Mini-Cooper também, claro.

Quando o Mini conheceu John Cooper

Sabe qual é o Fusca mais rápido do mundo? Não, não eram os Fuscas da Telesp com escada no teto. É o “Black Widow”, um Fusca com dois motores a jato que chegou a quase 300 km/h há 60 anos! Você precisa conhecer as loucuras dos caras que fizeram ele, e como ele foi feito.

Black Widow, o Fusca mais rápido de todos os tempos

Clássicos

Não estava na Ford e nem na Aston Martin, porém; estava entrando em um suntuoso apartamento gigante de frente para o mar no principado de Monte Carlo, bem na curva do mapa onde a Riviera Francesa vira Itália. O mordomo o levava para o escritório, e no caminho, passam por uma magnífica sala de pé direito alto, com frente de vidro, com vista para o porto, e para as ruas onde todo ano se dá o Grande prêmio de Mônaco.

No escritório, Hayes encontra o gentleman inglês que veio visitar; 86 anos de idade, mas ainda bem, e pronto para conversar sobre negócios. O executivo estava ali para pedir a permissão do gentleman para colocar o seu nome no seu novo Aston Martin; sem as iniciais deste senhor muito da estratégia de marketing desenhada pela Ford iria por água abaixo. Uma reunião importante de verdade.”

De onde veio o “DB” dos Aston Martin

“O 0-100 km/h também era impressionante: ao redor dos 5 segundos cravados, suficiente para bater todo Corvette e 911 da época. Hoje isso é normal e não assusta mais; em 1986 era algo que beirava o inacreditável. Ainda mais se contando que se você tivesse um motorista, podia fazer tudo isso fumando um charuto no banco traseiro.”

Em 1986 a AMG era apenas um preparador em um galpão numa cidadezinha alemã. Mas ao montar o V8 do S-class no E-class, e colocar nele o cabeçote DOHC que ela mesma desenvolveu, mudou totalmente o futuro da Mercedes-Benz. E criou uma lenda: o AMG Hammer.

O martelo: a história do AMG Hammer

Cupês esportivos baseados em carros de alta produção costumavam ser comuns, e até relativamente baratos. Mas hoje, são uma espécie praticamente extinta. Parece que foi ontem, mas na verdade, é coisa do passado já bem distante. Nesta semana lembramos dos 45 anos do Honda Prelude, que parou de ser fabricado em 2001. E aproveita para se perguntar: o que faz realmente um carro ser tão agradável ao volante quanto um Prelude?

Os 45 anos do Honda Prelude

A asa traseira e os tubos da gaiola são os únicos elementos que denunciam a verdade por trás do lendário Alfa Romeo 164 Procar: o único V10 feito pela Alfa Romeo em toda a sua história. Como ele está completando 35 anos neste ano, parece uma boa hora para relembrar sua história e seus detalhes.

Os 35 anos do Alfa Romeo 164 V10

Criado para ser um carro de outra marca, o Ferrari 308 GTB ainda assim é o primeiro de uma dinastia; o primeiro Ferrari V8 de motor central-traseiro. Uma história variada e sensacional, que começa em 1956 com uma tragédia familiar, e acaba em nada menos que 30 anos depois.

Ferrari 308 GTB: o início do Ferrari V8


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