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Guia de Compra
Aqui vai uma dica tão esquecida que pode até ser considerada um segredo bem guardado: já viu os preços do Mazda Miata de primeira geração? Estão chegando perto dos R$ 100.000.
Por pouco menos que isso, você encontra o Mercedes-Benz SLK de primeira geração, um roadster mais refinado, mais potente e tão divertido quanto o Miata – e que também saiu com câmbio manual no Brasil.
Se você quer um roadster confiável, elegante e divertido como um Miata, mas não quer esperar um deles aparecer a venda, nem desembolsar R$ 100.000, o SLK R170 é uma boa opção.
E para não entrar numa roubada na hora de comprar, além de a Mercedes ainda fornecer peças para ele, o @leocontesini preparou este guia de compra com tudo o que você precisa saber na hora de escolher o seu.
Guia de Compra: Mercedes-Benz SLK R170 – o que saber antes de comprar?
Clássicos
O Porsche 959 está chegando ao seu 35º aniversário, mas continua atual como no dia em que foi lançado. Prova disso, é que há algo dele em cada Porsche lançado nestes 35 anos — hoje mais do que nunca. Aproveitando o aniversário do 959, o @leocontesini abriu seu acervo de manuais Porsche, reservou algumas fotos e traz uma galeria com absolutamente todos os detalhes dos sistemas revolucionários deste Porsche.
Técnica
Motos são mais sensíveis às variações da geometria do que os carros. Quer um exemplo? Alterar o perfil dos pneus pode mudar drasticamente a estabilidade direcional e a velocidade de reação às mudanças de direção por causa de uma variável chamada raio de rolagem.
Outra mudança comum, mas que piora a moto para o uso diário urbano é o rebaixamento da suspensão, que altera o centro de gravidade e modifica significativamente a forma de contornar as curvas. Nesta matéria, o @leocontesiniexplica como as variáveis da suspensão modificam a ciclística das motos.
O que levar em conta antes de mudar as rodas e pneus de uma moto?
Pensatas
“A maioria dos especialistas concorda que na corrente safra de supercarros, facilmente acima dos 600cv, acaba que o câmbio manual é um anacronismo. Como o carro “come” as marchas rapidamente, trocá-las manualmente é incongruente com a velocidade que todo o resto ocorre. Muito lerdo. Em pistas, ou quando desempenho máximo é desejável, não há dúvida de que o DCT reina. É mais rápido e preciso que qualquer humano, e o maquinário está protegido de falhas; não adianta selecionar marcha errada, que não entra. Mas estranhamente, nunca foi recebido de braços abertos pela totalidade da comunidade entusiasta. Qual o motivo disso?”
Automobilismo
Em 29 de agosto, Wendell Scott teria completado 100 anos. Na noite anterior, seus familiares receberam da Nascar o troféu e o reconhecimento oficial por Scott ter sido o primeiro piloto negro a vencer uma corrida nos ovais. Com quase 60 anos de atraso, mas ainda assim: a justiça foi feita.
Sabe o GP da Europa de 1993, em Donington Park. Aquele da chuva, do Senna, do troféu do Sonic. Não foi só a primeira volta daquela corrida que ficou para a história.
A volta mais rápida da prova também foi um feito inédito, que jamais será repetido. Sabe por quê?
Por que ela foi feita fora do traçado da pista, usando a pit lane.
Na época não havia limite de velocidade na pit lane. E em Donington Park, o trecho é mais curto que o traçado da pista.
Senna entrou nos pits, mas a McLaren não estava pronta. Ele então seguiu em frente e derrubou o tempo de volta em mais de 1,3 segundo, quebrando o recorde da pista e conseguindo a volta mais rápida da corrida.
Kimi Raikkonen deixará a Fórmula 1 ao final desta temporada — a 19º disputada por ele. Kimi é o recordista de grandes prêmios e de quilometragem na Fórmula 1. Ninguém pilotou mais vezes, nem mais tempo que ele um carro de F1.
Kimi também faz parte de uma seleta linhagem de pilotos que nunca deu bola para o status quo e para a fachada corporativa da Fórmula 1. Caras que pilotam muito e nunca se preocuparam em falar o que acham que têm de dizer, ou simplesmente o que estão a fim de dizer. Não foi por acaso que ele usou uma réplica do capacete de James Hunt no GP de Mônaco de 2012.
Um campeão do mundo que é uma fonte inesgotável de memes e dezenas de minutos de momentos engraçados diante das câmeras e nos bastidores. Quantos foram assim?
Isso é o que a Fórmula 1 perde com a aposentadoria de Kimi Raikkonen
História
“A mania começou devagar nos anos 1950: Lancia Aurelia GT. Ferrari 250GT. Maserati 3500 e 5000GT. Mas em seguida se espalhou feito fogo na relva seca no cerrado: Ferrari criou uma 250GT especial de homologação, o GT omologatto, GTO. Pontiac fez um Tempest com o mesmo nome. Do outro lado do mundo, no Japão, o Nissan Skyline GT passava a ser um carro de corrida, o GT-R. Cortina GT. Mustang GT. Alfa Romeo Giulia Sprint GT, que logo vira GT Veloce, o GTV. MGB GT. Lamborghini 350GT. Vauxhall Viva GT. Opel GT. Maverick GT. GTA, GTB, GTC, GTD, GTE… o alfabeto completo até o GTX. A Ford fez um carro de corrida com altura de 40 polegadas e o chamou de GT40. A VW fez seu primeiro Golf esportivo um GT com injeção eletrônica, o Golf GTI. E por aí afora, ad infinitum.”
Quando a molecada começou a comprar Subaru, Mitsubishi, Mazda e Honda nos Estados Unidos, a Dodge tomou a decisão mais lógica e fez seu próprio esportivo japonês: o Neon SRT-4, que era o segundo carro mais veloz da gigante americana. Só perdia para o Viper. Mas por que ele é tão odiado?
Motos
Quanto mais cilindros, melhor? Pode até ser – mas uma boa monocilínidrica com motor grandão pode ser uma moto inesquecível. E bota inesquecível na Suzuki DR750 Big, que tinha nada menos que o maior motor monocilíndrico entre todas as motos na época do lançamento, em 1988. Dois anos depois, o que a Suzuki fez? Deixou o motor ainda maior!
Na biologia, tritão é um anfíbio da família das salamandras, que se diferencia delas por viver parte do ano em terra firme e parte do ano na água, onde se reproduz. Entre as motos, Triton é aquela que junta a leveza de um quadro Norton e a força de um motor Triumph. Se for para existirem motos híbridas, que sejam elas – e as inspiradas por elas.
Triumph + Norton = Triton: o nascimento das motos “híbridas”
Car Culture
A Morgan anuncia que este mês produzirá o último Morgan de 3 rodas. Mas será mesmo? Conheça a história do carro, de onde veio e como apareceu, e porque esse “fim” é na verdade muito provavelmente um novo recomeço.
“Não se sabe de quem resolveu colocar o nome do pacote como o nome do modelo, mas parece algo que foi resolvido pragmaticamente: soava bem, e o objetivo não era sucesso de vendas, apenas homologação para as pistas. Mas um sucesso ele foi. Nós planejamos vender apenas 400 Z/28 em 1968, mas ao invés disso tivemos 7.000 pedidos. Cara, como tem jovens lá fora, e como eles tem dinheiro… Quando eles souberam como Mark Donohue destruiu seus rivais na Trans-am com um Z/28, eles ficaram malucos para ter um. Em 1969, nós planejamos vender 27 mil. Você acredita nisso? Vinte e sete mil!”- Pete Eastes, GM, 1969.
A história de como o Camaro Z/28 iniciou a tradição da GM de colocar o código opcional interno, o “RPO”, como nome da versão do carro.
“Uma máquina complexa em si só, totalmente independente do motor em si, era instalada via coletor de admissão acima do cabeçote, antes das válvulas de admissão, e efetivamente comandava o motor por meio de um cabo encapado, este inventado por um certo obscuro sujeito chamado Bowden. Esse cabo ligava diretamente a borboleta de admissão e o pedal do acelerador. Sim diretamente, via cabo, sem proteção filtro ou camada de segurança preventiva… Esse cabo na verdade acionava uma borboleta; uma válvula rotativa que fechava ou abria a entrada de ar por um venturi calibrado, e aí por meio de furos, válvulas, canetas, dutos, tubos, mangueiras, emulsores, diafragmas, boias, alavancas, molas, giclês, bombas e outros mil componentes estranhos que nem consigo nomear, de alguma forma gasolina era fornecida atomizada, proporcionalmente ao ar que pedimos admitir via o pedal da direita.”